Fulana

Fulana

Fulana é um coletivo de mídia latino da cidade de Nova Iorque, fundado no ano 2000 por Marlène Ramírez-Cancio, Lisandra Ramos-Grullón, Andrea Thome e Cristina Ibarra. Enfocando a cultura popular e usando a paródia e a sátira como ferramentas de crítica, os falsos comerciais, vídeos musicais e peças de ação direta do Fulana exploram temas relevantes para as culturas latinas nos Estados Unidos, fazendo experiências com estratégias para gerar visibilidade ao que frequentemente precisamos ler nas entrelinhas. A estética bilíngue do Fulana, que vai do kitsch (brega) acessível via cabo ao tinsel da Univisión, é uma resposta ao modo como as ideologias e identidades nos são promovidas e vendidas – e como nos vendemos – através dos meios de comunicação de massa. Os membros fundadores redigem, dirigem, produzem e atuam nos vídeos do Fulana, que já foram exibidos internacionalmente em festivais, instituições e galerias de arte, incluindo a Bienal de Havana de 2009; o Exit Art, na cidade de Nova Iorque; a Galería de la Raza em San Francisco; e o Museo de Arte Contemporáneo (MACO) em Oaxaca. Os projetos de vídeo e de ação direta do Fulana estão disponíveis online através do site fulana.org, facebook.com/fulanation, YouTube e MySpace. Eles encontram-se também historicamente preservados nas coleções permanentes do Centro Cultural Pablo de la Torriente Brau em Havana, Cuba e na Bilioteca Digital de Vídeo do Instituto Hemisférico, da New York University. Encorajando os jovens a exercitar o raciocínio crítico através da paródia, o Fulana ministra oficinas em universidades por todos os Estados Unidos, como a Yale University, o Dartmouth College, a Rutgers e a New York University. O nome "Fulana" – derivado da palavra árabe para "qualquer um" – é um termo popular em espanhol e português que refere-se a uma "pessoa imaginária ou indeterminada", tal como "Jane Doe" ou "so-and-so" em inglês.

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