sexta-feira, 31 maio 2019 12:25

Teatro Helénico

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Teatro Helénico

Dirección / Address / Endereço: Av. Revolución 1500, Col. Guadalupe Inn, Álvaro Obregón
Accesible para silla de ruedas / Wheelchair accessible / Acessível para cadeirantes

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sexta-feira, 31 maio 2019 12:21

Teatro Bar El Vicio

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Teatro Bar El Vicio

Dirección / Address / Endereço: Madrid 13, Col. Del Carmen, Coyoacán
Accesible para silla de ruedas / Wheelchair accessible / Acessível para cadeirantes

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sexta-feira, 31 maio 2019 12:15

Pasagüero (frente a La Cuarta de Motolinia)

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Pasagüero (frente a La Cuarta de Motolinia)

Dirección / Address / Endereço: Calle Motolinia 33, Centro Histórico, Cuauhtémoc
Planta baja accesible para silla de ruedas / Ground floor is wheelchair accessible / Piso térreo acessível para cadeirantes
Rampa de acceso; baños en planta baja accesibles pero no especializados para personas en sillas de ruedas / Entrance ramp; bathrooms accessible but not specialized for wheelchair users / Rampa de acesso, Sanitários do piso térreo acessíveis mais não especializados para cadeirantes

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Animando o fim da proibição: artistas fazendo frente aos desafios da regularização da maconha no México

A partir de 22 de fevereiro de 2019, a proibição absoluta da maconha no México foi declarada inconstitucional pela Corte Suprema de Justiça da Nação e, atualmente, debate-se um projeto de lei no Congresso Nacional para a regularização da canábis. Embora o trabalho legislativo esteja bem encaminhado, está claro que muitos dos desafios apresentados por esta alteração legal residem no âmbito cultural, particularmente na estigmatização sofrida tanto pelos consumidores da maconha quanto pelos camponeses que trabalham no seu cultivo. Um grupo de artistas mexicanos, em colaboração com o Instituto Hemisférico, está desenvolvendo uma campanha que utilizará o humor e a arte para mudar essas percepções e atitudes estigmatizantes, utilizando caricaturas e animações que serão disseminadas na Cidade do México e em todo o país por meio dos sistemas de transporte público e diversas secretarias governamentais.

Convidamos os interessados a um fórum para saber mais sobre os avanços desta campanha, trocar ideias sobre esta importante iniciativa legislativa e refletir sobre o papel dos artistas neste processo.

Biografias

Jesusa Rodríguez (México, 1955) é criadora cênica. De 1980 a 2018, dirigiu e atuou em ópera, teatro e espetáculos de farsa política. Desde dezembro de 2018, é Senadora da República Mexicana. Seu maior sucesso foi, e ainda é, acumular desprestígio. Ganhadora do prêmio de melhor atriz, Montreal, 1989 e do Obie Award, com Liliana Felipe, NY, 2000.

Julio Glockner é antropólogo formado pela Escuela Nacional de Antropología e Historia, é pesquisador do Instituto de Ciências Sociais e de Humanidades da Benemérita Universidad Autónoma de Puebla e cofundador da Escola de Antropologia Social da mesma universidade. Fez colaborações com diversas revistas acadêmicas e livros coletivos sobre temas relacionados à cosmovisão dos povos indígenas do México. Autor de Los volcanes sagrados: Mitos y rituales en el Popocatépetl y la Iztaccíhuatl; La realidad alterada: Drogas enteógenos y cultura; La mirada interior: Plantas sagradas del mundo amerindio e El paraíso barroco de Santa María Tonantzintla.

Zara Snapp tem um mestrado em Políticas Públicas pela Harvard University e é formada em Ciências Políticas pela University of Colorado, em Denver. Cofundadora do Instituto RIA, conselheira do ReverdeSer Colectivo (México) e assessora internacional do Acción Técnica Social (Colômbia), é autora de Diccionario de Drogas, publicado por Ediciones B em 2015.

Jorge Hernández Tinajero é politólogo e internacionalista. Especialista em drogas e suas políticas. A canábis e a papoula estão entre suas inquietações e publicações mais recentes. Sócio fundador da Asociación Mexicana de Estudios de Cannabis (AMECA) e do Colectivo por una Política Integral hacia las Drogas A.C., da qual foi presidente de 2009 a 2015. @elcalamar

Rafael Pineda (Monero Rapé) de Veracruz, México, é cartunista político e animador artesanal. É formado em Comunicação Social pela UAM-X e estudou desenho na École nationale supérieure des Beaux-Arts, em Paris. Atualmente, é diretor da revista El Chamuco e apresentador da Chamuco TV. Desde 2007, publica no Milenio Diario. Rapé é membro de Cartoonists for Peace e Cartónclub Latino. Ganhador do prêmio Gilberto Rincón Gallardo de 2011, finalista do prêmio Gabriel García Márquez pelo documentário animado Sou o número 16 em 2016 e participante do projeto ganhador Buscadores em 2017. Ganhou também o Prêmio Nacional de Jornalismo em 2016; 2º lugar na premiação Walter Reuter em 2017 pela Chamuco TV; e menção honrosa do Prêmio Nacional de Jornalismo em 2017, pelo trabalho coletivo Buscadores.

Diana Taylor é professora de Estudos da Performance e de Espanhol na New York University. Ela é uma autora premiada de diversos livros, dentre eles: Theatre of Crisis (1991) [Teatro da crise], Disappearing Acts (1997) [Desaparecimentos], The Archive and the Repertoire (2003) [O arquivo e o repertório] e Performance (2016). Seu novo livro, ¡Presente! The Politics of Presence [Presente! A política da presença] será lançado em breve pela Duke University Press. Taylor é diretora do Instituto Hemisférico de Performance e Política, o qual ela ajudou a fundar, em 1998. Em 2017, Taylor foi presidente da Modern Language Association e foi recentemente eleita para a American Academy of Arts and Sciences. Em 2018, foi admitida na American Academy of Arts and Science.

Marlène Ramírez-Cancio (Moderadora) é diretora associada de Artes & Mídia no Instituto Hemisférico de Performance e Política. Em sua posição, ela chefia a curadoria e produção dos grandes Encuentros; também faz a curadoria do HIDVL, uma crescente biblioteca de vídeo digital que arquiva e circula o trabalho de artistas politicamente engajados; dirige o EMERGENYC, o programa para artistas emergentes do Hemi, focado em arte e ativismo; iniciou e comanda as residências artísticas do Hemi para artistas locais; e co-criou iniciativas como a Helix Queer Performance Network, voltada para artistas queer e racializados, e incentivando mentoria intergeneracional.

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quinta-feira, 30 maio 2019 06:29

Andy Bichlbaum: Risadativismo com os Yes Men

Risadativismo com os Yes Men

Nesta oficina/aula magistral lecionada pelos Yes Men Andy Bichlbaum e Mike Bonano, criaremos uma (ou mais) ação midiática de comédia a serviço da causa ativista. Caso algum dos participantes queira pôr em prática a ação criada, Andy oferecerá a cada participante um kit de ferramentas, contendo tudo o que é necessário para isso, além de uma lista completa de cada técnica necessária.

Biografia

Andy Bichlbaum (Jacques Servin) iniciou a sua atual fase adulta inserindo uma multidão de homens beijando-se num videogame de tiroteio momentos antes de o jogo ser enviado para as prateleiras das lojas. Despedido e momentaneamente famoso, ele optou por ingressar no ativismo queer. Desde entāo, como cofundador do Yes Men (www.theyesmen.org), ele tem trabalhado para entidades como a Exxon, a Dow, a Monsanto e a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, bem como para o New York Times, New York Post e Washington Post, tudo sem a aprovação das mesmas.

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Esta oficina explora a nova plataforma de autoria Tome, desenvolvida no Instituto Hemisférico, que serve como base para sua premiada publicação Hemi.Press. Tome é uma ferramenta de publicação multilíngue e multimodal, concebida para criar livros online, revistas e cursos colaborativos. Xs participantes precisam de um computador com acesso a WIFI, um navegador de internet atualizado, um espírito intrépido e uma coleção de materiais e textos que lhes permita criar um projeto online.

Biografia

Lex Taylor é um desenvolvedor web especializado em publicações acadêmicas digitais. Foi designer e consultor da plataforma Scalar e o criador de Tome, a plataforma de publicação baseada no WordPress, atualmente usada na NYU, Columbia, Harvard e outras instituições. Tem um mestrado do programa de Telecomunicações Interativas da New York University.

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Esta oficina de teatro de rua de duas horas e meia aborda questões que lhe afetam dentro da sua comunidade, no seu país ou por todo o globo. Começando com uma discussão sobre o que compõe uma boa peça de arte de protesto e sobre a evolução e filosofia por trás de alguns dos famosos cartazes e ações de teatro de rua das Guerrilla Girls On Tour, xs participantes formarão pequenos grupos para trabalhar colaborativamente na criação de uma pequena peça de teatro de rua. Trabalhos em andamento serão apresentados e a oficina se encerrará com uma sessão de planejamento que conduzirá xs participantes por todo o processo de como encenar a sua obra. Converta sua atitude em ação é para qualquer um que seja apaixonado pela combinação do ativismo com a arte.

Biografia

Donna Kaz é uma performer, ativista, autora e voz líder do feminismo em temas sobre a mistura do ativismo com a arte. Nos últimos 20 anos, tem comprovado que as feministas são divertidas com o seu trabalho Guerrilla Girls On Tour (Meninas da guerrilha em turnê). Seu novo e-book PUSH/PUSHBACK – 9 Steps to Make a Difference with Activism and Art (PUSH/PUSHBACK – 9 passos para fazer a diferença com o ativismo e a arte) está disponível em: ggontour.com. donnakaz.com @donnakaz

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Descrição:

A performance e a incapacidade têm tido um diálogo muito estreito desde o seu concomitante advento na segunda metade do século XX. Este grupo de trabalho enfoca as interfaces entre a performance e a incapacidade, a surdez e a performance, destacando as inovações artísticas e estéticas que vêm sendo produzidas por essas comunidades. O grupo convoca artistas, acadêmicos, teóricos e ativistas a explorar, através de meios hápticos e cinestésicos, como a performance e da incapacidade podem-se influenciar produtivamente, desafiar os estudos da performance e ser empregados como parte de uma agenda ativista. Nós tomamos o tema deste Encontro, focando no humor e no ruído, bem como nos silêncios, para virar o mundo ao avesso e de cabeça para baixo.

Capacitando a performance

  • Como podem as perspectivas críticas sobre a surdez, a incapacidade, a doença e a saúde melhorar os entendimentos atuais sobre a performance e a performatividade?
  • Como podem os corpos surdos/incapacitados desafiar convenções de representação na arte e na vida cotidiana?
  • Como poderia a surdez incapacidade redefinir as condições de ação, visão, audição, comunicação e engajamento na performance?
  • Que novas perspectivas pode a pesquisa crítica sobre a surdez/ incapacidade, incluindo a “teoria crip”, o conceito de “vantagem do surdo” e a surdez, trazer para as discussões sobre as tensões entre as experiências vividas, as “realidades” físicas do corpo, as construções sociais sobre a surdez e sobre a incapacidade e as formas sistêmicas de discriminação?
  • Como os artistas surdos e incapacidados estão usando a performance e as novas mídias para defender a mudança social?

A surdez e a performance da incapacidade

  • Numa era de doenças crônicas e populações senescentes, onde o acrônimo TAB (Temporariamente Apto Fisicamente) vem substituindo o termo ‘fisicamente apto’ (ver Davis 2002: 36), qual é o legado do termo incapacidade e como pode a performance ajudar a situar esse legado?
  • Qual é a relação entre as práticas performáticas de pessoas surdas e de pessoas desabilitadas
  • Como a performance e os estudos da performance podem energizar e animar debates batidos, tais como a diferença entre a debilitação e a incapacidade
  • Como poderia a performance –como uma forma de questionamento– ser usada para representar a dor e transmitir experiências extremamente incorporadas da incapacidade
  • Quais são as contribuições estéticas dos artistas surdos e desabilitados para os estudos da performance?
  • De que maneiras podem a surdez e a incapacidade conectar-se com e divergir dos paradigmas frequentemente utilizados nos estudos da performance, tais como o gênero, sexo, queerness, etnia epós-colonialismo?

Referências:

Davis, Lennard (2002) Bending over Backwards: Disability, Dismodernism, and Other Difficult Positions, New York: NYU Press.

Formato ou estrutura:

O grupo de trabalho aceita ensaios, performances, trabalhos experimentais, vídeos, etc. As apresentações e discussões de cada sessão serão conduzidas na forma de um diálogo, não no formato padrão de uma conferência. A sessão final do grupo será uma prática de think-tank (grupo de reflexão), onde os participantes vão colaborativamente:

  1. discutir as questões que tenham emergido das sessões anteriores,
  2. listar a atual intersecção da performance e das artes de pessoas surdas e desabilitadas e pensar sobre maneiras de diversificar essa intersecção,
  3. refletir sobre a formação do próprio grupo, as questões práticas envolvidas e contemplar formatos de conferência alternativos.

Idiomas que xs organizadorxs do grupo falam/entendem:

Francês, inglês, espanhol, Língua de Sinais Quebequiana (LSQ). *Os participantes podem propor comunicações na Língua de Sinais Mexicana (LSM), na Língua de Sinais Americana (ASL) ou em Sinais Internationais (IS), desde que entrem em contato com xs coordenadorxs para que se possa tomar as medidas necessárias para assegurar a devida tradução.

Coordenadorxs:

Véro Leduc é uma artista, acadêmica engajada e professora de Estudos da Comunicação na Universidade de Quebec em Montréal. Leduc é a primeira professora universitária surda em Quebec. Ela ensina no programa de ação cultural, que treina profissionais para que possam criar ações culturais e promover a democratização da cultura e a democracia cultural. Seus projetos e práticas estão ancorados na pesquisa-criação bem como nas perspectivas crítica, feminista, queer, interseccional, “crip” e surda. Sua pesquisa atual foca nas práticas artísticas de pessoas surdas e deficientes no Canadá, na música de pessoas surdas e na acessibilidade cultural. Leduc é membro de diversas equipes de pesquisa, incluindo Ageing + Communication + Technologies, Testimonial Cultures, Groupe de Recherche Sur la Médiation Culturelle, Participatory Media Cluster e Critical Disability Studies Working Group.

Laurence Parent é uma ativista, pesquisadora e artista residente em Montreal, Canadá. Ela é apaixonada pelo ativismo em pro dos direitos das pessoas desabilitadas, pela história da incapacidade e por questões relativas à mobilidade. Parent é cofundadora da Quebec Accessible e tem estado participado em diversas organizações em defesa das pessoas desabilitadas ao longo da última década. Doutoranda em Humanidades na Concordia University, Laurence tem um mestrado em Estudos Críticos da Incapacidade da York University e uma graduação bacharelado em Ciências Políticas da Université du Québec à Montréal. A sua pesquisa doutoral examina a política da “rodagem” (locomoção através do uso de cadeira de rodas) na cidade de Montreal. Os seus ensaios acadêmicos e trabalhos de vídeo e fotografia já foram apresentados em conferências e exibições no Canadá, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Em 2016, Parent foi selecionada pela Canadian Disability Studies Association (CDSA-ACEI) como recipiente do Prêmio Francófono Tanis Doe do Canadian Disability Study and Culture.

Kim Sawchuk é uma teórica, escritora e ativista feminista residente em Montreal. Seu trabalho se foca na política do embodiment, explora questões relativas à justiça da mobilidade e analisa o uso de metodologias experimentais para a mudança social. Professora de Estudos da Comunicação, Sawchuk é co-fundadora do Studio XX, um estúdio de mídia digital feminista em Montreal e do the Critical Disability Studies Working Group. Ela é diretora do ACT- Ageing + Communication + Technologies : Experiencing a Digital World in Later Life e co-diretora do Participatory Media Cluster do Milieux Institute for Art Technology and Culture da Concordia University, Montreal.

Participantes:

  • Ashley McAskill
  • Barak Ade Soleil
  • Leon Hilton
  • Martina Raponi
  • Megan Johnson
  • Samuel Thulin
  • Stephanie Sherman
  • Steven Licardi
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Descrição:

Em um presente globalizado marcado por deslocamentos forçados, os governos --em aliança e cumplicidade com corporações transnacionais-- desenvolvem e aplicam diferentes políticas autoritárias, carcerárias, racistas e hetero-patriarcais, não só para conter processos migratórios, mas também para lucrar sobre os mesmos. Os estados neoliberais reciclam leis antigas e criam novas para endurecer e militarizar as fronteiras, enquanto geram capital rápido através da produção de segurança, militarização e criminalização de paradigmas que estendem regimes de deportação, encarceramento, perseguição e impedimento físico, legal e humanitário à livre circulação. Este grupo de trabalho tem como objetivo gerar um espaço para que ativistas, pesquisadores, e/ou artistas que trabalham com questões relacionadas com a migração, o deslocamento forçado, a prisão e a deportação, compartilhem seu ativismo e suas práticas políticas. Ao compartilhar pesquisas, práticas de organização local e transnacionais, arte analógica e digital, este grupo de trabalho busca estabelecer diálogos e gerar ferramentas, materiais e redes que nos permitam construir uma força coordenada de libertação para conceber formas de dignificar o trânsito migrante, desenvolver novas formas de integração e hospitalidade política, e criar respeito pelos direitos inalienáveis ​​dos deslocados e refugiados. Estamxs especialmente interessadxs ​​na geração de articulações com práticas de santuário, comitês de defesa imigrante, organizações de direitos dos migrantes, pesquisa ativista, educação popular e performance em espaços públicos.

Formato ou estrutura:

  • Dias 1-2: apresentações, planejamento, discussão - cada participante ou grupo terá 15 minutos.
  • Dias 3-4: visitas a organizações (Otros Dreamers en Acción / Movimiento Migrante Mesoamericano).
  • Dia 5: encerramento / conclusão e desenvolvimento de um roteiro para futuras colaborações e ações conjuntas transfronteiriças. Produção de um documento, texto ou vídeo em conjunto sobre o que foi trabalhado durante os cinco dias para divulgação / publicação.

Idiomas que xs organizadorxs do grupo falam/entendem:

Inglês, espanhol e português.

Coordenadorxs:

María Josefina Saldaña-Portillo é professora do Departamento de Análise Sociocultural e do Centro de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos da NYU. Seu livro, Indian Given: Racial Geographies across Mexico and the United States (Duke UP 2016), premiado em 2017 com o John Hope Franklin e com o NACCS Book Award de melhor livro em estudos chicanxs americanos, respectivamente. Seu primeiro livro, The Revolutionary Imagination in the Americas and the Age of Development (Duke 2003), analisa a cumplicidade discursiva entre os movimentos revolucionários centro-americanos e mexicanos e o discurso do desenvolvimento econômico. Seu próximo ensaio, NAFTA, Narcos, and Migration: How Free Trade Brought Us the Drug Economy and Its Refugees, investiga as múltiplas conexões entre o livre comércio, a migração e o tráfico de drogas que floresceu após o Acordo de Livre Comércio da América Norte, em 1994. Saldaña-Portillo também é presidente da Coalición Mexicana, uma organização de direitos dos imigrantes da cidade de Nova York, bem como testemunha voluntária e perita de agências internacionais de ajuda à imigração.

Pablo Domínguez Galbraith é doutorando no Departamento de Espanhol e Português da Universidade de Princeton. Atualmente trabalha na tese Migrating Violence, Migrating Justice: Politics and Aesthetics of Central American Migration in the 21st Century, que localiza o processo histórico do deslocamento, expulsão e trânsito de migrantes da América Central, ao longo do corredor em direção aos Estados Unidos, na era neoliberal e após a assinatura do Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Seu trabalho enfatiza o surgimento de redes transnacionais de atenção aos migrantes, formas de resistência e lutas pelos direitos humanos e a dignidade humana. Estuda ainda a estética e a política forenses, a justiça transicional e transnacional, a produção cultural não-documental e documental, assim como análises críticas sobre vigilância, soberania, cidadania, kinopolítica e formas contemporâneas de violência. É um dos fundadores da iniciativa Ecologies of Migrant Care.

César Barros A. é educador e ativista. Trabalha na New Sanctuary Coalition, em Nova York, onde faz parte do programa de Educação Popular, concentrando seu ativismo na investigação das relações entre a criminalização da imigração e o grande capital. É também professor associado no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da SUNY New Paltz e Diretor do Programa de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos da mesma universidade. Sua pesquisa atual concentra-se na economia política de imagens, uma teoria que cria um diálogo entre economia política, performance e estudos visuais para analisar os diferentes intercâmbios, repetições, estruturas e apagamentos através dos quais uma imagem, e o evento a ela articulado, adquire sua eficácia social e sua posição em um sistema de visibilidade. Publicou artigos sobre literatura latino-americana, cinema, artes visuais e teoria estética. Seus trabalhos mais recentes foram publicados na Revista Vazantes, Revista de Crítica Literaria Latinoamericana, Revista Hispánica Moderna, Revista de Estudios Hispánicos, Fuga Revista de Cine, Artishock e Potlatch. É autor do livro Escenas y obscenas del consumo (Cuarto Propio, 2013).

Ángeles Donoso Macaya é uma educadora, pesquisadora e organizadora de imigrantes de Santiago do Chile, que vive e trabalha em Nova York. Desde 2017, é membro da New Sanctuary Coalition, em Nova York. Macaya participa da Clínica de Imigração Pro Se, além de colaborar no programa de acompanhamento da NSC. Em julho de 2018, co-organizou a ação #WhatWouldYouPack no 26 Federal Plaza. Angeles também é professora associada do Community College Borough of Manhattan / CUNY e ensina história decolonial da fotografia latino-americana no CUNY Graduate Center. Seus interesses em pesquisa e ensino incluem a teoria e a história da fotografia latino-americana e americana, a produção de contra-arquivos, o ativismo pelos direitos humanos e o documentário. Seu livro Documentary Matter(s): Photography and Resistance in Chile under the Military Dictatorship será publicado pela University of Florida Press no outono de 2019. Sua pesquisa foi publicada na Revista Vazantes, American Quarterly, Aisthesis, Chasqui, Revista Hispánica Moderna, La Fuga Revista de Cinema e em vários volumes coletivos. É colaboradora de ATLAS Imaginarios Visuales e membro do comitê de revisores FONDART, na área da fotografia, no âmbito do Conselho Nacional de Artes e Cultura do Chile.

Participantes:

  • Adam Horowitz
  • Britta Anderson
  • Cynthia Citlallin Delgado
  • Hannah Rackow
  • Irene Sanchez
  • Jennifer Ponce de León
  • Joana Ramos
  • kathleen buddle
  • Maria Giulianna Zambrano
  • Meryl Murman
  • Michelle Castaneda
  • Nabil Salazar (INVASORIX)
  • Raquel Salvatella de Prada
  • Rosely Conz
  • Sarah Hart
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Descrição:

Como uma das nações do G20, a Cidade do México é o lugar perfeito para reunir um grupo hemisférico para refletir sobre como os objetivos da descolonização e a descolonialidade podem moldar nosso trabalho como artistas, ativistas e acadêmicos no mundo pós-neoliberal. A oficina realizará visitas de campo para prestar tributo aos locais de resistência indígena e negra e para conhecer a região urbana da Cidade do México – 21 milhões de pessoas, com idade média de 27 anos, 56% de acesso à internet, 60% de moradias informais ameaçadas por uma crise da biosfera. Este é o terreno para a descolonização atual. A oficina trabalhará no sentido de criar um "currículo" descolonizado colaborativo, gratuito e disponível para download no sentido das "práticas de liberdade" de Paulo Freire. Como pode a descolonização manter-se firme, continuar fazendo reconhecimentos territoriais, defender a restituição e reparações e criar uma nova percepção nestas condições alteradas?

Formato ou estrutura:

Na oficina, todos os participantes compartilharão ideias e trabalhos relativos à sua própria região e interesses particulares. O objetivo é iniciar o trabalho de colaboração, chegando a compreender as situações dos demais e formar uma comunidade. Pessoas de todos os níveis de experiência são bem vindas, mas esta oficina não foi concebida como uma "introdução à descolonização" e sim como um espaço onde as pessoas que enfrentam os inúmeros desafios do presente possam aprender, compartilhando e apoiando-se. A oficina visa reunir profissionais, acadêmicos e ativistas para compartilhar habilidades, conhecimentos e possibilidades.

Idiomas que xs organizadorxs do grupo falam/entendem:

Espanhol, francês e inglês (mas aceitamos falantes de outros idiomas também).

Coordenadorxs:

Alicia Grullón artista em residência no Hemi durante o ano letivo de 2018-2019, dirige sua prática para as críticas da política da presença e defende a inclusão das comunidades desfavorecidas nos âmbitos político e social. É coorganizadora e coautora do People’s Cultural Plan (Plano Cultural dos Povos), uma coalizão de artistas, trabalhadorxs culturais e ativistas que respondem ao primeiro plano cultural da cidade de Nova Iorque em 2017. O seu trabalho já foi mostrado no Bronx Museum of the Arts, El Museo del Barrio, Wallach Art Gallery da Columbia University, BRIC Arts, Spring/Break Art Show e Performa 11, dentre outros. Grullón também é autora colaboradora de Rhetoric, Social Value and the Arts: But How Does it Work? (“Retórica, valor social e as artes: mas como funciona isto?”), editado por Nicola Mann e Charlotte Bonham-Carter (Palgrave Macmillan, Londres). Algumas das suas atividades recentes incluem a residência inaugural de artistas do Projeto Shandaken em Governors Island e o programa AIM Alum, do Bronx Museum of the Arts, localizado na 80 White Street. Grullón é professora adjunta na School of Visual Arts (SVA) e na City University of New York (CUNY). 

Nitasha Dhillion é escritora, artista, educadora e organizadora. Como membro do MTL Collective, Dhillion é cofundadora do Decolonize This Place (DTP), um movimento voltado para a ação que enfoca a luta indígena, a liberação negra, a liberação da Palestina, o desmantelamento do patriarcado, o trabalho assalariado global e a desgentrificação. Desde 2016, o DTP tem organizado uma turnê pelo Dia dos Povos Indígenas/Dia Anti-Colombo no American Museum of Natural History, na cidade de Nova Iorque, com mais de 1.000 participantes. As demandas já feitas incluem a eliminação da estátua de Theodore Roosevelt e a criação de uma Comissão de Descolonização, fundamentada no processo de reparações e repatriação. Dhillion já organizou eventos similares com o DTP no Brooklyn Museum, especificamente em torno da descolonização em resposta à contratação de Kristen Windmuller-Luna como curadora assessora de arte africana, criticando esta decisão de contratação como prova da desconexão entre o museu e a comunidade que o rodeia. Em dezembro de 2018, o DTP organizou uma ação no Whitney Museum para protestar pelo fato de o vice-presidente do Conselho, Warren Kanders, ser o proprietário de Safariland, o fabricante do gás lacrimogêneo utilizado contra membros da caravana de migrantes de 2018 ao longo da fronteira entre o México e os Estados Unidos, Ferguson, Palestina e Standing Rock. Isto foi seguido, em janeiro de 2019, por um comício público sobre a questão do pedido da demissão de Kanders do Conselho do Whitney Museum. Os textos de Dhillion já foram publicados em veículos como October, Artforum, Journal of Visual Culture, Hyperallergic, Dissent Magazine, Creative Time Reports e Brooklyn Rail, dentre outros. É autora colaboradora, juntamente com Paula Chakravartty, de The Gulf: High Culture / Hard Labor (“O Golfo: alta cultura / trabalho duro”), editado por Andrew Ross, da Oregon Books. Dhillion já fez conferências nas principais universidades dos Estados Unidos e no estrangeiro, incluindo Brown University, Magnum Foundation, SUNY Stony Brook, University of Chicago, SUNY Purchase, University of Colorado, Massachusetts Institute of Technology e School of Visual Arts. Mais recentemente, Dhillion apresentou sobre “A arte visual e a estética descolonial no espírito de Bandung” no 3º Reencontro da Franz Fanon Foundation no Instituto de estudos críticos avançados caribenho, da Rutgers University. Dhillion defenderá a sua tese “Liberação institucional e práticas descoloniais na arte e na mídia contemporânea” na primavera de 2019, na State University of New York, em Buffalo, onde também é professora adjunta no Departamento de estudos da mídia.

Participantes:

  • Addison Vawters
  • Adriana Cadena Roa
  • Alison Kibbe
  • Dominika Laster
  • Emilio Martinez Poppe
  • Erin Gray
  • Francheska Alcantara
  • Kristen Holfeuer
  • Lilian Mengesha
  • Luis Rincon Alba
  • Maíra Wiener
  • Maitreyi Villaman
  • Maruja García Padilla
  • Pedro Cabello del Moral
  • Sebastián Eduardo
  • Vaimoana Niumeitolu
  • Zavé Martohardjono
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