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A Cozinha das Patronas

Titulo: |
A Cozinha das Patronas |
Estreia: | 2016 |
Duração: | 66 minutos |
Direção: | Javier Garcia |
Idiomas: | espanhol com legendas em inglês |
País: | México |
Sinopse: |
A Cozinha das Patronas conta a história de um grupo de agricultoras que, 23 anos atrás, perceberam que as pessoas estavam “andando de graça” no trem que cruza sua comunidade, La Patrona, em Veracruz, México. Eles não sabiam quem eram os viajantes ou por que estavam viajando dessa maneira.
Um dia Dona Leo mandou suas filhas comprar leite e pão. No caminho de volta para casa, o trem estava passando e alguém gritou: “Mãe, me dá comida, estou com fome”. As filhas deram-lhes o que tinham. Elas voltaram para casa temendo que sua mãe ficasse irritada. Em vez disso, Dona Leo disse a elas: “Quando as pessoas estão com fome, você tem que dar.” Desde então, as mulheres de La Patrona cozinham para imigrantes que viajam de trem. Aos poucos, sua cozinha se tornou um espaço político. As Patronas falam publicamente sobre os problemas do México, a pobreza no campo, os direitos humanos, a indiferença da sociedade em relação aos migrantes e seus próprios direitos como mulheres. |
Biografia do diretor: | Javier García nasceu na Cidade do México em 1968. Estudou música e antropologia social, mas nos últimos anos sua principal atividade tem sido como fotojornalista e produtor. Ele trabalhou para agências de notícias como AP, AFP, Imagenlatina e outras revistas. Em 2009, produziu e fotografou o documentário em curta-metragem La Patrona, exibido em diversos festivais de cinema como Festival de Cannes, Clermont Ferrand e CinéRail na França. Em 2014, produziu e desenhou o som para o documentário transmídia Geografia da Dor (Geografía del dolor), um projeto que retrata histórias comoventes de famílias que procuram seus parentes desaparecidos no México. Em 2017, ganhou o Prêmio do Público no Festival de Cinema Cine Las Américas de Austin, com o videoclipe Quemaya-ma, do artista Patricio Hidalgo e do Afrojarocho. Para Javier, a fotografia é um compromisso social, mais importante do que nunca. |
Vida Entre Fronteiras: Imigrantes Negros no México
Titulo: |
Vida Entre Fronteiras: Imigrantes Negros no México |
Estreia: | 2017 |
Duração: | 15 minutos |
Direção: | Ebony Marie Bailey |
Idiomas: | espanhol com legendas em inglês |
Países: | México, Haiti e EUA |
Sinopse: | Milhares de haitianos que buscam entrar nos Estados Unidos estão agora presos na fronteira norte do México. Mas a migração negra não é nova no México, já que pessoas da diáspora africana têm vivido aqui por séculos. Neste documentário em curta-metragem, encontramos haitianos presos na fronteira e africanos na Cidade do México para pensar imigração e identidade negra no México. |
Biografia da diretora: | Ebony Bailey é uma cineasta da Califórnia Central cujo trabalho explora interseções culturais, diáspora e justiça social. Seus documentários foram exibidos em festivais e fóruns de cinema nos Estados Unidos, México, América do Sul e Europa. Produziu vídeos e conteúdo visual para Mijente, LA Times, NPR e Africa is a Country. Ebony recebeu a bolsa Samuel L. Coleman para cineastas emergentes no Haitian International Film Festival e foi selecionada para o programa Tomorrow 's Filmmakers Today da HBO e do Hola México Film Festival. Seu último filme, Jamaica y Tamarindo, ganhou o Prêmio do Público de Melhor Curta Documentário no Festival de Cinema Latino de San Diego. Atualmente, Ebony está concluindo seu Mestrado em Documentário, na Universidade Nacional Autônoma do México. |
Raízes Invisíveis: Afro-Mexicanos no Sul da Califórnia
Titulo: |
Raízes Invisíveis: Afro-Mexicanos no Sul da Califórnia |
Estreia: | 2014 |
Duração: | 21 minutos |
Direção: | Tiffany Walton e Lizz Mullis |
Idiomas: | espanhol com legendas em inglês |
Países: | México e EUA |
Sinopse: | Mais de um milhão de mexicanos são afrodescendentes, mas essa herança é frequentemente esquecida, negada e muitas vezes estigmatizada, tanto no México quanto nas comunidades chicanxs nos Estados Unidos. RAÍZES INVISÍVEIS é um olhar íntimo sobre os afro-mexicanos que vivem no sul da Califórnia enquanto discutem questões complexas de identidade racial, nacional e cultural. A família Herrera, em Pasadena, apresenta com orgulho a famosa “La Danza de los Diablos” ou “A Dança dos Demônios”. Um dos artistas explica as origens da dança: “Nossos/as ancestrais nos disseram que a dança veio da África, mas quando eles/as foram escravizados e trazidos para cá, a dança se tornou uma forma de zombar do feitor”. Enquanto isso, a família Cisneros faz questão de manter vivas as tradições espirituais e os segredos culinários que trouxeram da Costa Chica, no México.
RAÍZES INVISÍVEIS, o primeiro documentário sobre afro-mexicanos no sul da Califórnia, traz entrevistas com os historiadores Alva Moore Stevenson e Daniel Cendejaz Mendez, e música de Kemo, o Blaxican. |
Biografia das diretoras: | Tiffany Walton se familiarizou com os afro-mexicanos depois de ver a fotografia de Tony Gleaton da presença africana no México, quando ela era adolescente. Mais tarde, ela leu um artigo no Los Angeles Times, de John Mitchell, sobre os afro-mexicanos que viviam no sul da Califórnia e queria saber mais sobre suas histórias. Como redatora e produtora, Tiffany cria conteúdo para o site de estilo de vida, SkinGab.
Lizz Mullis se formou recentemente na University of Southern California. Influenciada por sua experiência como fotógrafa e editora, Lizz se aventurou a criar narrativas de filmes de ficção e não-ficção. Seus objetivos principais são criar conteúdo que desafie os processos de pensamento dos espectadores e os convide a mudança social. |