Trasnocheo
A série Trasnocheo oferece um espaço para a performance apresentada tarde da noite de artistas emergentes e já conhecidos para apresentarem trabalhos curtos ou em andamento. O estilo cabaré cria uma atmosfera mais descontraída a qual estimula a participação e a experimentação.
O Trasnocheo de 2013 aconteceu no SP Escola de Teatro, no centro de São Paulo, e teve a curadoria de Susana Cook, artista performática argentina que vive em Nova York.
Photo/Foto: Fran Pollitt
Termina assim
O fim do mundo é representado como um cenário aterrorizador, no qual a inevitabilidade da destruição supera o inevitável do renascimento. Esta obra em processo lida com a importância de criar um futuro que nós queremos ver. Dois membros do grupo, Frantz Jerome e Aisha Jordan, apresentam um trecho sobre brutalidade policial e a sociedade que a alimenta.
Biografia
2050 Legacy é uma organização de hip-hop, de teatro de justiça social e de desenvolvimento de artistas pela mudança social. Através da análise acadêmica e de conexões pessoais com questões sociais e globais, e usando as artes culturais do hip-hop, da palavra falada, da dança e da música, este grupo de performance explora o legado por um futuro de igualdade.
2050 Legacy
Photo/Foto: Julio Pantoja
Marshmallows torrados
Uma exploração da identidade racial mista através da palavra falada, de vídeos e entrevistas. Simultaneamente engraçado e profundo, este trabalho-em-processo lida com questões de cor, etnicidade, ancestralidade e pertencimento.
Biografia
Anoushka Ratnarajah, mulher queer biracial, artivista, escritora e performer. Tem mestrado em Política e Arte pela NYU e fez parte do Programa de Artistas Emergentes do Instituto Hemisférico. Atualmente, ela está trabalhando em “Capital, Alice!”, uma versão musical anti-capitalista de Alice no País das Maravilhas com Lucid Dream Productions em Vancouver, no Canadá.
Anoushka Ratnarajah
Photo/Foto: Alexei Taylor
Performance em spanglish
O que significa ser “americano” quando você só conhece uma América? O que significa tentar lidar com o privilégio quando você foi criado para considerar tudo o que você tem normal? E como can una gringa que sabe que tudo is muy malo tentar make el mundo um better place?
Biografia
Ariel “Speedwagon” Federow é escritora/performer/clown/ganhadora de concurso de miss/professora itinerante e fã de apresentações de slides, cujo trabalho já foi apresentado na cena underground queer de Nova York, Seattle, San Francisco, Toronto, Montreal, Boston, etc. Artista Emergente Afiliada do Instituto Hemisférico 2012; dapperQ do ano 2011; Miss Jew-S-A 2006.
Ariel Speedwagon
Photo/Foto: Fran PoLLITT
Biografia
Arthur Aviles nasceu em Queens e cresceu em Long Island e no Bronx. Ele recebeu um bacharelado em Teatro/Dança do BARD College, foi membro da Companhia de Dança Bill T. Jones/Arnie Zane de 1987 a 1995 e recebeu um New York Dance and Performance Award (Bessie) em 1989. Ele fundou a sua companhia de dança, a Arthur Aviles Typical Theatre, em 1996. Em 1998, ele inaugurou, juntamente com Charles Rice-Gonzalez, um novo espaço para performances na região sul do Bronx, chamado BAAD! – The Bronx Academy of Arts and Dance.
Arthur Aviles
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Museu Migratório
Venha explorar o “Museu Migratório”, uma performanceinstalação interativa e contínua. Visite a Galeria de Objetos Perdidos, participe do Experimento da Verdade dando um depoimento para um dispositivo policial arcaico, e experimente técnicas de adivinhação neo précolombianas.
Biografia
A prática artística de Beatrice Glow emprega metodologias antropológicas para criar uma arte social que mapeia e visualiza histórias pouco conhecidas de diáspora, migração e marginalização. O seu projeto recente, Aquarium from Austronesia (2012), foi uma instalação site-responsive em um barco a vapor explorando 5000 anos de interconexão humana transpacífica. Beatrice é Emerging Artist Fellow do Instituto Hemisférico.
Beatrice Glow
Photo/Foto: Julio Pantoja
Diário: Bel Borba Aquí São Paulo
Uma obra de arte efêmera criada a cada dia em diferentes locais da cidade de São Paulo durante o Encuentro, usando apenas materiais reciclados e encontrados nas ruas da cidade. Inspirado pelas pessoas e pela paisagem urbana, este projeto de uma semana será documentado usando vídeo e fotografia para criar clipes compartilhados diariamente no website DIÁRIO e exibidos no Trasnocheo. No final da semana, uma compilação será apresentada no encerramento do evento.
Biografias
Bel Borba, conhecido como “O Picasso do povo”, tem espalhado a sua arte pela paisagem urbana de 500 anos durante os últimos trinta e cinco. Em 2012, participou do Crossing the Line Festival de Nova York, patrocinado pelo French Institute/Alliance Française e pelo Instituto Hemisférico, para o qual cirou Diário — em colaboração com Burt Sun e André Costantini.
Burt Sun começou sua carreira como artista multimídia, trabalhando com publicidade, design gráfico, design de produção para teatro e televisão, fotografia e cinema. Sun desenvolveu vários projetos de mídia originais combinando ideias criativas com estratégias de marketing, demonstrando sua capacidade de cruzar as fronteiras entre o comercial e as belas artes.
Multi-instrumentista dedicado à arte, música, escrita, literatura, fotografia e cinema, Andre Costantini colaborou com Burt Sun em vários projetos de livros e projetos de documentários desde de que se conheceram em 1996. Naquele mesmo ano, Costantini cofundou Godleaf e Big Daddy, uma dupla de performance para a qual ele escreve, canta e toca o acordeão.
Bel Borba, Burt Sun, André Costantini & Guil Macedo
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Mariposa
Este é um projeto de performance dedicado à exploração da metáfora da borboleta (particularmente da borboleta monarca), não somente como um símbolo da migração ilegal latina, mas também dos corpos queer, como em ‘mariposas’. Utilizando carimbos corporais, o movimento rebelde, a arte-ação, os recursos de vídeo e de som e a instalação de objetos, eu passo por dentro e através dessa metáfora de um espaço trans: transgênero, transespiritual e transnacional, dentre outras coisas.
Biografia
Brittany Chávez é uma artista performática, mobilizadora e experimentadora em mídia mista do gênero queer, domiciliada nos Estados Unidos. Ela tem um enfoque transnacional, que utiliza o próprio corpo como matéria prima, juntamente com ambientes de som e vídeo e arte-ação. A prática solo de Brittany cria peças de imersão e de local específico que questionam e contestam problemas envolvendo a migração ilegal, a identidade latina queer, a transidentidade, a pertença/os pertences não-normativa(os), as travessias de fronteiras de múltiplas vertentes, as práticas performáticas descoloniais, a política corporal e o indigenismo. Ela é também uma Associada Artística da La Pocha Nostra.
Brittany Chávez
Photo/Foto: alexei taylor
O mesmo colombiano: Um tête-à-tête para dos
É assim que meu país parece ser de fora. Agora eu quero que você o veja de dentro. Porque é assim que você vai realmente saber quem somos, como agimos, e com o que sonhamos. Porque se tem uma coisa que nós colombianos somos, é sonhadores.
Biografias
Carlos Monroy. 28 anos. 67 Kg. 1,70 cm. No negocio da arte. Amigável. Mentiroso. Trapaceiro. Chato. Interesseiro. Achado. Canastrão. Cara de Pau. Sem vergonha. Picareta. Safado. Espertinho. Folgado. Oportunista. Stripper frustrado. Basicamente um artista. Ele é ele e os outros.
Benjamin Lundberg é artista de “teatro” em recuperação radicado em Nova York. Nascido Juan Carlos Torres Sanchez em Bogotá, Colômbia, à noite ele vira J.C. Torres: escritor de contos e automitologias.
Carlos Monroy & Benjamin Lundberg
Photo/Foto: marlène Ramírez cancio
Carmelita Tropicana
Biografia
Alina Troyano (Carmelita Tropicana) é perfomer, dramaturga e atriz nascida em Cuba cujo trabalho foi apresentado internacionalmente, desde o Museo del Barrio em Nova York até o Hebbel am Ulfer em Berlin. O seu livro, I, Carmelita Tropicana: Performing Between Cultures inclui peças, monólogos, trabalhos de performance e contos.
Carmelita Tropicana
Charles Rice González: Chulito
Photo/Foto: julio Pantoja
Jerusalém no meu coração
Queridinhos da cena cult dos cabarés de Montreal, CIRQUE CHÉTIF aterrisa no Trasnocheo para bombar a festa com sua peculiar e característica folia mágica, energética e inquietante. Jerusalém no meu coração joga com uma overdose de elementos culturais que levam o público ao transe, uma fusão de elementos psicodélicos da cultura árabe com sons e imagens eletrônicos modernos.
Biografia
Cirque Chétif: Gigi L’Amour & Pipi Douler criam peças de cabaré político transmídia que conjuram fantasmas saídos das abóbadas da cultura popular gótica e de filme noir. Explayboy internacional. Cantor de saguão de aeroportos. Bebedor de vodka. Guizo La Nuit seduz com sua mescla subversiva de poesia multilíngue eletropop.
Cirque Chétif – Gigi L'Amour e Pipi Douleur: Guizo La Nuit
CLIP
Trabalho focado na dimensão cênica do DJ, essa figura encarregada de “dirigir” a festa, no sentido ambiental, mental, espiritual e interativo. Este trabalho se centra na performance da festa e na busca de outras formas, a partir daquela comunhão ritualística implícita na ideia de festa.
Biografia
Claudia Algara é DJ e artista e trabalha com várias mídias, principalmente poesia, performance, som e artes visuais. Desde 2003 ela trabalha com pesquisa e produção de performance arte em Tijuana, de maneira independente e em colaboração com diferentes instituições, como a Facultad de Artes de la Universidad Autónoma de Baja California.
Claudia Algara
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Em um dia queer você pode ver para sempre
Dan Fishback vai cantar músicas de sua última década na cena de performance arte antifolk e queer de Nova York, incluindo canções do seu musical “The Material World”, considerado “o melhor musical downtown dos últimos anos” pela revista Time Out NY.
Biografia
Dan Fishback trabalha como escritor e performer em Nova York desde 2003. O seu novo musical pop, The Material World foi comissionado por Dixon Place para ser produzido em 2012. Como compositor, Fishback desenvolveu uma carreira musical na cena antifolk do East Village. Ele é artista em residência 2012 do Instituto Hemisférico.
Dan Fishback
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Biografias
Frantz Jerome é um letrista e poeta com vasta experiência em educação artística e em desenvolvimento de oficinas e programas de arte. Ele atuou como conselheiro-chefe do projeto 2050’s Summer Retreats. Ele tem trabalhado com jovens por mais de dez anos e tem praticado a sua arte como MC e poeta com o grupo The Peace Poets. Frantz estuda redação na The New School University, na Cidade de Nova Iorque. Ele aspira criar oportunidades adequadas à juventude nas artes, ao tempo em que pratica as suas artes, como um habilidoso wordsmith.
Tommy Shepherd, também conhecido como Emcee Soulati, é um veterano do cenário criativo da ‘Bay Area’ e um membro central do coletivo de música hip-hop e de teatro Felonious. Shepherd colaborou com Marc Bamuthi Joseph nas obras ‘the break/s’ e ‘Scourge’.
Frantz Jerome & Tommy Shepherd
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Boneca vodu ou e se o Haiti fosse uma mulher: On ti travay sou 21 pwen ou uma alter(ada) nativa em algo diferente de ficção
Uma meditação vanguardista sobre coerção e consentimento inspirado em Gédé – espírito vodu haitiano da vida e morte – que tece momentos na história geopolítica do Haiti com reações à minha maneira de recontar essa história.
Biografia
Gina Ulysse se formou em antropologia cultural, e é também poeta/performer e artista multimídia. Ela usa a palavra falada para explorar e expandir as zonas fronteiriças imprecisas entre a etnografia e a performance. Ulysse tece história, estatísticas, narrativas pessoais e teoria com cantos vodu para falar de temas de (in) justiça social, identidades interseccionais, espiritualidade e a desumanização dos haitianos e de outros corpos marcados.
Gina Athena Ulysse
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Besame
Inspirado pela antiga balada latino-americana “Bésame Mucho”, o artista interdisciplinar Hector Canonge cria uma íntima experiência orgíaca Queer, que conta com a participação da audiência, uma vez que os espectadores são convidados a submeter-se aos seus sussurros apaixonados, aos seus beijos ardentes e às suas demonstrações de afeto “gender-bending.” Bésame Mucho é uma canção popular dos anos 40, composta pelo autor mexicano Consuelo Velásquez. Canonge apropria-se da balada popular e a transforma, a fim de explorar o desejo Queer. Com movimentos lentos, entonações musicais e ações inesperadas, Canonge seduz a audiência e a conduz a um grand finale surpreendente.
Biography
Hector Canonge é um artista interdisciplinar cujo trabalho incorpora o uso de tecnologias de mídia, ambientes físicos, narrativas cinemáticas e performativas. Ele explora e trata de questões relacionadas à construção de identidade, gênero e a política de migração. É organizador do festival de performance arte ITINERANT .
Hector Canonge
Photo/Foto: alexei taylor
Forsenga
Forsenga é uma instalação interdisciplinar de performance e arte, respondendo aos trabalhos de escultura da artista multidisciplinar Senga Nengudi, muitas vezes chamados de a “série da meia-calça” R.S.V.P. Assim como a prática de Nengudi – que cria um comentário sobre o corpo feminino através de materiais domésticos – Forsenga explora o apagamento da forma feminina e as aspirações a imagens de perfeição nunca alcançadas.
Biografia
Katrina de Wees é uma artista interdisciplinar, escritora, educadora e curadora especializada em arte contemporânea. Atualmente trabalha no setor de educação do The Studio Museum in Harlem, e é curatorial fellow do Danspace Project. Ela se formou no Hampshire College em 2010, com ênfase em Artes Performativas Negras como Libertação.
Katrina de Wees
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Cartas de amor a Occupy
Autoetnografia que mapeia as dificuldades gerais da artista/mulher/corpo político em engolir toda a hipocrisia e manipulação nos nossos movimentos. Através da sua incrível história de amor com o ativismo surgem as fantasias selvagens da artista acerca de possibilidades coletivas misturadas com a violência.
Biografia
Koby Rogers Hall passou o último ano em Montreal acampando no distrito financeiro do centro da cidade, ocupando galerias de arte e convertendo-as em experimentos de democracia direta, participando de círculos de tricô em universidades para denunciar relacões produtivistas, e batendo potes e panelas com milhares de vizinhos cujos nomes ela ainda não conhece.
Koby Rogers Hall
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Economúsica: Mantendo a conta
Performance ao vivo em que dados econômicos das nossas vidas cotidianas e da atual crise global são convertidos em música neodadaísta absurda. Economúsica é um evento de humor negro e de participação intensa do público que toma nota, e transforma em notas, a queda dos salários, a ascensão do nível do mar e outros indicadores de nosso sofrimento e sucesso.
Biografia
L. M. Bogad escreve, faz performance e trama estratégias com artistas perniciosos como Agit-Pop, Yes Men e La Pocha Nostra. É cofundador do Clandistine Insurgent Rebel Clown Army. Suas performances tratam de temas como a revolução egípcia, as revoltas do Haymarket Square, as atividades do COINTELPRO do FBI, o golpe de Pinochet no Chile e o caos do clima global.
L.M. Bogad: Economúsica: Mantendo a conta
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Opções para som surround
Esta performance é uma peça interativa que consiste em múltiplas chamadas e respostas e a criação de paisagens sonoras linguísticas. Eu pedirei a vocês, como público, que respondam a mim, como performer, usando vários volumes, palavras e sons. Na raiz deste exercício coletivo existem perguntas em relação a quem tem o direito de fazer barulho em público em uma realidade constantemente silenciadora dos úmidos sonhos capitalistas
Biografia
Lily Mengesha é ex-aluna do Emerge 2011 e fez dessa comunidade sua família. Atualmente ela é doutoranda em Artes do Teatro e Estudos da Performance na Brown University, principalmente para escrever e ensinar sobre artistas da performance como criadores de mundos alternativos.
Lily Mengesha
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Leitura de Guru 3
Leituras de Guru é uma série de performances iniciada em 2010 no ENAP (Encontro de Antropologia e Performance) realizado na USP, São Paulo. Tendo como base uma sequência autobiográfica e auto-irônica, são tecidas relações insólitas que passam pelo terreno da descomunicação total.
Biografia
Lúcio Agra se formou em Letras na UFRJ e concluiu seu mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP, onde até hoje trabalha como professor adjunto do Departamento de Linguagens do Corpo. Lidera, juntamente com Naira Ciotti, o Grupo de Estudos da Performance da Graduação em Comunicação das Artes do Corpo.
Lúcio Agra
Photo/Foto: FRAN POLLITT
Reivax X. em: Uma comédia cotidiana de amor muda em 5 partes
Imagine um homem sensível. Um romântico. Maduro. Solteiro. Casa própria. Busca lugar ideal para alguém ser feliz ao seu lado... Ele é tudo que você não imaginou e mais...
Biografia
Magno Assis é artista performático, intervencionista, tem formação em Artes Cênicas e especialização em Gestão de Políticas Públicas de Cultura na Universidade de Brasília, lugar onde atua como gestor cultural. Em suas intervenções utiliza-se da linguagem da performance com humor, desde a ironia, passeando pelo grotesco e a sátira.
Magno Assis
Photo/Foto: Alexei Taylor
Sujeto Transnacional
Sujeito Transnacional é uma performance-palestra de 20 minutos em que se cria um híbrido entre a experiência, a autoreflexão e a teorização das formas em que sujeitos transnacionais navegam o mundo complexo em que vivemos..
Biografia
Marcela Fuentes (marshagall) é artista e pesquisadora argentina especializada em performance. Atualmente ela mora entre as cidades de Chicago, Los Angeles e Buenos Aires, onde ela ensina, escreve e apresenta performances em temas tais como transnacionalismo, novas formas de engajamento político e respostas artísticas à crise.
Marcela Fuentes
Photo/Foto: FRAN POLLITT
O apocalipse já aconteceu aqui
Uma exploração poética do imaginário apocalíptico, usando a viagem no tempo e espaço, a viagem entre dimensões e realidades, como um um olhar sobre as formas em que as pessoas queer e trans “de cor”, latinxs e pochxs, já estão criando realidades novas. Letras e movimento de Micha Cárdenas e som de Bobby Bray.Biografia
Micha Cárdenas é uma artista/acadêmica que trabalha com a prática social, eletrônicos vestíveis e análise interseccional. Ela é doutoranda em Artes e Práticas da Mídia na University of Southern California e membra do Electronic Disturbance Theater 2.0. O seu livro The Transreal: Political Aesthetics of Crossing Realities foi publicado em 2012.
Micha Cárdenas & Bobby Bray
Photo/Foto: FRAN POLLITT
La Fulminante
Recria ao vivo materiais audiovisuais, jogando com uma linguagem endemoniada, corporal sexual e conteúdos emancipatórios. Tocando em temas relacionados à globalização, à luta antiimperialista e contra o modelo de relações de poder imposto pelo machismo tão arraigado na América Latina.
Biografia
Nadia Granados, La Fulminante, é uma artista colombiana interessada nas artes do espaço, do movimento e do corpo, como o vídeo, a pornografia, a mágica, a instalação e a performance. A sua obra se caracteriza pela resignificação de conteúdos extraídos das mídias de massa, misturados a temas relacionados à luta antiglobalização.
Nadia Granados/La Fulminante
Photo/Foto: julio pantoja
Biography
Radwan Ghazi Moumneh, de nacionalidade libanesa, passou grande parte da sua vida adulta em Quebec e tem sido uma figura quase permanente na comunidade de música independente de Montreal – desde os seus primeiros dias, em várias bandas punk notáveis dos anos 90, até as suas incansáveis atividades ao longo da última década como engenheiro de som, produtor e co-proprietário do estudo de gravação Hotel2Tango, em Montreal. Moumneh também atua no cenário da música experimental em Beirute, onde ele passa alguns meses a cada ano. O JIMH consiste atualmente de um trio básico com o músico e produtor francês Jérémie Regnier e com a artista plástica e cineasta Malena Szlam Salazar, co-criadora do primeiro álbum do JIMH, Mo7it Al-Mo7it, lançado no Constellation em março de 2013, como resultado dos dois anos de colaboração com Moumneh.
Radwan Moumneh
Photo/Foto: Julio Pantoja
Brazilian Day: Deconstruindo imaginários
Performance de intensificação dos discursos culturais massivos até chegar à paródia dos imaginários que homogeneízam o campo sociocultural. Especificamente, focando em dois personagens típicos do brasileiro: Alzira, a carnavalesca “gostosa” e o jogador ídolo de todas as crianças pobres.
Biografias
Marcos Alexandre, ator do Grupo Mayombe desde sua fundação em 1995, professor da UFMG e investigador teatral dentro das áreas de performance, rituais afro-brasileiros, teatro latino-americano e teatro negro.
Roberson de Sousa Nunes, doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011). Atua principalmente nas áreas de teatro, dança, performance, teoria literária e teatral.
Roberson Nunes & Marcos Alexandre
Photo/Foto: Marlène Ramírez cancio
Biografia
Urayoán Noel recita poemas e textos sonoros multilíngues com o acompanhamento de diversos aplicativos para smartphones. O encontro com a tecnologia global produz um sujeito fora de estado, marcado por um humor desconcertante.
Tomás Urayoan Noel
Photo/Foto: Alexei Taylor
Apostasia
Biografia
Víctor Hugo Robles é um jornalista, ativista homossexual, performer de rua e apóstota conhecido como “El Che de los Gays”. O seu trabalho é o tema do documentário “El Che de los Gays”, vencedor do prêmio júri popular no Festival Internacional de Cinema Gay/ Lésbico/Trans de Bilbao 2005. Em 2010 iniciou uma campanha pela apostasia, renunciando publicamente o seu batismo católico e transformando-se assim no primeiro apóstata legalmente reconhecido na história do Chile.