20/04
Justiça Restauradora nos Arquivos (20 de abril de 2022)
15:00-16:15 PM EST* / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
Nos últimos anos, arquivistas, bibliotecários e historiadores têm começado a discutir iniciativas pela Diversidade, Equidade e Inclusão no arquivamento, especificamente práticas restauradoras e reparadoras. Contudo, eles frequentemente omitem os arquivistas negros que têm criado novas técnicas, roteiros e guias práticos, transformando a disciplina. Nesta conversa, as arquivistas e registradoras da memória Lae’l Hughes-Watkins, Zakiya Collier e Olivia Dorsey vão discutir técnicas, responsabilidades e princípios éticos que elas empregam nas suas práticas diárias, nas instituições educacionais e nos arquivos comunitários.
Zakiya Collier
Zakiya Collier (ela/elu) é umx arquivista e registradorx da memória queer, domiciliadx no Brooklyn. O seu trabalho e a sua pesquisa exploram o papel do pensamento cooperativo e do improviso na sustentabilidade da memória cultural i/material, particularmente nas comunidades marginalizadas e nas instituições de herança cultural. Antes de juntar-se ao Shift Collective como gerente comunitária para a documentação do agora (DocNow) em 2022, elu enfocava a diáspora africana, o queer e as organizações de base comunitária, incluindo o Schomburg Center for Research in Black Culture (Centro Schomburg para a Pesquisa da Cultura Negra), o Weeksville Heritage Center (Centro de Herança Weeksville), o SafeWordSociety (SociedadePalavraSegura), a coleção da Marilyn Nance para o FESTAC ’77 e outras coleções de arquivos privados. Elu tem um bacharelado em antropologia da University of South Carolina, um mestrado em Biblioteconomia e Ciência da Informação da Long Island University e um mestrado em Mídia, Cultura e Comunicação da New York University. Zakiya é umx arquivista certificadx pela Academy of Certified Archivists (ACA) e co-editorx convidadx de uma edição especial de The Black Scholar, a ser publicada em breve sobre a Prática Arquivística Negra.
Olivia Dorsey
Olivia Dorsey (ela/dela). Criadora da Digital Black History (História Negra Digital), Especialista de Programas na Biblioteca do Congresso. Olivia Dorsey é uma profissional da tecnologia criativa que está trabalhando para tornar a história negra mais visível e para minimizar os obstáculos encontrados na pesquisa genealógica afro-americana. Ela tem um bacharelado e um mestrado em Ciência da Informação da University of North Carolina, em Chapel Hill. Como historiadora de famílias, ela tem pesquisado a linhagem da sua própria família há mais de uma década. Como programadora de rede, ela usa o seu tempo pessoal para desenvolver novas ferramentas digitais e projetos na interseção da história negra, da genealogia e da tecnologia. Os seus projetos incluem Franklin Memories (Memórias de Franklin), um repositório comunitário da sua própria história familiar, e Digital Black History, um diretório pesquisável de projetos digitais sobre a história negra. Para aprender mais sobre os seus projetos pessoais, visite OliviaPeacock.com. Profissionalmente, ela trabalha na Biblioteca do Congresso como Especialista em Inovação.
Lae’l Hughes Watkins
Lae’l Hughes-Watkins é a fundadora do Project STAND, um esforço colaborativo inédito entre repositórios arquivísticos em instituições acadêmicas por todo o país para criar um portal online, apresentando coleções analógicas e digitais que documentem o ativismo estudantil para as comunidades historicamente marginalizadas. O projeto recebeu mais de US$800.000 em financiamento de subsídios da The Mellon Foundation e do Institute of Museum and Library Services (IMLS). Ela é a arquivista da University of Maryland, em College Park, onde atua também como uma das líderes do Projeto 1856, uma seção do projeto Universidades Estudando a Escravatura. De 2013 a 2018, ela trabalhou como arquivista da Kent State University. Em 2019, foi nomeada uma Mover and Shaker (Mobilizadora e Agitadora). Ainda em 2019, foi selecionada como bolsista do Programa de Liderança e Desenvolvimento Profissional da ARL – Association of Research Libraries. Ela atua no conselho deliberativo do Archives Leadership Institute e é uma Pesquisadora Principal da bolsa de pós-doutorado do CLIR/DLF (Conselho sobre Recursos de Biblioteconomia e Informação / Federação Bibliotecária Digital) em Curadoria de Dados para subsidiar os Estudos Afro-Americanos e Africanos. Ela é a criadora da estrutura e de uma oficina sobre o arquivo reparador e já fez diversas palestras nacional e internacionalmente.
31/05
Arquivos de Dança: Acessibilidade e Inclusão através da Catalogação (31 de maio de 2022)
15:00-16:15 PM EST* / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
O BAM Hamm Archives (Arquivos Hamm da Brooklyn Academy of Music - BAM) conta os 150 anos de história da BAM, mas conta também a história das pessoas e das comunidades – cívicas e artísticas — que tornaram a BAM o que é hoje. Mais de 25.000 imagens e documentos já foram incluídos na coleção digital e o link digital BAM Hamm Archives tem estado acessível ao público desde 2016. O diretor do BAM Hamm Archives Sharon Lehner e a arquivista Camille Lawrence discutem técnicas de catalogação arquivísticas, iniciativas e projetos inclusivos de base comunitária que estão acontecendo na BAM.
Camille Lawrence
Camille Lawrence (ela/dela). Arquivista, Artista, Curadora. Fundadora do Black Beauty Archives (Arquivos Beleza Negra). O trabalho de Camille Lawrence como arquivista enfoca a história da arte, as inovações e a diversidade de expressão artística por toda a diáspora africana. O seu maior interesse é explorar e arquivar a formação da identidade e da cultura pela diáspora africana através de três princípios fundamentais: Oral, Físico e Ritual. A formação de Lawrence como historiadora da arte, artista e esteticista influencia a maneira como ela aborda o seu trabalho arquivístico. Os seus projetos incluem Black Beauty Archives e contribuições para o Urban Bush Women, o DanceAfrica da BAM e Black Dance Stories.
No Juneteenth de 2020, Camille fundou o Black Beauty Archives para documentar, preservar e arquivar a história da cultura Black Beauty (Beleza Negra). A experiência de Camille como maquiadora profissional inclui publicações na VOGUE, Sophisticate’s Black Hair Styles, The New York Times e TV/filmes com a Apple, CNBC, Disney, ESPN, Hallmark e Nike. Em 2022, o Black Beauty Archives foi apresentado no Oprah Daily! e mencionado na CNN e The Hollywood Reporter.
Ela concluiu o seu bacharelado em História da Arte com um enfoque secundário em Estudos Negros Globais na State University of New York, em Purchase e está concluindo um mestrado em Biblioteconomia e Ciência da Informação na City University of New York, Queens College e uma certificação em Fundamentos de Estética no Fashion Institute of Technology.
Sharon Lehner
Sharon Lehner (ela/dela). Arquivista, Historiadora. Sharon Lehner tem trabalhado como diretora do Hamm Archives na Brooklyn Academy of Music (BAM) desde 1999. Ela atuou como consultora para inúmeros arquivos de performances e como conselheira do Pina Bausch Archives de 2009 a 2017. Seus projetos recentes incluem o lançamento do Arquivo Digital The Leon Levy Shelby White, da BAM, um recurso enciclopédico que documenta os 160 anos de história da BAM, e In Terms of Performance at BAM (Em Termos de Performance na BAM), uma instalação interativa que explora os termos que descrevem a arte e a performance contemporânea, coproduzida pela BAM, pelo Pew Center for Arts & Heritage e pela University of California, Berkeley. As publicações recentes de Lehner incluem How to Create an Archive? Inheriting Dance: An Invitation from Pina (Como Criar um Arquivo? Herdando Dança: Um Convite de Pina); BAM: The Next Wave Festival (BAM: O Festival Next Wave), editado por Susan Yung e Steven Serafin; e uma entrevista no Routledge Companion to Digital Humanities in Theatre and Performance, editada pelo Dr. Nic Leonhardt.
22/06
Homenageando as Femme Queens Negras no Ballroom (22 de junho de 2022)
14:00-15:15 PM EST / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
Noelle Deleon
Noelle Deleon (ela/dela). Arquivista, Artista, Femme. Fundadora do The Femme Queen Archives, Noelle Deleon é uma artista, arquivista, escritora e dançarina interdisciplinar domiciliada no Texas, comprometida com a progressão e história da arte radical e expressão negra. Ela é membro do The Xclusive House of Lanvin e do The Kiki House of Juicy Couture. Como historiadora de ballroom, a paixão de Noelle e sua experiência na arte performática influenciam a forma como ela aborda o arquivamento e a documentação da cultura ballroom. Na sua entrevista para o LA Times em 2021, Noelle afirma que “Eu nunca entendi a mim mesma no mundo até que eu comecei a estudar a performance femme queen e a história das mulheres negras trans no mundo. Isso foi a chave para os meus despertares mais profundos.”
Em fevereiro de 2021, Noelle foi premiada com o título “Líder da The New School” pelo The Marsha P. Johnson Institute pelo seu trabalho Homenageando as Femme Queens Negras no Ballroom. Noelle está atualmente trabalhando na conclusão do programa The Crystal La’Beija Organizing Fellowship (2022), recebendo apoio e mentoria na organização comunitária e na administração de projetos e recursos para a comunidade.
30/09
Beleza e Moda: Formação da Identidade como Arte Performática (30 de setembro de 2022)
18:00-19:15 PM EST* / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
Há séculos, os rituais de beleza e adornos de tecido têm desempenhado um papel significativo na formação da identidade por toda a diáspora africana. Das escarificações à pintura corporal, da tecelagem à moda por todo o globo, os povos africanos continuam a transformar o setor da estética e da moda com o seu talento artístico como performance. Junte-se à arquivista de estética Camille Lawrence, à arquivista de moda Tianni Graham e à maquiadora profissional e historiadora da estética Michela Waribei enquanto elas discutem a história dos rituais de beleza e a evolução da moda como arte performática.
Camille Lawrence
Camille Lawrence (ela/dela). Arquivista, Artista, Curadora. Fundadora do Black Beauty Archives (Arquivos Beleza Negra). O trabalho de Camille Lawrence como arquivista enfoca a história da arte, as inovações e a diversidade de expressão artística por toda a diáspora africana. O seu maior interesse é explorar e arquivar a formação da identidade e da cultura pela diáspora africana através de três princípios fundamentais: Oral, Físico e Ritual. A formação de Lawrence como historiadora da arte, artista e esteticista influencia a maneira como ela aborda o seu trabalho arquivístico. Os seus projetos incluem Black Beauty Archives e contribuições para o Urban Bush Women, o DanceAfrica da BAM e Black Dance Stories.
No Juneteenth de 2020, Camille fundou o Black Beauty Archives para documentar, preservar e arquivar a história da cultura Black Beauty (Beleza Negra). A experiência de Camille como maquiadora profissional inclui publicações na VOGUE, Sophisticate’s Black Hair Styles, The New York Times e TV/filmes com a Apple, CNBC, Disney, ESPN, Hallmark e Nike. Em 2022, o Black Beauty Archives foi apresentado no Oprah Daily! e mencionado na CNN e The Hollywood Reporter.
Ela concluiu o seu bacharelado em História da Arte com um enfoque secundário em Estudos Negros Globais na State University of New York, em Purchase e está concluindo um mestrado em Biblioteconomia e Ciência da Informação na City University of New York, Queens College e uma certificação em Fundamentos de Estética no Fashion Institute of Technology.
Michela Wariebi
Michela Wariebi (she/her). Artist, Beauty Historian, Educator.
Michela Wariebi (ela/dela). Artista, Historiadora da Estética, Educadora. Treinamento. Talento. Tenacidade. Estes três atributos são o alicerce da carreira de Michela Wariebi como especialista em estética, educadora e artista. Wariebi leva a estética às passarelas, às publicações editoriais e aos anúncios comerciais com visuais estimulantes que já foram incluídos em publicações proeminentes como Marie Claire e Harper’s Bazaar, Essence, Vogue Italia e no carro-chefe da programação matinal da NBC, o The Today Show.
Com a sua audaciosa abordagem estética e profundo conhecimento técnico, Wariebi tornou-se uma instrutora muito cobiçada entre outros artistas, muitos dos quais lhe dão crédito por tê-los ajudado a elevar as suas habilidades artísticas. Como educadora, Wariebi é uma ardente defensora da diversidade, ensinando os seus alunos a trabalharem com uma diversidade de tonalidades, matizes e cores. Celebridades incluindo Beyoncé, Serena Williams, Tierra Whack, Kimbra, Yasmín Wijnaldum e Nicole Ari Parker já consultaram Wariebi, graças ao seu olhar criativo e crítico.
Tianni Graham
Tianni Janae Graham é uma arquivista, historiadora de moda e consultora de pesquisa. Ela é fundadora e curadora do archivealive (arquivovivo), um repositório digital que oferece contexto a um conteúdo de arquivo raro. Combinando um bacharelado em Merchandising de Moda, uma extensa carreira no ramo da moda e um amor pela história, ela já adquiriu experiência na Estée Lauder, na Costume Institute Library do The Met e no LIM College. Mais recentemente, Tianni apareceu no HuffPost, na MSNBC, na NYLON magazine, naBusiness Insider, na ToMaryWithLove.com,. Ela atualmente emprega a sua experiência como a recém contratada arquivista da Thom Browne.
05/10
PrePreservando e Arquivando o Hip-Hop na Era da Comercialização em Massa (19 de Outubro de 2022)
18:00-19:15 PM EST / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
O hip-hop tem quase 50 anos e, apesar dos opositores iniciais, esta forma de arte negra tem feito sucesso no mundo todo. Vista em anúncios comerciais e em campanhas políticas, encontrada nas passarelas da moda e em palcos internacionais, a influência do hip-hop é inegável. Na era da comercialização em massa, como é que os historiadores, arquivistas e artistas do negro hip-hop preservam a autenticidade dessa forma de arte? Junte-se a Syreeta Gates, Regan Sommer McCoy, Leroy Moore e Rocky Rockett numa conversa sobre os seus papéis no arquivamento das formas de arte do estilo hip-hop, trabalhando com DJs para preservar os seus legados e mantendo a cultura precisamente documentada e preservada nos arquivos.
Syreeta Gates
Syreeta Gates. Arquivista, Criadora e Colecionadora de Arte. Syreeta Gates é a fundadora do The Gates Preserve, uma empresa de experiências em multimídia comprometida com o arquivamento e a preservação da cultura hip-hop para que ela dure para sempre. Ela produz o “Yo Stay Hungry”, uma competição culinária ao vivo que conecta o hip-hop à comida e bebida, e é coproprietária do Most Incredible Studio, que celebra e comemora os artistas e momentos que continuam a elevar e definir a cultura hip-hop – através de LEGO. Ela esteve também na segunda temporada do LEGO Masters Estados Unidos como a primeira mulher negra. Ela já produziu 4 filmes de curta duração e o seu trabalho arquivístico inclui pesquisa para “The Remix: Hip Hop X Fashion” (O Remix: Hip Hop x Moda) e “A Ballerina's Tale” (Um Conto de Bailarina). O seu documentário Shaping the Culture (Moldando a Cultura) é a história do hip-hop impressa, de máquinas de fotocópia a tweets. Mais recentemente, Gates uniu-se a Yaba Blay, fundadora do Professional Black Girl; autora e organizadora Tarana Burke; e Karen Good Marable para criar #ToMaryWithLove, uma celebração em multimídia homenageando a vida e o legado de Mary J. Blige no seu aniversário de 50 anos.
Syreeta já apareceu na Forbes, RedBull, Black Enterprise e muitos outros veículos de mídia. O seu trabalho foi louvado nos livros “Creating Innovators” (Criando Inovadores), de Tony Wagner e “Stand Up!: 75 Young Activists Who Rock the World, And How You Can, Too! (Levante-se!: 75 Jovens Ativistas que Estão Abalando o Mundo – E Como Você Pode Também!), de John Schlimm. Gates também recebeu destaque no livro “The Quarter-Life Breakthrough: Invent Your Own Path, Find Meaningful Work” (A Revolução de Quarto de Vida: Invente o Seu Próprio Caminho, Encontre um Trabalho Significativo), de Adam Smiley Poswolsky.”
Syreeta tem um bacharelado em Cultura Urbana Jovem do Hunter College e um mestrado em Arquivamento e Preservação de Imagens em Movimento da New York University. Uma nova-iorquina nata, Syreeta vive em Queens, Nova Iorque. #QGTM
Leroy Moore
Leroy F. Moore Jr. (ele/dele). Arquivista, Historiador, Fundador da Krip-Hop Nation. Ganhador do prêmio Emmy em 2021. Desde os anos 90, Moore tem sido um membro fundamental da Poor Magazine, começando com a coluna “Illin-N-Chillin” e depois como membro fundador da escola da revista, chamada Homefulness and Decolonize Academy. Moore é um dos membros fundadores da National Black Disability Coalition (Coalisão Nacional de Deficientes Negros) e um ativista em torno da brutalidade policial contra pessoas com deficiências. Moore iniciou e ajudou a iniciar organizações, incluindo Disability Advocates of Minorities Organization (Organização dos Defensores das Minorias com Deficiências), Sins Invalid (Inválidos Pecados) e Krip-Hop Nation. O seu trabalho cultural inclui o documentário Where Is Hope (Onde Está a Esperança), sobre a brutalidade policial contra pessoas com deficiências; CDs de palavra falada; livros de poesia; e o livro infantil “Black Disabled Art History 101” (Introdução à História da Arte dos Negros com Deficiências), publicado pela Xochitl Justice Press.
O seu livro de história em quadrinhos “Krip-Hop Graphic Novel Issue 1: Brown Disabled Young Woman Superhero Brings Disability Justice to Hip- Hop” (Krip-Hop Edição 1: Jovem Super-heroína Parda com Deficiência Leva o Tema da Justiça aos Deficientes ao Hip-Hop) foi publicado em 2019 e 2020 pela Poor Press. Moore já viajou internacionalmente para fazer contatos com outros ativistas e artistas deficientes. No outono de 2021, Moore iniciou o seu Ph.D. em Antropologia na University of California, Los Angeles (UCLA).
Ele já escreveu, cantou e colaborou para a realização de vídeos musicais sobre homens negros deficientes. Em julho de 2019, através da Krip-Hop Nation, Leroy Moore organizou o Tour de Músicos Africanos Deficientes pela Baía da Região de São Francisco, com músicos deficientes de Uganda, da Tanzânia e da República Democrática do Congo. Em 2021, ele publicou um livro sobre jovens homens deficientes negros pela SoulfulMediaWorks.
Moore já ganhou vários prêmios pelo seu ativismo – do Conselho da Deficiência da Prefeitura da Cidade de São Francisco durante o governo de Willie L. Brown ao Prêmio de Heroi Local em 2002, concedido pela estação televisiva pública KQED, em São Francisco. Em 2014, na Noite de Apreciação da Mídia Negra, o San Francisco Bayview Newspaper nomeou Moore um Defensor das Pessoas Deficientes na Mídia.
Regan Sommer McCoy
Regan Sommer McCoy (ela/dela). Curadora Chefe e Fundadora do The Mixtape Museum. McCoy é uma curadora e arquivista comunitária, domiciliada na cidade de Nova Iorque. Ela iniciou a sua carreira musical trabalhando com a dupla de hip-hop de Virginia Beach Clipse. Ela é fundadora e curadora chefe do The Mixtape Museum, uma iniciativa que encoraja a pesquisa, o arquivamento, a preservação e a análise de dados de mixtapes. Ela é uma bolsista comunitária da Columbia University, bolsista do Institute of Museum and Library Services e membro fundador da William & Mary Hip-Hop Collection. Atualmente, ela é pesquisadora bolsista da Association for Recorded Sound Collections (ARSC) de 2022 e o seu novo artigo, “Mixtape Memories: Hip-Hop Community and Culture at NYC’s Mixtape Museum” (Memórias de Mixtape: A Comunidade e Cultura no Mixtape Museum de Nova Iorque) foi publicado no The ARSC Journal (2021).
Rocky Rockett
Rocky Rockett (ela/dela) é uma educadora de hip-hop e agente de envolvimento comunitário da Screwed UP HQ, uma entidade sem fins lucrativos dedicada a estimular a rica história musical de Houston e o legado do DJ Screw. Ela já contribuiu para o Rolling Out Houston Trend, The Mixtape Museum e Houstonia. Rockett é uma das curadoras da exibição Slowed and Throwed: Records of the City Through Mutated Lenses” (Desacelerada e Arremessada: Registros da Cidade Através de Lentes Alteradas), no Museu de Arte Contemporânea de Houston.
01/11
O Corpo Como Arquivo: Memória, Cura e Transformação (01 de novembro de 2022)
15:00-16:15 PM EST / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
Human bodies are living archives that hold stories, memories, rituals, and information from the present, while also inheriting ancestral knowledge from the past. In this conversation, Multidisciplinary Artist and Healer Star Feliz; Trans Antidisciplinary Artist, Futurist, and Healer Ni’Ja Whitson; and Professor of Art History & African Performance Art Dr. Genevieve Hyacinthe will discuss the body as an archive and ritual practices activated for healing and transformation.
Star Feliz
Star Feliz (nascidx em 1992, Nova Iorque - NY, Lenapehoking) é umx artista interdisciplinar e curandeirx com raízes em Ayiti, também conhecida como República Dominicana. A sua obra, emaranhada por todas as formas de instalação escultural, mídias baseadas no tempo e livros, explora caminhos terrenos para desarmar aparatos de violência e seus ciclos de trauma. Elu está atualmente cursando um mestrado em Belas Artes na University of California, Los Angeles, no departamento de Estúdio Interdisciplinar. Após quase 10 anos estudando e praticando o herbalismo de base comunitária, Feliz hoje compartilha a sua medicina por meio do projeto que elu próprix iniciou, chamado Botánica Cimarrón. O seu próximo livro, When Eye Land, deverá ser publicado no outono de 2023 pela Printed Matter, Inc.
Dr. Genevieve Hyacinthe
A Dra. Genevieve Hyacinthe (ela/dela) é professora adjunta de História da Arte e da Cultura Visual no California College of the Arts. Nos últimos dois anos, ela integrou o corpo docente do mestrado de Belas Artes da Parsons School of Design, na Escola de Arte, Mídia e Tecnologia e na School of Visual Arts, em Manhattan. Ela obteve um Ph.D. em História da Arte e da Arquitetura da Harvard, com foco na arte africana ocidental, do atlântico negro e contemporânea.
Publicações atuais incluem: Radical Virtuosity: Ana Mendieta and the Black Atlantic (Virtuosidade Radical: Ana Mendieta e o Atlântico Negro), Cambridge: MIT Press, outono de 2019; “I am Basquiat” (Eu Sou Basquiat), no livro African American Arts: Activism, Aesthetics, and Futurity (Artes Afro-Americanas: Ativismo, Estética e Futuridade), Roman & Littlefield, 2019; “The Shape of Humidity: Performing Black Atlantic Theory Making” (A Forma da Umidade: A Performance da Teorização do Atlântico Negro), Performance Philosophy Journal, Guildford, Reino Unido, janeiro de 2019; “Shelter And Care: Layo Brights’s Crafting Of Nigerian Feminine Space With Aunty’s Touch” (Abrigo e Cuidado: A Criação do Espaço Feminino Nigeriano Com o Toque da Titia, por Layo Brights), SMIJAR, Chennai, janeiro de 2019; “Layered in Love: Musings on Love’s Palpability in Some Sahelian and West African Art Forms” (Sob Camadas de Amor: Reflexões Sobre a Palpabilidade do Amor em Algumas Formas de Arte do Sahel e da África Ocidental), Longetti Art Journal, Copenhague, outono de 2018; “You Are Entitled to Rest: Reflections on Asad Haider’s Mistaken Identity” (Você Tem o Direito de Descansar: Reflexões sobre a Identificação Equivocada de Asad Haider), asap/j, Nova Iorque, outono de 2018; e “Love is the Message: Barkley Hendricks’ MFSB Portrait Aesthetics” (O Amor É a Mensagem: A Estética de Retrato MFSB de Barkley Hendricks), Open Cultural Studies: On the Uses of Black Camp (Estudos Culturais Abertos: Sobre os Usos do Camp Negro), Varsóvia: De Gruyter, dezembro de 2017.
A Dra. Hyacinthe trabalha nos conselhos editoriais de Stella Maris Multidisciplinary International Journal of Academic Research, Chennai: Stella Maris College, e ab-Original: Journal of Indigenous Studies and First Nations’ and First Peoples’ Cultures, University Park: Penn State. Hyacinthe é uma ex-dançarina do ANIKAYA e atual membro do conselho diretor, Boston.
Ni’Ja Whitson (they/them)
Ni’Ja Whitson (elu/delu) (Nova Iorque / Los Angeles) é umx premiadx artista e futurista Queer, Não-binárix, Trans. Elu emprega a multi/anti-disciplinaridade através de uma crítica interseção do sagrado com o conceitual na Incorporação Negra, Queer e Trans, local, de corpo e espírito. Whitson é umx United States Artist Fellow, recipiente da bolsa Creative Capital, ganhadorx de dois prêmios “Bessie”, bolsista Hermitage, artista residente da 18th Street (Los Angeles) e da New York Live Arts (2020-2023). Whitson foi x coreógrafx de destaque na Bienal da Cornell Center for the Arts – CCA de 2018, bolsista do Urban Bush Women Choreographic Center de 2018 a 2020 e apresentadorx convidadx no festival internacional Tanzkongress de 2019.
Suas artes comissionadas incluem o projeto Danspace na St. Mark’s Church, Abrons Arts Center, American Realness (Veracidade Americana) e o Experimental Media and Performing Arts Center no Rensselaer Polytechnic Institute. A sua premiada prática estende-se ao teatro convencional e experimental, à ópera e à performance com colaboradores que incluem Charlotte Braithwaite, Regina Taylor, Dianne McIntyre, Douglas R. Ewart e Sharon Bridgforth. Suas obras escritas incluem Critical Black Futures: Speculative Theories and Explorations (Futuros Negros Críticos: Teorias e Explorações Especulativas), Dance Research Journal (Jornal de Pesquisa da Dança) e uma futura antologia sobre a aclamada série da HBO Lovecraft Country..
Whitson tem um mestrado de Belas Artes em Performance da School of the Art Institute of Chicago e um mestrado de Escrita de Belas Artes em Redação Criativa do Goddard College. Elu é professorx adjuntx de Coreografia Experimental na University of California, Riverside e umx cobiçadx palestrante, consultorx, facilitadorx de masterclass e conversadorx, contribuindo com instituições e organizações notáveis como: Princeton University, Cornell University, Rutgers University, Festival LAX, Movement Research, American Dance Festival, conferência do Collegium for African Diasporic Dance (palestrante principal de 2020) e UNESCO.
07/12
Além do Palco: Curando o Corpo (7 de dezembro de 2022)
15:00-16:15 PM EST* / Evento Virtual - * Horário padrão da costa leste dos Estados Unidos
Após longos dias de ensaios, performances, aplausos e bis, o que seria restaurar o corpo para os criativos? Junte-se a Maya Lawrence, artista performática e autora; Charmaine Warren, dançarina e produtora; e Kassandra Caines, artista multidisciplinar, enquanto elas discutem práticas, rituais e autodescobertas de cura do corpo.
Maya Lawrence
Maya Lawrence, orgulhosa ex-aluna do Spelman College, está numa missão de liberar o mundo através do Amor. Essa autora, artista performática e poeta, criada na cidade de Nova Iorque e domiciliada em Atlanta, tem seguido uma trilha de migalhas de pão na sua carreira artística, desde o Lincoln Center, passando pelo The Public Theater, até o seu atual lar artístico no Alliance Theater, teatro premiado com o Tony Award, como artista residente e diretora de programas e alianças. O primeiro livro infantil de Maya, “Do You Love the Dark” (Você Gosta do Escuro?), publicado em conjunção com o Mayor’s Summer Reading Club (Clube de Leitura de Verão da Prefeitura) já foi adaptado para o teatro com uma peça no Theater for the Very Young (Teatro para os Muito Jovens), apresentada no Alliance Theater na primavera e outono de 2022!
Kassandra Caines
Kassandra Caines (ela/dela). Artista Multidisciplinar, Voz das Bermudas. Kassandra Caines é “uma artista de 5 sentidos”. A sua identidade criativa provém do seu amor pela sua origem bermudiana e da sua dedicação à auto-expressão. O seu talento vocal já foi reconhecido internacionalmente pela sua habilidade de criar uma experiência íntima, convidativa e envolvente para qualquer audiência. Durante a última década, ela tem se dedicado à sua carreira, enfocando a criação de ambientes para a expressão artística autêntica.
Recomendada como uma artista vocal que você “precisa ver” por empresas e publicações globais, Kassandra tem recebido reconhecimento pela sua habilidade de transformar a música numa linguagem instintiva. Ela já se apresentou na abertura de diversos shows de todos os gêneros, incluindo para o artista gospel Reverendo Shirley Caesar e para o artista de reggae Capleton. Ela apareceu também no Tributo das Bermudas a [John] Lennon, ao lado de Yoko Ono. O seu trabalho no palco tem sido destacado em publicações como Sister2Sister Magazine, The Coveteur e The Bermudian Magazine.
Como performer, Kassandra sempre valorizou as colaborações com criativos com interesses comuns. Ela se apresenta com o Songs for Soul Philadelphia e tem recebido reconhecimento por sua habilidade de transformar a música numa experiência. Os seus momentos mais notáveis incluem a apresentação de um TEDx Talk, a sua apresentação na 38a Copa América Anual e o recebimento do prêmio de Melhor Performance Vocal das Bermudas em 2017.
Para Kassandra, a criatividade não tem limites e a expressão está profundamente entranhada na sua identidade. Além dos seus talentos vocais, ela tem sido elogiada por combinar o seu amor pelas roupas do dia a dia, sustentabilidade e alta costura. O seu estilo único já foi documentado pela Apple Inc, Refinery29 e The Philadelphia Magazine. Para Kassandra, a moda e a performance estão interligadas e representam componentes fundamentais da cultura e da identidade negra. Em 2020, ela uniu-se à equipe do Black Beauty Archives para ajudar a preservar o seu lugar na história.
Kassandra tem orgulho em misturar o seu talento artístico com os seus esforços filantrópicos e já se apresentou para inúmeros eventos de caridade. Em 2021, Kassandra tornou-se uma mãe orgulhosa e hoje mora na região norte da Filadélfia. Kassandra é também a criadora da marca de estilo de vida pós-parto Nu.Motherhood.
Brooke A. Rucker
Brooke Rucker is a Brooklyn-based artist specializing in dance, curation, and arts administration. She earned her BFA in Dance at Florida State University and has performed as a company member with Charles Anderson’s dance theatre X and Louis Gaspard’s Gaspard & Dancers, in addition to apprenticing with Urban Bush Women. Currently, Brooke is a member of TheREDprojectNYC’s Movement Ensemble and the Development/Visioning Partner Assistant at Urban Bush Women. She acts as an independent curator and recently curated The [Jersey] Function as part of her Curatorial Fellowship in Dance with SMUSH Gallery. Brooke is a member of Dance/NYC’s Junior Committee, a proactive working committee for emerging leaders in the field.