Arte-ações de rua: 50 anos não é nada?
Curadorxs: Rubén Ortiz e Rosa Landabur
Em 13 de setembro 1968, estudantes organizaram a Marcha do Silêncio como uma resposta aos insultos do Presidente em seu discurso anual. A rota escolhida para a marcha foi do Museu de Antropologia ao Zocalo e contou com o apoio da população ao longo do caminho. Quarenta e seis anos mais tarde, uma outra geração marchou parte da rota exigindo justiça para os 43 estudantes de Ayotzinapa desaparecidos em uma guerra impopular e inaceitável. Ainda que os signos que a cidade emite hoje sejam muito diferentes, existem vestígios do que aconteceu há quase 50 anos? Quais sinais podem ser capturados quando refazemos a mesma rota hoje? Quais traços e signos podem ser ativados com novas intervenções? Quais ruídos e murmúrios? Quais iluminações?