
Photo/Foto: Paula Kupfer
Ao refletir a História e a memória de dois séculos de "independência" nas Américas e suas múltiplas transformações históricas, poderíamos perguntar: o direito à memória e à História são demandas culturais inseparáveis do exercício político? Como se dão as lutas pela definição, transmissão e controle do passado na esfera pública? De que formas os mecanismos e as instituições de poder difundem, legitimam e destacam certas narrativas enquanto desvalorizam, restringem ou invibializam outras?
Mauricio Archila (Colômbia), Marianne Hirsch (E.U.A.), Sandra Lorenzano (México)
Moderadora: Marta Zambrano (Colômbia)
Biografias
Mauricio Archila é PhD em História (CUNY - Stony Brook). Licenciado e filosofía e letras, com especialização em História pela Universidad Javeriana de Bogotá. Mestrado em Economia e Recursos Humanos nessa universidade. Docente no Departamento de História da Universidad Nacional de Colombia desde 1978.
Marianne Hirsch é Professora de inglês e literatura comparada e Diretora do Institute for Research on Women and Gender (Instituto de pesquisas sobre a mulher e o gênero) na Columbia University. Suas publicações recentes inclúem Family Frames: Photography, Narrative, and Postmemory (1997), The Familial Gaze (ed.1999), Time and the Literary (co-ed.2002), a special issue of Signs on "Gender and Cultural Memory" (co-ed. 2002), and Teaching the Representation of the Holocaust (co-ed. 2004).
Sandra Lorenzano é escritora e crítica literária, “argen-mex” por direito e convicção. Doutora em letras (UNAM), é professora da Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM, e exerce o cargo de vice-reitora acadêmica da Universidad del Claustro de Sor Juana.
Marta Zambrano é PhD em Antropologia (University of Illinois) e professora associada do Departamento de Antropologia, coordenadora e co-fundadora do programa de mestrado em Estudos Culturais e integrante da Escola de Gênero da Universidad Nacional de Colombia. Entre suas publicações, encontram-se: Trabajadores, villanos y amantes: encuentros entre indígenas y españoles en la ciudad letrada. Santa Fe de Bogotá 1550-1650 (Icanh, 2008) e vários artigos sobre gênero, multiculturalismo e etnicidade. Co-editora de Memorias hegemónicas, memorias disidentes: El pasado como política de la historia (Icanh, 2000), e atualmente prepara outro volume sobre mestiçagem colonial e contemporânea na América Latina.