Mujeres Creando Comunidad

Mujeres Creando Comunidad

Após a separação do Mujeres Creando, o Mujeres Creando Comunidad – Feminismo Comunitario foi impulsionado por Julieta Paredes, uma mulher aymara, feminista lésbica comunitária, na Bolívia em 2001. O novo grupo incorporou as memórias ancestrais das nações nativas de seus membros, os processos de mudança atualmente vividos na Bolívia e a recuperação das utopias da humanidade, num diálogo com o feminismo e o anarquismo, para combater o patriarcalismo, o poder, o Estado, o militarismo e todas as formas de opressão. O grupo está também envolvido em uma campanha de grafite pelas cidades da Bolívia, utilizando sem autorização o espaço público para divulgar a sua mensagem revolucionária antipatriarcal. O Mujeres Creando Comunidad organiza ainda acciones para lutar contra o neoliberalismo e sua ideologia e para denunciar o racismo, o machismo/sexismo (na Esquerda e dentro do anarquismo, bem como o sexismo feminino), a homofobia, a lesbofobia e a violência doméstica, dentre outras injustiças sócio-políticas.

Movido pelo desejo de aproximar-se dos povos e comunidades bolivianas, o Mujeres Creando Comunidad trabalha juntamente com a Asamblea del Feminismo Comunitario, que tem participantes de diversas regiões do país. O seu objetivo é gerar suas próprias bases conceituais e teóricas para um movimento feminista andino e comunitário em Abya Yala. O grupo não tem interesse no poder, em cargos femininos ou ministérios, mas na construção diária de uma prática e teoria nas/das ruas e na exploração do poder transformador da criatividade. A sua força é voltada para o trabalho pedagógico com mulheres indígenas e a classe trabalhadora por toda a Bolívia e em outras partes da América Latina.

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