Performances

CatoptROMANTICS

Os CatoptROMANTICS convidam 12 pessoas a reunir-se ao redor de uma mesa. Como Gigi L’Amour e Pipi Douleur, alter egos de 2boys.tv, nossos anfitriões convocam a presença do “outro” à mesa, um encontro íntimo onde podemos contemplar coletivamente como acabamos juntos neste momento e questionar quem poderia estar faltando ou excluído da nossa reunião.

Biografia

Stephen Lawson e Aaron Pollard são 2boys.tv, um dueto de arte transdisciplinar de Montreal, Canadá.

2boys.tv: CatoptROMANTICS

Regalo

Regalo é uma performance sobre presentes. No lugar da cabeça, uma gaiola. No lugar de pássaros, origamis. No lugar do aprisionamento, uma oferta de um presente. Continuidade pela rua, entregando tsurus para pessoas, nossa cabeça servia de moradia para esses pássaros coloridos. Uma ação concluída quando todos estão livres. Inclusive eu.

Biografia

Formada em Comunicação e baseada em Brasília, Alexandra Martins Costa é especialista em Dança e Artes Visuais e mestre em Estudos de Gênero e Feminismo. Integrou o Corpos Informáticos e o coletivo Tete a Teta. Trabalha com edição de vídeo desde 2010, com performance desde 2011 e palhaçaria desde 2016. Atualmente, faz parte do coletivo Fora da Casinha e da Rede de Palhaçaria Feminina.

Alexandra Martins Costa: Regalo

Memória sonora III

A peça apresenta o som como linguagem de vibração e consciência, gerada pelo corpo de artistas performáticos selecionado através de uma convocatória multidisciplinar, criando um tecido sonoro conjuntivo, um jamming de reciprocidade que nos conecta com a nossa memória emotiva e nos transporta através do tempo e do espaço.

Biografia

Alexia Miranda é uma artista multidisciplinar de El Salvador cuja obra explora os limites das relações humanas. Trabalha com comunidades vulneráveis em projetos de arte-terapia e com jovens universitários. Sua obra já foi exposta na América Central, do Norte e do Sul, Europa e Caribe. Foi convidada para a 13ª Bienal de Havana de 2019, "La construcción de lo posible" (A Construção do Possível).

Alexia Miranda: Memória sonora III

OUFF

Capitalismo tardio, cultura juvenil, privilégio branco, nossa! OUFF é uma onomatopeia, o mais pesado dos suspiros. Uma desconstrução do privilégio branco em todas as suas feias matizes. É o não-branco da brancura, o vinho rosé de uma dama rica, o triste e doentio bege de um curativo sujo, um falso bronzeado, irritado e caído.

Biografia

Alexis O’Hara já fez turnês internacionais com suas performances de ruído falado e instalações sonoras que fomentam a colaboração musical espontânea entre estranhos. Ela já lançou quatro discos e tantos balões de hélio que o seu vestido ficou preso num lustre. Alexis e seu alter ego drag king, Guizo LaNuit, são pilares no cenário de cabaré de Montreal.

Alexis O’Hara: OUFF

Luz tênue

O poema traz imagens de luz e sombra na vida e na natureza humanas. Seu tema é empatia entre os seres humanos apesar de suas diferenças. A obra evoca relações intergeracionais dos sãos e dos nem tanto. Uma mulher mais velha dança, uma cantora e uma criança. Nós escutamos. Uma conversa entre os movimentos, a criança brincando e as palavras cantadas.

Biografia

Anadel Lynton nasceu nos EUA, numa família pacifista Quaker. Cresceu em tempos de guerra e segregação, desejando mudança e expressar-se. Emigrou para o México, onde encontrou almas que pensam como ela. Estudou na ENAH. É cofundadora do Independent Ballet e do National Dance Research Center, onde ainda trabalha com os projetos Dancing in Community.

Anadel Lynton: Luz tênue

PRODUTO DO MÉXICO

Uma viagem pela história do México a partir do ponto de vista de Astrid: humorístico, irreverente, mas também documentado. Carregada por escravos, nos conduz desde a antiga Tenochtitlán, México, até a época atual, fazendo justiça a essas mulheres anônimas e esquecidas pela história, usando o riso como uma arma poderosa de otimismo.

Biografia

Astrid Hadad é atriz, diretora e cantora, tem desenvolvido o seu próprio estilo de cabaré, o qual denomina “Heavy Nopal”. Interpreta o repertório popular, agregando textos e canções que compõe e atua e sobre os quais emprega efeitos visuais através do vestuário (que muda até 13 vezes durante os shows), criado por ela mesma. Já apresentou seus espetáculos em todos os continentes.

Astrid Hadad: PRODUTO DO MÉXICO

Bendiciones

Bendiciones é uma paródia das bênçãos digitais enviadas por seres queridos na América Latina através do WhatsApp. Enviadias diariamente ao longo da semana do Encuentro, as oito bênçãos intervêm com as mensagens tradicionalmente católicas com um humor que nos convida a uma política mais radical, intimando os destinatários a refletir sobre as forças opressivas que eles querem confrontar e transformar.

Inscreva-se aqui para receber suas Bênçãos: http://bit.do/Bendiciones

Biografia

Benjamin Lundberg Torres Sánchez é um artista e educador domiciliado em Nova Iorque e Providence. O seu trabalho enfoca como a performance e o objeto podem atrair públicos transitórios para transformar o testemunho individual em ação coletiva. Lundberg Torres Sánchez é o fundador e co-curador da série de exposições Se Aculilló?.

Benjamin Lundberg Torres Sánchez: Bendiciones

Empatia 5.1 / Ritual tecnoxamânico para local específico

Ritual entendido como oferenda, gesto, banquete, convenção, ágape, meditação autoalusiva, gestualidade, coreografia cósmica, abraço coral, forma de agradecimento e elo entre em cima e embaixo, dentro e fora. Nos tornamos um e nos conectamos aos espaços que nos rodeiam.

Vídeo fornecido pelxs artistxs.

Biography

Bioescénica é uma companhia transdisciplinar que cria, desenvolve e produz propostas que combinam as artes, a ciência e a tecnologia para o palco, com sede na Cidade do México e em Buenos Aires. Suas obras são transdisciplinares e híbridas, fundindo artes vivas, corporais, visuais e teatrais, geralmente em forma de instalação de local específico e/ou interativa.

Bioscénica: Empatia 5.1 / Ritual tecnoxamânico para local específico

“Cara de Niño”

Através de aplicativos populares como Tinder e Grindr, homens jovens e de baixa estatura são convidados a um espaço público para criar uma coreografia para a música Cara de Niño, de Jerry Rivera.

Biografia

Nascido em Callao, Peru, Bryan Rodriguez Cambana gera narrativas surreais através da linguagem performativa do trauma geracional, migração, negritude e indigeneidade - tudo em relação ao seu corpo. Rodriguez também é beneficiárix do More Art’s Public Art Grant em 2018-19.

Bryan Rodriguez Cambana: “Cara de Niño”

Reconhecimento

No México, a história e as lutas da população afrodescendente têm sido ignoradas e apagadas da história oficial. Esta obra refere-se à falta de reconhecimento por parte do governo da população negra no México. População esta que, em sua maioria, tem vivido ilhada na região da Costa Pacífica de Oaxaca desde que seus ancestrais foram trazidos como escravos da África no século XVI.

Biografia

Carlos Martiel (1989, Havana, Cuba) vive e trabalha em Nova Iorque e Havana. Se formou em 2009 pela Escuela Nacional de Bellas Artes San Alejandro em Havana. Entre 2008 e 2010, estudou na Cátedra Arte de Conducta, dirigida pela artista Tania Bruguera. O trabalho de Martiel já foi incluído na 14a Bienal de Sharjah, EAU; na 14a Bienal de Cuenca, Equador; na 57a Bienal de Veneza, Itália; na Bienal de Casablanca, Marrocos; na Bienal La Otra, Colômbia; na Bienal de Liverpool, Reino Unido; na Bienal de Pontevedra, Espanha; e na Bienal de Havana, Cuba.

Carlos Martiel: Reconhecimento

La Prietty Guoman

O México tem uma das maiores taxas de mortes por ódio na comunidade LGBT. Eu queria criar uma voz singular que pudesse falar por todas as vozes que foram silenciadas. A “Prietty Guoman” não é apenas um corpo. Ela é muitos corpos. Trans, indígena, pobre, trabalhadorx do sexo, artista, todxs aquelxs que estão do lado de fora, invisíveis, inaudíveis.

Biograpfia

César Enríquez é ator, dramaturgo e diretor. Atualmente, é residente do Art Playwright Exchange 2019 no Lark Institute, Nova Iorque. Ele também foi o ator principal do musical El Rey Leon, sob a direção de Julie Taymor, no México.

César Enríquez: La Prietty Guoman

Água para um desafio, ou Don't you forget about me: um ritual de liberação nacional

Se congelará o fogo como ritual simbólico de liberação mundial. Consiste na apresentação e degustação de várias esculturas com formas de armas de fogo feitas à base de água congelada de diferentes sabores. Uma vez derretidas (“POSTREriormente”) o suco será bebido pelos espectadores comensais.

Biografia

César Martínez é artista “indisciplinar” mexicano, o seu trabalho como artista tem transitado por diferentes contribuições conceituais e suportes técnicos, desde a dinamite até a gelatina. Suas obras têm sido explodidas e comidas; são nutrientes simbólicos e enzimas criativas nos corpos dos que degustam o seu trabalho. O mesmo tem ocorrido ao redor do mundo.

César Martínez: Água para um desafio, ou Don't you forget about me: um ritual de liberação nacional

O fraternal beijo socialista

O fraternal beijo socialista é uma ação performativa que chama atenção para os estereótipos associados ao poder, que estão sempre presentes na história da humanidade e sem o protagonismo de mulheres.

Biografia

Deborah Castillo é uma artista multidisciplinar venezuelana que reside na Cidade do México.

Deborah Castillo: O fraternal beijo socialista

Matar o presidente

Matar o presidente explora a interseção entre dança e treinamento militar. Realizado por um guarda-costas profissional e uma bailarina, este “pas de deux” combina improvisação com exercícios e manobras usadas por agentes durante ataques e evacuações de políticos.

Biografia

O trabalho do DETEXT foi exibido em museus e galerias internacionalmente, incluindo o MoMA PS1, em Nova York; Museu de Arte Contemporânea MACBA, Barcelona, Centro de Arte 2 de Maio CA2M, Madri, ARTIUM, Vitória, Espanha e Museu de Design e de Arte Contemporânea MUDAC, Lausanne, Suíça.

DETEXT: Matar o presidente

Videoinstalação do Não alimente os peixes no Brasil.

Não alimente os peixes

A videoinstalação busca ressignificar diferentes espaços urbanos como janelas, portas e chafarizes ao transformá-los em “aquários” onde estranhos peixes realizam as suas danças. Busca assim problematizar o ritmo de nossas vidas ao desequilibrar nossa percepção cotidiana do tempo e do espaço. Quem está preso, afinal?

Biografia

Éden Peretta é artista da dança e professor junto ao programa de pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil. Coordena desde 2012 o coletivo Anticorpos, com o qual desenvolve pesquisas no cruzamento entre dança, teatro e arte videográfica, criando espetáculos e instalações que têm o corpo como elemento central.

Éden Peretta: Não alimente os peixes

Ver, verde, verdade. Engolir história

O poder das palavras, engolir histórias, antropofagia pura. Aqui o artista convida pessoas que passam por sua barraca a se alimentar de sua própria história. Um convite a entender a memória das pessoas, a memória incorporada por todos nós, que somos muitos dentro de um corpo só.

Biografia

Efe Godoy vive y trabaja en Belo Horizonte. Com propostas artísticas que passam pelo design, música e performance, em suas obras muitas vezes vemos animais e plantas em forte simbiose com o humano, além de uma intensa conexão com os aspectos comuns da vida cotidiana, bem como a memória e a passagem do tempo.

Efe Godoy: Ver, verde, verdade. Engolir história

Um melão...!! Teu melão...!!

Um melão...!! Teu melão...!! surge após o restabelecimento das relações entre Cuba e os Estados Unidos. Esta performance questiona a permanente construção de estereótipos, a quebrada e, muitas vezes, falsa noção de autenticidade e a banalidade que esconde a imagem turística, que retrata o arquipélago cubano como incomparável “paraíso” tropical.

Biografia

Nelda Castillo fundou El Ciervo Encantado em Havana em 1996, criando um espaço de laboratório e intercâmbio, onde a descoberta e a criação de interessantes vínculos entre teatro, artes visuais, música, literatura, dança, pesquisa teórica, etc. são estimuladas. Graças a este constante cruzamento de conhecimentos, a obra de El Ciervo Encantado se conecta com diferentes espaços de promoção da arte e da cultura e não se enquadra em qualquer classificação.

El Ciervo Encantado: Um melão...!! Teu melão...!!

SHITGOAL. Foto fornecida pelo artista.

SHITGOAL

SHITGOAL é uma alusão à frase “países de merda”, que o presidente dos EUA, Donald Trump, usou para se referir a países da África, Caribe e América Central, incluindo o Haiti e El Salvador. Serão utilizados uma bola de futebol murcha com a bandeira dos EUA impressa, um vaso sanitário como trave, gramado artificial e áudio.

Biografia

Eliu Almonte (1970, San Francisco, Rep. Dominicana) vive e trabalha em Málaga, Espanha e San Diego, EUA. É artista interdisciplinar e curador do Festival Internacional de Performance Independence, del Encuentro Internacional Chocopop, y de las “Acciones de Otoño”. É também membro fundador da Plataforma Dominicana de Performance (2011).

Eliu Almonte: SHITGOAL

Eu (não) tenho medo de tanta realidade

Umx militante queer de azul e branco (cores do discurso nacionalista da Nicarágua) vai soltar formigas em frente à Embaixada da Nicarágua na Cidade do México. Essa segunda performance completará uma abordagem crítica cochón/queer sobre tipos de insurreição e revolução que estão sendo construídos no processo de libertação da Nicarágua.

Biografia

Elyla Sinvergüenza (Fredman Barahona) é artista da performance e ativista da Nicarágua. Seu trabalho é geralmente formado por vídeo-performances, instalações, arte relacional e oficinas que exploram as linhas entre teatro, performance e ativismo. Elyla usa o travestismo como arma de ação política voltada para a mudança social e a cura coletiva.

Elyla Sinvergüenza: Eu (não) tenho medo de tanta realidade

Ninguém gosta de garotas gordas

Na América Latina, a obesidade é uma fonte de discriminação e violência, especialmente contra as mulheres. Há alguns anos, um governante mexicano disse que “ninguém gosta de meninas gordas”. O discurso causou polêmica, uma vez que esta frase se referia à obesidade e a adolescentes grávidas. A performance é uma resposta a esse discurso.

Biografia

Erika Bülle Hernández (Cidade do México) é doutora em Artes e Design pela UNAM. Ela tem 30 anos de experiência em performance.

Erika Bülle Hernández: Ninguém gosta de garotas gordas

Fabiano Kueva: O EFEITO HUMBOLDT: Despojo. Coleções. Repatriações. A vida geopolítica de objetos e documentos

O Arquivo Alexander von Humboldt é uma investigação artística que, através da performance e da instalação, intervém em vários ambientes institucionais (museus, arquivos, bibliotecas, universidades) para interpelar noções como a autoridade científica/intelectual, a autenticidade artística/patrimonial ou a legitimidade geo-bio-política, fruto das expedições científicas do século XVIII. O EFEITO HUMBOLDT é um diálogo referente às relações entre palavra - corpo - espaço - ritual para a geração de um lugar crítico e de uma linguagem comum.

Apresentação: Fabiano Kueva, Ana Rodríguez, Miruna Achim, Malena Bedoya, César Martínez

*Disponibilidade de apenas 30 pessoas, inscrião prévia: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Biograpfia

Fabiano Kueva é artista e curador com projetos realizados em museus, espaços públicos e contextos comunitários. Kueva participou da Bienal de Havana (Cuba, 2009), da Bienal de Montevideo (Uruguai, 2014) e da Bienal de Veneza (Itália, 2015) e recebeu a bolsa Prince Claus Fund Grant em 2010. Vive e trabalha no Equador.

Fabiano Kueva: O EFEITO HUMBOLDT: Despojo. Coleções. Repatriações. A vida geopolítica de objetos e documentos

Fabiano Kueva: O EFEITO HUMBOLDT: viajantes, narrativas e sentidos. América como forma e fonte

O Arquivo Alexander von Humboldt é uma investigação artística que, através da performance e da instalação, intervém em vários ambientes institucionais (museus, arquivos, bibliotecas, universidades) para interpelar noções como a autoridade científica/intelectual, a autenticidade artística/patrimonial ou a legitimidade geo-bio-política, fruto das expedições científicas do século XVIII. O EFEITO HUMBOLDT é um diálogo referente às relações entre palavra - corpo - espaço - ritual para a geração de um lugar crítico e de uma linguagem comum.

Apresentação: Fabiano Kueva, Luis Gerardo Morales, Ana Rodríguez, Miguel Ángel Fernández, Cecilia Delgado Masse, Adriana Salazar y Néstor Quiñonez. 

*Disponibilidade de apenas 30 pessoas, inscrião prévia: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Biograpfia

Fabiano Kueva é artista e curador com projetos realizados em museus, espaços públicos e contextos comunitários. Kueva participou da Bienal de Havana (Cuba, 2009), da Bienal de Montevideo (Uruguai, 2014) e da Bienal de Veneza (Itália, 2015) e recebeu a bolsa Prince Claus Fund Grant em 2010. Vive e trabalha no Equador.

Fabiano Kueva: O EFEITO HUMBOLDT: viajantes, narrativas e sentidos. América como forma e fonte

O que te diz o meu corpo?

O artista veste-se com um macacão segunda pele e caminha pelo espaço público em silêncio. Por meio de fones de ouvido colocados sob o macacão e conectados a aparelhos reprodutores de áudio tipo MP3 afixados ao corpo, o transeunte pode ouvir memórias aleatórias, gravadas informalmente, conectadas às partes do corpo onde os aparelhos estão fixados.

Biografia

Geovanni Lima é artista e performer, tem mestrando em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas e é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo. É membro do grupo de pesquisa Diálogos entre Sociologia e Arte – DISSOA e atualmente desenvolve pesquisas ligadas ao corpo como interface política, sobretudo corpos negros, gordos e LGBTI.

Geovanni Lima: O que te diz o meu corpo?

Diáspora des-global

Numa cartografia do mundo, caminharemos descalçxs, marcando rastros de sangue nos caminhos feitos pelxs migrantes que buscam refúgio em todo o mundo. Um grupo de profissionais da saúde realizará o processo de extração do sangue, utilizando equipamentos médicos de doação.

Biografía

GRUPO D3 CHOK3 (Yeshua David Hinojosa Romero, Omar Matadamas, Esperanza Balderas, Mayumi, Alec e Orgy PUNK) surgiu durante o movimento #yosoy132. O grupo desenvolve e implementa técnicas artísticas como ferramentas de ação política não-violenta usada em protestos contra governos que discriminam a diversidade sexual e de gênero. Já se apresentaram em festivais em Amsterdã, Canadá, Alemanha e Tailândia.

GRUPO D3 CHOK3: Diáspora des-global

Mapear o silêncio, liberar o espaço público. Foto fornecida pelas artistas.

Mapear o silêncio, liberar o espaço público

O vagão, a plataforma e o túnel do metrô são espaços tomados pela violência, por aqueles que confundem profundidade com a permissividade de atacar e assediar uma mulher. Por isso, é urgente escutar os testemunhos de cada uma de nós. A escuta é proposta como um ato performático capaz de mostrar que a profundidade está no nível do solo.


Biografia

Hebzoariba Hernández Gómez, com sede no México, pesquisa as artes cênicas relacionadas à memória, ao político e aos contextos sociais, e colabora em projetos culturais relacionados à gênero.

Hebzoariba Hernández: Mapear o silêncio, liberar o espaço público

TALIXMXN

Participantes do público são convidados a criar seu próprio TALIXMXN – um arquivo energético do Encuentro. Ao entrar, eles recebem pequenas bolsas de pano estampado e são convidados a escolher materiais na mesa para montar e ativar suas bolsas. Os materiais estão repletos de energia, intenção, agência e vontade do arquivo.

Biografias

Jess Dobkin é artista, curadora, professora e ativista comunitária do Toronto. Ela cria e produz monólogos íntimos, hapennings de grande escala em espaços públicos, intervenções socialmente engajadas, oficinas e palestras sobre performance. Seu trabalho performativo faz parte de arquivos de arte internacionais.

Laura Levin é uma artista-acadêmica colonizadora e professora associada de Teatro e Estudos da Performance na York University. A sua atual pesquisa enfoca a performance e a cultura política; intervenções urbanas e de local específico; a performance e a mídia digital. Ela é co-pesquisadora do Canadian Consortium on Performance and Politics in the Americas.

Jess Dobkin & Laura Levin: TALIXMXN

Inversão performativa da injúria, manifesto descolonial do sul

O trabalho lida com as cadeias de significados implicados ao fato de ser uma mulher, de ser uma imigrante, de ser uma cadela, com o objetivo de visibilizar as marginalidades às quais pertenço e estou submetida em decorrência do território que habito.

Biografia

Julied Zapata Arias é uma artivista social chilena, baseada no México que assume a “arte” como uma forma de resistir e reexistir na “realidade”. Realizou trabalhos artístico-comunitários em vários países, como Peru, Guatemala, Espanha, Chile e México. Faz parte do coletivo artístico Ajo Confita’o. Atualmente está cursando mestrado em Artes Cênicas na Universidad Veracruzana.

Julied Zapata Arias: Inversão performativa da injúria, manifesto descolonial do sul

7 momentos do devir

the fragile, the frozen, the fossilized
feel them
in your eyes

become us
rare specimens,
radiating alchemistic
shards
_

hielo, piedra, vidrio
llénate—la
oquedad
del ojo

internalice, adentrar
alguito precioso
con la promesa alquímica
de trozos

Biografia

Kristin Reger (Chicago, 1984) é uma artista visual e da performance com formação em teoria da moda. Cursou o programa educativo em SOMA, na Cidade do México, e um mestrado em Artes Visuais na Universidad Nacional Autónoma de México. Vive e trabalha na Cidade do México.

Kristin Reger: 7 momentos do devir

COINTELSHOW: UM ATO PATRIÓTICO

Junte-se ao agente especial Christian White num animado e macabro tour pelo notório Programa de Contrainteligência (COINTELPRO) do FBI. Os documentos federais são extremamente censurados em nome da Lei da Liberdade de Informação. Mas quando Chris revela o assombroso submundo que existe sob as marcas do censor, as coisas dão terrível e fabulosamente errado.

Biografia

L.M. Bogad é autor, performer e professor na UC Davis. Suas publicações incluem: Tactical Performance; Electoral Guerrilla Theatre (Performance tática; teatro de guerrilha eleitoral) (Routledge) e COINTELSHOW (PM Press). Suas performances incluem: ECONOMUSIC, ORWELL’S WAR, POSSIBLE PASTS: SANTIAGO 9/11, HAYMARKET, EXIT 11 e A FAIR FIGHT.

L.M. Bogad: COINTELSHOW: UM ATO PATRIÓTICO

Posnacional 2: Glosolalia Remix

Remix de performance, palavra falada, eletrônica, videoarte e instalações performáticas. Gomez-Peña, Saul García-Lòpez (também conhecido como La Saula) e Balitrónica apresentam fragmentos de suas colaborações binacionais com artistas e poetas de ambos os lados da fronteira. O playlist do evento inclui DJ Ricardiaco, Nayla Altamirano, Julia Antivilo, Erika Bulle, Felipe Lechedevirgen Trimegisto, Rojo Córdoba e Logan Phillips, dentre outros convidados especiais.

Biografia

La Pocha Nostra é uma organização artística que provê uma rede de apoio e um fórum para artistas de diversas disciplinas, gerações e bagagens étnicas. La Pocha dedica-se a apagar as fronteiras que dividem a arte da política, a prática artística da teoria, o artista do espectador. La Pocha Nostra tem concentrado-se intensivamente na noção de colaboração além das fronteiras, da raça e de gerações como um ato de cidadania diplomática radical e como uma forma de criar comunidades efêmeras de artistas rebeldes. Favor escrever para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. para obter um CV completo.

La Pocha Nostra: Posnacional 2: Glosolalia Remix

As miseráveis

Nos tempos da Revolução Francesa, quatro espiãs descobrem que não estão na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Mergulhadas na miséria, gritam, choram, cantam e dançam com a finalidade de encontrar um caminho esperançoso. Temas como igualdade, fraternidade e liberdade são contestados e colocados em questão.

Biography

Las Reinas Chulas S.A. de C.V. é uma companhia de cabaré mexicano formada desde 1998 por Marisol Gasé, Cecilia Sotres, Ana Francis Mor e Nora Huerta. Seus espetáculos utilizam a sátira, a farsa e a música para fazer uma crítica social a partir do humor. Desde 2005, dirigem o Teatro Bar El Vicio, um espaço dedicado à difusão da arte e da cultura como fontes de transformação social.

Las Reinas Chulas S.A. de C.V.: As miseráveis

México exumado

Usando o humor como uma ferramenta para a denúncia política, esta performance desenterra alguns dos momentos mais absurdos, extravagantes, cruéis e indignantes do país que criou o “Chupacabras” e o sequestro-relâmpago. Uma passagem de ida ao país mais surrealista do mundo, onde a distopia mistura-se com a realidade.

Biografia

Felipe Osornio, conhecido como Lechedevirgen Trimegisto (Querétaro, México, 1991), é um artista visual e performer com uma obra multidimensional focada na dissidência sexual, na violência, na doença e na morte. Ele toma seu nome artístico da alquimia e compara a arte à magia, dadas as suas propriedades transformadoras.

Lechedevirgen: México exumado

Sutis estranhezas

Este ritual performático acontecerá na fonte/espelho d’água que se encontra do lado de fora do MUAC, no Centro Cultural Universitário. Será um encontro afetivo de recordação e ternura, no qual a artista buscará aproximar-se das pessoas por meio da voz e da pele, num contexto de água.

Biografia

Lia Garcia (La Novia Sirena) nasceu na Cidade do México, onde vive atualmente. Aprendiza feminista, pedagoga e artista de performance, seus projetos artísticos têm se concentrado em tecer pontes afetivas entre a sua própria experiência trans* e o contexto social mexicano. Sua atuação tem sido por meio da tomada do espaço público em distintos desvios.

Lia Garcia: Sutis estranhezas

Onde está bruno?

São abordadas as possibilidades de “aparição” oferecidas pela prática artística no desolador panorama sociopolítico em que vivemos. A peça fala da vinculação entre práticas artísticas e estratégias políticas de denúncia e visibilização: Corpos desaparecidos? Desaparecimento forçado? Como representar os invisíveis?

Biografias

Lukas Avendaño apresentou-se no RUTAS International Multi-Arts Festival de 2018, em Toronto, Canadá; na University of California, EUA e no Brave Festival, Wroclaw, Polônia, dentre outros.

Edgar Cartas Orozco trabalha como músico e trompetista. É diretor da Orquestra Filarmônica Sandunga del Istmo em Oaxaca.

Lukas Avendaño & Edgar Cartas Orozco: Onde está bruno?

Caixas de presente

Caixas de presenteé um cabaré político no qual uma elegante madame recebe presentes dos mais importantes presidentes do mundo. Ela abre e comenta cada presente, usando uma crítica satírica, irônica e bem-humorada. Através do cabaré, ela satiriza o posicionamento político de cada presidente. Os presentes servem como metáforas para desmistificá-los.

Biografia

Maria Eugenia Chellet é artista multidisciplinar. Em seus vídeos, performances, etc., trabalha com arquétipos, protótipos e estereótipos femininos. Seu trabalho examina o meio do autorretrato e as imagens que são cristalizadas na cultura universal e na mídia de massa.

Maria Eugenia Chellet: Caixas de presente

O leilão do mov.

Conduzida por um leiloeiro, a obra cria a ficção de um leilão onde são oferecidas sete obras. Estabelece-se uma relação radical com a remuneração econômica em que as noções de preço e valor são desagregados e o último persiste além da venda.

Biografia

ME RiNDO PRODUCCIONES nasce em 2016 na Cidade do México como um grupo de artistas que questiona que tipos de dança ou de experiências cinéticas e visuais podem nascer da realidade que vivemos. Busca criar peças que tenham um impacto significativo tanto no público aficionado como no que se aproxima pela primeira vez.

Direção geral e coreografia: Ana Patricia Farfán / Assessoria de gestão: Mariana Navarro / Roteiro e dramaturgia: Ana P. Farfán, Mariana Navarro e Arturo González Villaseñor / Criadores cênicos: Andrea Zolá, Rita Maria, Gabriela Saldaña, Gerson Martínez e David Oropeza / Intervenção sonora ao vivo: Omar Soriano / Assistência à produção: Vanessa Sánchez Delgadillo /

ME RiNDO PRODUCCIONES: O leilão do mov.

Gatilho

Gatilho é um projeto para transformar um dispositivo violento num elemento lúdico carregado de conhecimento, buscando fazer do disparo um meio de construção. O corpo é a estrutura da arma. O seu conteúdo é a possibilidade que habita no livro como objeto de conhecimento.

Biografia

Miguel Braceli, artista venezuelano formado em arquiteto, tem desenvolvido a sua prática artística em diversos campos que abrangem a landart, a performance e a arte relacional, expondo em espaços institucionais e bienais de arte na América Latina e Europa. Mora atualmente nos Estados Unidos, onde está realizando estudos de pós-graduação no Maryland Institute College of Arts, com uma bolsa Fulbright.

Miguel Braceli: Gatilho

Pushit!!

É possível coreografar a resistência? Pushit!!, performance site-responsive de NIC Kay, é uma meditação sobre o trabalho emocional e a impossibilidade do palco como espaço de liberdade para artistxs negrxs. Este trabalho é parte de um conjunto mais amplo de exercícios para “melhorar logo”.

Biografia

NIC Kay é umx artista pós-disciplinar que realiza performances, instalações e publicações. É profundamente comprometidx com o ato e o processo de locomoção, de mudar de lugar, da produção do espaço, da posição e da claridade obtidas ao mudar de perspectiva.

NIC Kay: Pushit!!

Em tempos de guerra, GOZE!

Querem arrancar nossas liberdades, querem arrancar nossa vitalidade, querem arrancar nossas conquistas, querem domar nosso desejo de viver e de gozar. A resistência é real e estamos colocando nossos corpos na linha de frente do combate. Somos as netas das bruxas que eles não conseguiram queimar, GOZAREMOS e LUTAREMOS!

Biografia

Roberta Nascimento é uma artivista brasileira, performer, vegana, praticante de yoga, feminista, geminiana e admiradora dxs felinxs. Tem bacharelado em Artes Cênicas e suas obras transitam entre performance, instalação e vídeo. Sua pesquisa está pautada nas questões ligadas à dilatação do tempo-espaço e no uso da exaustão psicofísica como ferramenta para tratar de temas que a angustiam.

Roberta Nascimento: Em tempos de guerra, GOZE!

Em (des)construção: um jogo de baixa tecnologia de (ir)realidade imersiva para construir e decorar uma casa

Uma proposta participativa e absurdista, esta peça questiona o trabalho reprodutivo do jogo e a conexão entre as aspirações neocoloniais e os seus custos geopolíticos. O público é convidado a construir e brincar de casinha com Socorro e Bloody Mess e a desconstruir e reimaginar a casa, virando-a do avesso.

Biografia

Socorro and Bloody Mess (Helene Vosters & Denise Rogers) têm grandes planos: conforme os tropos neocoloniais e expansionistas associados aos seus corpos brancos, começam a construir o modelo de sua casa dos sonhos. Porém, enquanto constroem esse modelo, enfrentam tanto a força heteronormativa da organização ideológica do espaço da casa como um impulso anárquico.

Socorro! Bloody Mess!: Em (des)construção: um jogo de baixa tecnologia de (ir)realidade imersiva para construir e decorar uma casa

Ruido e colonialidade interior

Esta intervenção é uma combinação de concerto, performance e conferência. Nela se discute o ruído como um princípio de desobediência epistêmica, como construtor de conhecimentos e saberes a partir da saturação, da “caosmose” de ideias contingentes, contraditórias e acumuladas pela violência, pela destruição, pelo ressentimento e pela fúria.

Biografia

Susan Campos Fonseca é uma musicóloga e compositora costarriquenha, especialista em filosofia da cultura e da tecnologia e em estudos feministas descoloniais da arte eletrônica e da criação sonora. É artista do selo fonográfico novaiorquino Irreverence Group Music, professora da Escuela de Artes Musicales da Universidad de Costa Rica, coordenadora do Archivo Histórico Musical e pesquisadora do Instituto de Investigaciones en Artes.

Susan Campos Fonseca: Ruido e colonialidade interior

Fé no corpo ou corpo na fé?

O corpo afrodescendente organiza no cotidiano práticas de visibilidade, afirmando valores, crenças, estéticas e conhecimentos ancorados em sua ancestralidade. Assim, reaviva a reflexão sobre diversidade, respeito, memória e o corpo negro urbano ancestral. Quando você olha, o que você vê e o que você não vê?

Biografia

Tatiana Damasceno é coreógrafa, intérprete e pesquisadora Brasileira. Tem doutorado em Artes Cênicas, leciona nos cursos de dança da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é coordenadora do programa de bacharelado em Dança da UFRJ e do núcleo de pesquisa da dança e cultura afro-brasileira do Departamento de Arte Corporal da UFRJ.

Tatiana Damasceno: Fé no corpo ou corpo na fé?

(In)terfertilização: da palavra e da carne

(In)terfertilização é uma performance pública duracional que explora temas de necessidade e realização pessoal, transferência de ideias e intercâmbio e crescimento. Construiremos uma série de corações feitos de sangue e terra, plantaremos novas sementes/vidas, acompanharemos o seu crescimento público e permitiremos que evoluam e tornem-se seres desafiantes de paradigmas. #thedomystics

Biografía

The Do-Mystics é um coletivo feminista criado por Monique Blom e Arantxa Araujo, domiciliadas em Nova Iorque, México e Canadá. Sua obra incorpora o uso de novos mídias, performance e arte socialmente comprometida. O coletivo explora temas através de processos rituais de identidade, gênero, imigração e domesticidade.

The DoMystics: (In)terfertilização: da palavra e da carne

Detonador de fronteiras

Detonador de fronteiras é um jogo interativo que aproveita a colaboração e o jogo para romper barreiras, dentro de nós e entre as nossas comunidades. Projetado no exterior, convida as pessoas a passarem tempo juntos e construírem conexões, enquanto explodem paredes.

Vídeo fornecido pelxs artistxs.

Biograpfia

The Illuminator é um coletivo artístico-ativista composto por artistas visuais, educadores, cineastas e tecnólogos que vivem e trabalham na cidade de Nova Iorque. O coletivo já realizou centenas de intervenções de projeção em espaços públicos, transformando a rua de um lugar de consumo passivo e transitório a um espaço de compromisso, conflito e diálogo. @the.illuminator

The Illuminator: Detonador de fronteiras

Sinuosidade

Sinuosidade ativa os ritmos indígenas do som urbano através de uma colaboração duracional de arte ação e de novas mídias. Uma fita fluorescente trançada estende-se dos corpos como um ato lúdico de parentesco, uma conexão com a memória ancestral, e protesta contra a extração contínua de recursos em seus territórios e além.

Biografia

Tsēmā Igharas e Jeneen Frei Njootli são artistas interdisciplinares indígenas do norte cujo premiado trabalho conecta materiais e corpos à terra. Ambas são membras do ReMatriate Collective. A amizade e a colaboração entre as duas levou à criação da performance Sinuosidade em conjunto.

Tsēmā Igharas & Jeneen Frei Injootli: Sinuosidade

Ruídos

A performance é baseada no uso de interfaces e registros sonoros com intervenções acústicas em tempo real. A partir da pesquisa tímbrica e das sonoridades corporais como território perceptivo, busca-se interpelar a escuta como som encarnado e brincar com as fronteiras entre o que se vê e escuta em contraponto com registros discursivos.

Biograpfia

Victoria Polti é música, performer e antropóloga. Dedica-se à composição e à interpretação musical, à docência e à investigação musical, etnomusicologia, e à antropologia do som e do corpo. Integra a Equipo de Antropología del cuerpo (Equipe de antropologia do corpo), a Red Latinoamericana de Antropología de y desde los Cuerpos (Rede latino-americana de antropologia dos corpos e a partir dos corpos) e a Asociación Internacional para el Estudio de la Música Popular (Associação internacional para o estudo da música popular) (IASPM).

Victoria Polti: Ruídos

REQUIEM no 3: corpo vala

Corpo sepultura é uma ação poética que visa resgatar a memória e recuperar a humanidade dos que foram enterrados em valas comuns no México. Num espaço criativo público e inclusivo, o trabalho questiona e revela a impunidade de uma máquina institucional concebida para impedir o direito de acessar a verdade, a justiça e o luto.

Créditos:
Concepção e performance: Violeta Luna
Textos: Roberto Varea
Música: David Molina

Biograpfia

O trabalho de Violeta Luna explora a relação entre teatro, performance e compromisso social. Luna usa seu corpo como um território de problematização, questionamento e comentário de fenômenos sociais e políticos. Formada em Teatro pela UNAM, Luna apresenta o seu trabalho e realiza oficinas pelo mundo todo.

Violeta Luna: REQUIEM no 3: corpo vala

Foto: Walter Wlodarczyk

Rindo nua

Numa performance duracional na qual ri nua, Ibarra arrasta um casulo de nylon cheio de paradigmáticos “acessórios de mulher branca". Ela confronta os frustrantes encontros que corpos racializados têm com a branquitude e com a feminilidade branca, incorporando a meada da raça e negociando as dores e os prazeres da sujeição, da abjeção e de ser uma pessoa.

Biografia

Xandra Ibarra é uma performer da fronteira entre o México e os Estados Unidos que reside em Oakland e que por vezes trabalha sob o nome La Chica Boom. Ibarra utiliza performance, vídeo e esculturas para falar de abjeção e alegria. Ela já foi premiada com Art Matters Grant, NALAC Fund for the Arts, ReGen Fund, Franklin Furnace Award, e Queer Art Prize Award.

Xandra Ibarra: Rindo nua