Malik Gaines: Dr. Malik Julian Gaines, chanteur
Dr. Malik Julian Gaines, chanteur
No clima de um piano bar gay, uma performance de músicas com maior e menor influência.
Biografia
Malik Gaines, artista e escritor domiciliado em Nova Iorque, tem atuado e exposto desde o ano 2000 com o grupo My Barbarian e trabalha solo e em outras colaborações. Peças recentes incluem Star Choir, escrito com Alexandro Segade e apresentado no Park Avenue Armory, Nova Iorque. Gaines é professor associado de Estudos da Performance na NYU Tisch.
Marcela Rodríguez, Catalina Pereda & Natalia Pérez Turner: Rasgando o silêncio
Rasgando o silêncio
Esta obra é composta de várias peças performáticas para violoncelo e voz, inspiradas num libreto de ópera que Tito Monterroso escreveu para a compositora Rodríguez e que consistia em uma única enunciação monossilábica: Ai! Tomando o humor monterrosiano como ponto de partida, estas peças irrompem, exaltam e questionam os diversos silêncios que vão encontrando em seu caminho.
Biografias
Marcela Rodríguez nasceu na Cidade do México. Entre seus principais mestres encontram-se María Antonieta Lozano e Leo Brouwer. Desde 1979, escreve continuamente música para teatro, trabalhando com os principais diretores do México. Suas obras já foram tocadas no México, Estados Unidos, América Latina e Europa, em locais como Bellas Artes e Carnegie Hall, até o bar El Hábito y El Vicio.
Catalina Pereda canta, produz, escreve e, quando não tem outro jeito, dirige. Com a sua companhia Ópera portátil, tem se dedicado a levar ao palco espetáculos de ópera, músico-teatrais, infantis e de cabaré. Em 2015, obteve o primeiro doutorado em canto no México, outorgado pela UNAM.
Natalia Pérez Turner nasceu na Cidade do México. Violoncelista e improvisadora, é membra do Generación Espontánea, do Trío Filera e do conjunto Liminar. Divide o seu tempo entre a música contemporânea, o improviso e a colaboração com artistas de outras disciplinas: dança, artes visuais, teatro, performance, literatura e espetáculos infantis.
César Martínez: Água para um desafio, ou Don't you forget about me: um ritual de liberação nacional (Ritual de cura final)
Água para um desafio, ou Don't you forget about me: um ritual de liberação nacional (Ritual de cura final)
Se congelará o fogo como ritual simbólico de liberação mundial. Consiste na apresentação e degustação de várias esculturas com formas de armas de fogo feitas à base de água congelada de diferentes sabores. Uma vez derretidas (“POSTREriormente”) o suco será bebido pelos espectadores comensais.
Biografia
César Martínez é artista “indisciplinar” mexicano, o seu trabalho como artista tem transitado por diferentes contribuições conceituais e suportes técnicos, desde a dinamite até a gelatina. Suas obras têm sido explodidas e comidas; são nutrientes simbólicos e enzimas criativas nos corpos dos que degustam o seu trabalho. O mesmo tem ocorrido ao redor do mundo.
César Enríquez: La Prietty Guoman
La Prietty Guoman
O México tem uma das maiores taxas de mortes por ódio na comunidade LGBT. Eu queria criar uma voz singular que pudesse falar por todas as vozes que foram silenciadas. A “Prietty Guoman” não é apenas um corpo. Ela é muitos corpos. Trans, indígena, pobre, trabalhadorx do sexo, artista, todxs aquelxs que estão do lado de fora, invisíveis, inaudíveis.
Biograpfia
César Enríquez é ator, dramaturgo e diretor. Atualmente, é residente do Art Playwright Exchange 2019 no Lark Institute, Nova Iorque. Ele também foi o ator principal do musical El Rey Leon, sob a direção de Julie Taymor, no México.
Las Reinas Chulas S.A. de C.V.: As miseráveis
As miseráveis
Nos tempos da Revolução Francesa, quatro espiãs descobrem que não estão na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Mergulhadas na miséria, gritam, choram, cantam e dançam com a finalidade de encontrar um caminho esperançoso. Temas como igualdade, fraternidade e liberdade são contestados e colocados em questão.
Biography
Las Reinas Chulas S.A. de C.V. é uma companhia de cabaré mexicano formada desde 1998 por Marisol Gasé, Cecilia Sotres, Ana Francis Mor e Nora Huerta. Seus espetáculos utilizam a sátira, a farsa e a música para fazer uma crítica social a partir do humor. Desde 2005, dirigem o Teatro Bar El Vicio, um espaço dedicado à difusão da arte e da cultura como fontes de transformação social.
NIC Kay: Pushit!!
Pushit!!
É possível coreografar a resistência? Pushit!!, performance site-responsive de NIC Kay, é uma meditação sobre o trabalho emocional e a impossibilidade do palco como espaço de liberdade para artistxs negrxs. Este trabalho é parte de um conjunto mais amplo de exercícios para “melhorar logo”.
Biografia
NIC Kay é umx artista pós-disciplinar que realiza performances, instalações e publicações. É profundamente comprometidx com o ato e o processo de locomoção, de mudar de lugar, da produção do espaço, da posição e da claridade obtidas ao mudar de perspectiva.
Alexandra Martins Costa: Regalo
Regalo
Regalo é uma performance sobre presentes. No lugar da cabeça, uma gaiola. No lugar de pássaros, origamis. No lugar do aprisionamento, uma oferta de um presente. Continuidade pela rua, entregando tsurus para pessoas, nossa cabeça servia de moradia para esses pássaros coloridos. Uma ação concluída quando todos estão livres. Inclusive eu.
Biografia
Formada em Comunicação e baseada em Brasília, Alexandra Martins Costa é especialista em Dança e Artes Visuais e mestre em Estudos de Gênero e Feminismo. Integrou o Corpos Informáticos e o coletivo Tete a Teta. Trabalha com edição de vídeo desde 2010, com performance desde 2011 e palhaçaria desde 2016. Atualmente, faz parte do coletivo Fora da Casinha e da Rede de Palhaçaria Feminina.
Éden Peretta: Não alimente os peixes

Não alimente os peixes
A videoinstalação busca ressignificar diferentes espaços urbanos como janelas, portas e chafarizes ao transformá-los em “aquários” onde estranhos peixes realizam as suas danças. Busca assim problematizar o ritmo de nossas vidas ao desequilibrar nossa percepção cotidiana do tempo e do espaço. Quem está preso, afinal?
Biografia
Éden Peretta é artista da dança e professor junto ao programa de pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil. Coordena desde 2012 o coletivo Anticorpos, com o qual desenvolve pesquisas no cruzamento entre dança, teatro e arte videográfica, criando espetáculos e instalações que têm o corpo como elemento central.
Julied Zapata Arias: Inversão performativa da injúria, manifesto descolonial do sul
Inversão performativa da injúria, manifesto descolonial do sul
O trabalho lida com as cadeias de significados implicados ao fato de ser uma mulher, de ser uma imigrante, de ser uma cadela, com o objetivo de visibilizar as marginalidades às quais pertenço e estou submetida em decorrência do território que habito.
Biografia
Julied Zapata Arias é uma artivista social chilena, baseada no México que assume a “arte” como uma forma de resistir e reexistir na “realidade”. Realizou trabalhos artístico-comunitários em vários países, como Peru, Guatemala, Espanha, Chile e México. Faz parte do coletivo artístico Ajo Confita’o. Atualmente está cursando mestrado em Artes Cênicas na Universidad Veracruzana.
Lukas Avendaño & Edgar Cartas Orozco: Onde está bruno?
Onde está bruno?
São abordadas as possibilidades de “aparição” oferecidas pela prática artística no desolador panorama sociopolítico em que vivemos. A peça fala da vinculação entre práticas artísticas e estratégias políticas de denúncia e visibilização: Corpos desaparecidos? Desaparecimento forçado? Como representar os invisíveis?
Biografias
Lukas Avendaño apresentou-se no RUTAS International Multi-Arts Festival de 2018, em Toronto, Canadá; na University of California, EUA e no Brave Festival, Wroclaw, Polônia, dentre outros.
Edgar Cartas Orozco trabalha como músico e trompetista. É diretor da Orquestra Filarmônica Sandunga del Istmo em Oaxaca.