Marlène Ramírez-Cancio, diretora associada do Instituto Hemisférico da New York University, conversa com Avram Finkelstein (artista residente do Hemi de 2016) sobre arte, ativismo, coletivos relâmpago, o ACT UP, o questionamento das narrativas dominantes sobre a AIDS e o papel dos artistas nas mudanças culturais e políticas.

Entrevista com Avram Finkelstein (2017)

Nesta conversa com Marlène Ramírez-Cancio (diretora associada de artes e mídia do Hemi), Taja Lindley discute a sua jornada, de uma infância numa região predominantemente branca da Geórgia ao seu trabalho ativista pela justiça racial e reprodutiva na cidade de Nova Iorque, até o seu mergulho profundo na performance e o seu atual “alvoroço” de práticas artísticas e terapêuticas voltadas para um propósito e cheio de paixão.

Entrevista com Taja Lindley (2017)

Entrevista com Aaron Pollard e Stephen Lawson, da 2boys.tv, conduzida por Ramón Rivera-Servera como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

 Biografia

A 2boys.tv é uma dupla transdisciplinar de Montreal, composta por Stephen Lawson e Aaron Pollard (também notoriamente conhecidos em alguns círculos como os seus alter egos Gigi L’Amour e Pipi Douleur). Eles têm criado um vasto repertório de obras de cabaré multimídia épicas, performances, vídeos e instalações.

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Entrevista com Aaron Pollard e Stephen Lawson (2007)

Pouco após a abertura do seu show, Revealing the Absent Indian, parte da série New Tribes New York no National Museum of the American Indian, Alan Michelson fala sobre a exibição, que é uma retrospectiva da sua obra. Boa parte da sua arte tem sido influenciada pelo fato de ele ter sido adotado fora da sua tribo (crianças indígenas eram adotadas por pessoas de fora em taxas alarmantes entre os anos 40 e os anos 70) e só ter encontrado a sua família Mohawk bem mais tarde. Michelson enquadra essa questão dentro do tópico mais amplo do desalojamento indígena. Outro tema da sua obra é a paisagem, que o artista utiliza para desafiar as noções de supremacia e de superioridade. Uma das peças em que Alan se concentra, Two Row II (Duas Fileiras II), é uma instalação em vídeo que refere-se ao “Cinturão Wampum das Duas Fileiras” ou Two Row Wampum Belt, que simboliza o acordo perante o qual os Iroquois/Haudenosaunee (a confederação das seis nações indígenas, da qual os Mohawk fazem parte) acolheram os povos brancos nas suas terras: “Nós NÃO seremos como pai e filho, mas como irmãos. Essas DUAS FILEIRAS (TWO ROWS) simbolizarão embarcações viajando ao longo do mesmo rio juntos. Uma será para o Povo Original, as suas leis, os seus costumes; o outro será para o povo europeu e suas leis e costumes. Nós viajaremos por esse rio juntos, mas cada um no seu próprio barco. E nenhum de nós irá tentar conduzir a embarcação do outro”. Os Haudenosaunee têm cumprido com o seu compromisso até hoje. A obra de arte de Alan está também no cinema e o seu show pode ser assistido pelo site www.nmai.si.edu/exhibitions/newtribe/.

 

Entrevista com Alan Michelson (2005)

Em novembro de 2008, o teatro The Public, na cidade de Nova Iorque, teve o prazer de apresentar um festival de teatro extraordinário, com artistas de teatro nativo contemporâneos. No segundo ano do festival, apresentou-se: três leituras gratuitas dos novos trabalhos dos dramaturgos nativos Victoria Nalani Kneubuhl, Laura Shamas e Eric Gansworth, seguidas de discussões após os espetáculos; uma discussão com o diretor artístico Oskar Eustis e um painel de artistas nativos sobre política e performance, que foi aberto ao público em geral; uma série de sete discussões sobre o ramo do teatro nativo, destinadas a reunir artistas e criar um fórum aberto para se debater temas relacionados ao teatro nativo contemporâneo; e um show da cantora nativa e afro-americana Martha Redbone no Joe’s Pub. Este vídeo, Entrevista com Alanis King, faz parte da série de entrevistas conduzidas por Tom Pearson e complementa os arquivos do festival de 2008.

Alanis King (Nação Odawa). Dentre as suas obras teatrais, destacam-se: 'Bye Bye Beneshe', 'Song of Hiawatha: An Anishnaabec Adaptation' (“A Canção de Hiawatha: Uma Adaptação Anishnaabec”), 'Order of Good Cheer' (“Ordem do Bom Tempo”),  'Gegwah', 'Lovechild' (“Fruto de um Caso de Amor”), 'Artshow' (“Show de Arte”), 'Heartdwellers' (“Habitantes do Coração”), 'Manitoulin Incident' (“O Incidente Manitoulin”), 'Tommy Prince Story' (“A Estória de Tommy Prince”), 'When Jesus Met Nanabush' (“Quando Jesus Conheceu Nanabush”), 'Storyteller' (O Contador de Estórias”) e 'Step by Step' (“Passo a Passo”). King fez uma residência em dramaturgia no Centro de Teatro Indígena em Toronto de 2005 a 2007 e no Teatro Nightwood. Ela foi diretora artística da companhia de teatro da sua comunidade, o Debajehmujig Theater Group, e do Native Earth Performing Arts. Ela também já produziu, fez turnês, dirigiu e desenvolveu inúmeras peças em várias comunidades indígenas First Nations; um dos seus destaques foi 'Lupi the Great White Wolf' (“Lupi, o Grande Lobo Branco”) para a turnê infantil na Academia de Música de Brooklyn.

Tom Pearson (Creek/Cherokee da Região Leste) é um escritor e artista atuante em diversas modalidades artísticas, incluindo dança contemporânea, performances de local específico, cinema, arte visual e instalações de grande escala. Pearson tem um mestrado em Estudo da Performance pela New York University/Tisch School of the Arts e atualmente é co-diretor artístico do Third Rail Projects, um grupo de artistas com sede na cidade de Nova Iorque. Ele recebeu o prêmio New York Dance and Performance (Bessie) em 2008 na categoria de coreografia e um prêmio Kingsbury na categoria de obra literária. Os artigos de Pearson sobre a dança e a performance nativas têm sido publicados na Time Out New York Kids, na Dance Magazine, na Dance Spirit e em várias outras publicações online. Além do seu trabalho nas artes contemporâneas, Tom participa também de eventos indígeno-americanos tradicionais como dançarino e cantor.

Entrevista com Alanis King (2008)

Entrevista com Alejandro Meitin, conduzida por Marcela Fuentes durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, Alejandro Meitin fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa a apresentação de Meitin, entitulada Iniciativas Artísticas em Organização Comunitária e suas Dimensões Metafórica e Jurídico-Social, apresentada nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

Biografia

Alejandro Meitin é um artista, advogado, ativista ambiental e um dos fundadores do coletivo de arte Ala Plástica (1991), sediado em La Plata, Argentina. Ele é membro, desde 1994, da Arte Litoral, uma rede independente de artistas, críticos, curadores e acadêmicos interessados em novas formas de se pensar sobre a prática artística contemporânea e a teoria da crítica. Meitin tem estado envolvido na pesquisa e desenvolvimento de práticas artísticas colaborativas e no seu currículo constam diversas exibições, residências e publicações. Ele também já lecionou e fez palestras na América Latina, na América do Norte e na Europa.

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Entrevista com Alejandro Meitin (2009)

Entrevista com Álvaro Villalobos, conduzida por Antonio Prieto Stambaugh durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, Álvaro Villalobos fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa a sua participação numa mesa redonda sobre Intervenções Urbanas, apresentada nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

 Biografia

Álvaro Villalobos é um artista colombiano residente no México. Ele recebeu o seu mestrado em Artes Plásticas e o seu Ph.D. em Estudos Latino-Americanos pela UNAM. Antes disso, ele cursou a Escola de Artes da ASAB, em Bogotá. A sua obra consiste principalmente de performances, fotografias, vídeos e instalações que conectam questões sociais e políticas com a obra de arte. Atualmente, ele é professor na Escola de Estudos Superiores Acatlán, na UNAM, e Coordenador de Pesquisa e Trabalhos de Pós-Graduação na Escola de Artes da UAEM.

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Entrevista com Álvaro Villalobos (2009)

Entrevista com Ana e Débora Correa, do Grupo Cultural Yuyachkani, conduzida por Katherine Nigh como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

O coletivo de teatro mais importante do Peru, o Grupo Cultural Yuyachkani tem trabalhado desde 1971 na vanguarda da experimentação teatral, da performance política e da criação coletiva. “Yuyachkani” é uma palavra do idioma quechua que significa “estou pensando, estou recordando”. Sob este nome, o grupo de teatro tem dedicado-se à exploração coletiva da memória social incorporada, particularmente em relação a questões sobre a etnia, a violência e a memória no Peru. O grupo é composto de sete atores (Augusto Casafranca, Amiel Cayo, Ana Correa, Débora Correa, Rebeca Ralli, Teresa Ralli e Julián Vargas), um designer técnico (Fidel Melquíades) e um diretor artístico (Miguel Rubio), que firmaram um compromisso para com a criação coletiva como modalidade de produção teatral e para com o teatro em grupo como um estilo de vida. A sua obra tem figurado entre as mais importantes do chamado “Novo Teatro Popular” na América Latina, com um grande comprometimento para com os problemas, a mobilização e a defesa das comunidades de base. O grupo Yuyachkani recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos no Peru no ano 2000. Conhecido pela sua criativa adoção tanto das formas de performance indígenas quanto das formas teatrais cosmopolitas, o Yuyachkani oferece uma visão interna do teatro peruano e latino-americano e de questões mais amplas relativas à estética social pós-colonial.

 

Entrevista com Ana e Débora Correa (2007)

Nesta entrevista, Ana Correa relata o seu início no grupo, onde ela encontrou diálogo e abertura para criar teatro. A peça 'Allpa Rayku' do Yuyachkani marca a busca do grupo pelas profundas tradições peruanas e pelo mundo andino e também a própria identidade e conexões de Correa com as suas raízes indígenas. Viajando por todo o Peru, o grupo encontrou diversas fontes de inspiração para a ‘cholificação’ da sua proposta – um projeto estético e político que abrange esferas locais peruanas e questões globais mais amplas. A formação dos membros do grupo, combinada com a sua profunda pesquisa e sua experiência como atores, é entrelaçada com uma auto-reflexão como grupo. Suas performances oferecem um espaço onde cidadãos civis marginalizados podem falar e ser ouvidos e também podem apresentar a violência sofrida pelo país no fogo cruzado entre o grupo terrorista ‘Sendero Luminoso’, o governo peruano e o exército. O país foi devastado por essa violência e afundou em um vazio interno e fragilidade. O Yuyachkani trabalhou nisso, convencido de que o teatro nos torna seres humanos melhores. Correa explica como os atores do Yuyachkani são companheiros do personagem, que está sempre em primeiro plano, e como o grupo tem trabalhado em coordenação com organizações populares, ONGs e comunidades. Ela destaca o papel dos eventos internacionais e Encuentros do Instituto Hemisférico de Performance e Política, um espaço que promove uma necessária abertura – um espaço onde podemos estar juntos e tentar entender um ao outro.

Entrevista com Ana Correa (2001)

Entrevista com Ana Correa, membro ativo do Grupo Cultural Yuyachkani, do Peru, conduzida por Michelle Zubiate durante o 3o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em julho de 2002 em Lima, Peru, sob o título “Globalização, Migração e a Esfera Pública”.

O coletivo de teatro mais importante do Peru, o Grupo Cultural Yuyachkani tem trabalhado desde 1971 na vanguarda da experimentação teatral, da performance política e da criação coletiva. “Yuyachkani” é uma palavra do idioma quechua que significa “estou pensando, estou recordando”. Sob este nome, o grupo de teatro tem dedicado-se à exploração coletiva da memória social incorporada, particularmente em relação a questões sobre a etnia, a violência e a memória no Peru. O grupo é composto de sete atores (Augusto Casafranca, Amiel Cayo, Ana Correa, Débora Correa, Rebeca Ralli, Teresa Ralli e Julián Vargas), um designer técnico (Fidel Melquíades) e um diretor artístico (Miguel Rubio), que firmaram um compromisso para com a criação coletiva como modalidade de produção teatral e para com o teatro em grupo como um estilo de vida. A sua obra tem figurado entre as mais importantes do chamado “Novo Teatro Popular” na América Latina, com um grande comprometimento para com os problemas, a mobilização e a defesa das comunidades de base. O grupo Yuyachkani recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos no Peru no ano 2000. Conhecido pela sua criativa adoção tanto das formas de performance indígenas quanto das formas teatrais cosmopolitas, o Yuyachkani oferece uma visão interna do teatro peruano e latino-americano e de questões mais amplas relativas à estética social pós-colonial.

 

Entrevista com Ana Correa (2002)

Entrevista com Anabelle Contreras Castro, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Anabelle Contreras Castro: O que é o Estudo da Performance? (2011)

Entrevista com André Lepecki, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com André Lepecki: O que é o Estudo da Performance? (2002)

Entrevista com Ann Pellegrini, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Ann Pellegrini: O que é o Estudo da Performance? (2007)

Entrevista com Antanas Mockus, conduzida por Doris Sommer durante o 5o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em março de 2005 em Belo Horizonte, Brasil, sob o título Performance e “Raízes”: Práticas Indígenas Contemporâneas e Mobilizações Comunitárias. Durante a entrevista, Mockus participa de um jogo com a sua entrevistadora: em uma performance simbólica de ‘laços sociais’, eles estão atados um ao outro com uma amarra e precisam achar um jeito de desembaraçar-se através do movimento (sem cortar ou desamarrar), enquanto eles discutem a cultura cívica e os meios pelos quais pode-se resolver conflitos através da pluralidade da arte. Um matemático, filósofo e político colombiano, Antanas Mockus deixou o seu cargo de Vice-Reitor da Universidad Nacional de Colombia, em Bogotá, em 1993 e, em seguida, governou Bogotá como prefeito durante dois memoráveis termos. As suas iniciativas surpreendentes e muitas vezes jocosas costumavam envolver grandes gestos, muitas vezes incluindo artistas locais ou aparições do próprio prefeito – tomando um banho num comercial sobre a conservação da água, ou andando pelas ruas vestido com roupas de spandex e uma capa, como o Supercidadão. Mockus contratou 20 mímicos para controlar o tráfego e fazer gozação com aqueles que violassem as normas de trânsito – um programa que fez tanto sucesso que 400 outros mímicos foram rapidamente treinados. Ele também iniciou o programa ‘Noite das Mulheres’, em que os homens da cidade eram convocados a ficar em casa por uma noite para tomar conta da casa e das crianças. A cidade patrocinava concertos gratuitos ao ar livre, os bares ofereciam descontos especiais só para mulheres e a polícia feminina da cidade era responsável por manter a paz. Sob a sua liderança, Bogotá apresentou melhorias extraordinárias em todas as áreas – o consumo de água caiu 40%, a taxa de homicídio caiu 70% e as fatalidades de trânsito foram reduzidas em mais de 50%, para mencionar algumas.

Entrevista com Antanas Mockus (2005)

Entrevista com Antonio Prieto Stambaugh, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Antonio Prieto Stambaugh: O que é o Estudo da Performance? (2011)

Este evento é parte da série Vanguarda nua: o arquivo em movimento de Arthur Avilés, do Instituto Hemisférico.

Entrevista com Arthur Avilés (2022)

Entrevista com Barbara Browning, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Barbara Browning: O que é o Estudo da Performance? (2002)

Entrevista com a atriz, diretora, dramaturga e fundadora colombiana do Teatro Itinerante del Sol, Beatrice Camargo, conduzida pela acadêmica de teatro Chicano Alma Martinez. Ex-integrante do Grupo de Teatro La Candelaria (Bogotá, Colômbia, dirigido por Santiago García), Camargo fundou seu grupo teatral em1982; originalmente com base em Bogotá, o Teatro Itinerante del Sol mudou-se posteriromente para o vilarejo rural Villa de Leyva a procura de uma conexão com a natureza e o desenvolvimento de ume espaço criativo para seu trabalho. Nesta entrevista, Beatriz discute sua trajetória artística; em termos do Teatro Itinerante del Sol, Camargo fala sobre a centralidade dos mitos, sonhos, rituais e máscaras em seu trabalho teatral. Definidos, pela artista, como "biodrama", suas peças teatrais são concebidas como explorações sobre mitos e memória coletiva. Camargo comenta também sobre como seus projetos teatrais, através das relações recíprocas entre o mítico e o histórico, se dirigem aos problemas políticos das mulheres e dos povos indígenas da Colômbia.

Entrevista com Beatrice Camargo (1999)

Entrevista com Beverly Singer, conduzida por Tasha Hubbard durante o 5o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em março de 2005 em Belo Horizonte, Brasil, sob o título Performance e “Raízes”: Práticas Indígenas Contemporâneas e Mobilizações Comunitárias. Singer fala sobre a sua obra de documentários como uma busca pelas práticas e valores que sobreviveram ao longo de todas as mudanças na vida indígena e que ainda permanecem, mantendo-os conectados uns aos outros em uma comunidade. Ela também pesquisa e documenta os mecanismos de enfrentamento que têm sido adotados pelo povo indígena a fim de encontrar o seu lugar no mundo. Beverly Singer é uma americana nativa de descendência Tewa e Navajo, de Santa Clara Pueblo, Novo México. Ela é uma cineasta de documentários premiada, cujas produções em vídeo exploram o tema da revitalização cultural nas comunidades americanas nativas. Ela é Professora Associada de Antropologia e Estudos sobre os Americanos Nativos e Ex-Diretora do Centro de Estudos Interculturais Alfonso Ortiz, na University of New Mexico. Anteriormente, ela trabalhou na Cidade de Nova Iorque como especialista de programas públicos do Centro de Cinema e Vídeo do National Museum of the American Indian e lecionou na Parsons School of Design e na California Polytechnic State University. Ela recebeu o seu Ph.D. em Estudos Americanos pela University of New Mexico; o seu mestrado (M.A.) em Administração pela University of Chicago; e o seu bacharelado (B.A.) em Serviço Social/Psicologia pelo College of Santa Fe; além de ter estudado cinematografia no Anthropology Film Center, em Santa Fé. Ela é um dos membros fundadores da Native American Producers Alliance e autora de um livro sobre a cinematografia independente de americanos nativos, entitulado ‘Wiping the War Paint Off the Lens: Native American Film and Video’.

Entrevista com Beverly Singer (2005)

Em 2017, quando a edição “Expulsão” da revista e-misférica foi publicada, Marcial Godoy-Anativia entrevistou Carlos Martiel sobre a sua trajetória profissional como artista performático e sobre a centralidade do corpo como matéria prima no seu corpus.

Entrevista com Carlos Martiel (2017) Featured

Entrevista com Catherine Cole, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Catherine Cole: O Que é o Estudo da Performance?

Entrevista com a atriz espanhola e integrante fundadora do Malayerba María del Rosario "Charo" Francés, no contexto da peça do grupo, "La Fanesca", apresentada no Festival Iberoamericano de Teatro (FIT) de Cádiz, realizado na Espanha, em 1987. Nesta entrevista, Charo fala a respeito das origens e do processo criativo da "La Fanesca", assim como a história do grupo teatral Malayerba. A atriz também comenta sobre a recepção da peça pelas platéias latino-americanas e sobre a experiência de apresentar esta peça na Europa no contexto desse Festival. Francés discute a criação coletiva e a investigação política e artística no Malayerba, assim como o papel da migração e exílio faz parte da vida do grupo, na experiência concreta de vida dos atores e como tópico para suas intervenções no teatro e sociedade equatorianos. A atriz dá exemplos destes tópicos através de suas impressões ao ser uma espanhola exilada em Quito, fazendo teatro equatoriano e que, desta vez, atua na Espanha. Esta entrevista é um documento valioso dos primeiros estágios deste renomado grupo teatral, um dos grupos e laboratórios para atores mais importantes da América Latina.

Entrevista com Charo Francés (1987)

Numa conversa com Marcial Godoy-Anativia, Cheryl Angel discute o seu papel na proteção da fonte de água da reserva indígena sioux de Standing Rock, localizada no Rio Missouri. 

Entrevista com Cheryl Angel (2017)

Entrevista com o cineasta Chris Eyre (www.chriseyre.org), conduzida por Andrew McLeam (Inupik). Nesta entrevista, Chris comenta as razões que o levaram à carreira cinematográfica, os seus primeiros anos de vida como cineasta na NYU e a influência que essa base educacional teve no seu trabalho, segundo ele. Ele também relembra o início da sua carreira, numa época em que o cinema independente ainda tinha poder no mundo da mídia, e a florescente comunidade de cinema nativo que brotou durante esse período. A discussão é então levada até o seu marcante filme, entitulado Smoke Signals / Sinais de Fumaça, e o rumo para onde o sucesso do filme o conduziu, pessoal e profissionalmente. O sucesso deste filme gerou no artista uma sensação de maior responsibilidade de representar e adquirir conhecimentos sobre outras tribos, já que ele tornou-se um involuntário porta-voz dos povos nativos. Como cineasta no início da sua carreira, o entrevistador Andrew McLean dirigiu várias perguntas a Eyre sobre o relacionamento com o mundo do cinema como um produtor de uma minoria étnica. Chris afirmou considerar as pressões existentes como “voltadas para o problema” e que o fato de uma pessoa nativa aparecer no cinema torna a obra uma peça política. Eyre reflete sobre alguns dos seus filmes, como Skins (que ele fez para ilustrar a pobreza na reserva de Pine Ridge e, consequentemente, não fez sucesso), e contrasta isso aos seus filmes movidos pelo caráter, como Smoke Signals e Edge of America, que têm uma aceitação mais universal. Finalmente, Chris compartilha com Andrew, que vem de uma nação baleeira, o seu entusiasmo quanto ao próximo projeto sobre a caça às baleias pelos Makah, que ocorreu em 17 de maio de 1999, na Baía de Neah.

 

Entrevista com Chris Eyre (2006)

Entrevista com Coco Fusco, conduzida por Jill Lane como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

 Biografia

Coco Fusco é uma artista interdisciplinar domiciliada em Nova Iorque, além de ser escritora e Diretora da Intermedia Initiatives, na Parsons The New School for Design. Desde 1988 ela tem atuado, feito palestras e exibições, e também trabalhado como curadora, mundialmente. Ela recebeu o prêmio Herb Alpert Award in the Arts em 2003. As performances e vídeos de Fusco já foram apresentas em duas Bienais do Whitney Museum (2008 e 1993), na Bienal de Sidney, na Bienal de Joanesburgo, na Bienal de Kwangju, na Bienal de Xangai, na InSite 05, no Mercosul, na Transmediale, no Festival de Teatro Internacional de Londres, no VideoBrasil e no Performa 05. Os seus trabalhos também já foram exibidos na Tate Liverpool, no Museum of Modern Art de Nova Iorque e no Museu d’Art Contemporani, em Barcelona. Ela é representada pela Alexander Gray Associates, em Nova Iorque.

 

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Entrevista com Coco Fusco (2007)

Entrevista com o Comadre Araña, conduzida por Michael Birenbaum Quintero, durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, o grupo Comadre Araña fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa o concerto do Comadre Araña, apresentado nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

 Biografia
No Comadre Araña, a música tradicional da região colombiana do Pacífico encontra-se com o jazz, o rock, o pop e a música eletrônica. Três vozes femininas misturam-se com os ritmos do bombo, da marimba, do cununo e do guasá, juntamente com instrumentos eletrônicos, como o sitar da Índia, o violão tiple dos Andes Colombianos, loops, samplers e todos os recursos da música eletrônica ao vivo.

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Members:
Juan Sebastián Monsalve (Director and bass player)
Juanita Delgado (voice)
Verónica Atehortúa (voice
Urpi Barco Quintana (voice)
Andrés Felipe Salazas (drums and percussion)
Rocío Medina (marimba de chonta and percussion)
Edwin Ospina (electric guitar, percussion)
Camilo Velásquez (tiple guitar, electronic programming and guitar)

Entrevista com o Comadre Araña (2009)

“Performance é o fracasso da linguagem” foi o conselho que Dan Fishback recebeu quando enfrentava uma discrepância entre as suas colunas antiguerra e os discursos de ódio que prontamente o alvejavam. Durante uma conversa com Marlène Ramírez-Cancio no Instituto Hemisférico—2 semanas após as eleições de 2016—Fishback relata um momento em que ele se pegou rindo do absurdo de ver organizações sionistas tacitamente apoiando o antissemitismo e o seu riso em seguida transformou-se em lágrimas.

Entrevista com Dan Fishback (2016)

Entrevista com o grupo Dancing Earth, conduzida por Tina Majkowski durante o 5o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em março de 2005 em Belo Horizonte, Brasil, sob o título Performance e “Raízes”: Práticas Indígenas Contemporâneas e Mobilizações Comunitárias. Ao coreógrafo Rulan Tangen juntam-se o músico/dançarino/pintor Quetzal Guerrero (Cambiva, Yacqui, Ahumeche), o dançarino/fotógrafo Anthony Ch-Wl-Tas Collins (Salt River Pima, Seneca, Osage) e o dançarino/ator/pintor Alejandro Meraz (Tarasco). Eles discutem, dentre outras coisas, as origens das suas colaborações, o papel da dança como um canal de empoderamento para os povos indígenas e como o Dancing Earth trabalha com a memória, o lugar, a tradição e o ritual através do movimento. O Dancing Earth é uma diversidade de artistas indígenas voltados para a dança, que trabalham como um coletivo, sob a liderança de Rulan Tangen, buscando incorporar a essência única da identidade e perspectiva indígenas através da criação e renovação dos movimentos rituais artísticos e culturais. ‘Antigas e futurísticas, as nossas danças são uma liguagem elementar de memória de osso e sangue em movimento. Nós cultivamos a nossa arte individual em favor do empoderamento de todos os povos e criamos pontes entre a arte e a humanidade, a tradição e a experimentação. Através do movimento, nos unimos com respeito, inspiração e inovação. Nós criamos as nossas obras com colaboradores indígenas nos campos da música, da confecção de máscaras, da fotografia, do figurino, da iluminação, da arquitetura, da poesia e da contação de estórias’.

Entrevista com o Dancing Earth (2005)

Nesta conversa com Marlène Ramírez-Cancio, Daniel Alexander Jones discute arte, política, pedagogia, vida e porque os artistas fazem o que fazem.

Entrevista com Daniel Alexander Jones (2016)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe profissionais do teatro nativo de todas as partes dos Estados Unidos e do Canadá para a cidade de Nova Iorque para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e uma performance da obra 'Tales of an Urban Indian’ (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Daniel David Moses, conduzida por Jennifer Podemski como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Dramaturgo, poeta, ensaísta e professor, Daniel David Moses é um Delaware das terras de Six Nations, ao sul de Ontário, Canadá. Ele recebeu um título de bacharelado com menção honrosa em Belas Artes em Geral da York University e um mestrado em Belas Artes em Criação Literária da University of British Columbia. Dentre as suas peças, destacam-se a sua primeira obra, 'Coyote City' (A Cidade do Coiote”), nomeada para o prêmio literário Governor General na categoria de Drama em 1991, 'The Indian Medicine Shows' (“Os Shows da Medicina Indígena”) e 'Brebeuf's Ghost' (“O Fantasma de Brebeuf”). Ele é também o autor dos poemas 'Delicate Bodies’ (“Corpos Delicados”) e ‘Sixteen Jesuses' (“Dezesseis Jesus”) e co-editor de 'An Anthology of Canadian Native Literature in English' (“Uma Antologia da Literatura Canadense Nativa em Inglês”) da Oxford University Press, terceira edição, 2005. Dentre os reconhecimentos por ele recebidos, destacam-se um Prêmio Comemorativo James Buller por Excelência em Teatro Aborígine, o prêmio do Festival Harbourfront, um Prêmio Harold, uma bolsa de estudos Chalmers e a sua pré-seleção para o Prêmio Siminovitch de 2005. Em 2006, a sua indicação como bolsista da Queen's National, no Departamento de Drama da Queen's University, Kingston, Ontário, foi renovado.

Jennifer Podemski (Ojibway/Israelita) é uma atriz/escritora/produtora de 34 anos de idade, nascida e criada em Toronto. Mais reconhecida pelos seus papéis em ‘Dance Me Outside’ de Bruce McDonald e em 'The Rez Sisters' (“As Irmãs Rez”), 'Riverdale' e 'Degrassi: The Next Generation’ (“Degrassi: A Próxima Geração”), da CBC. Jennifer tem conseguido manter uma carreira como atriz pelos últimos 20 anos. Ela é co-fundadora da Big Soul Productions (1999–2003) e, mais recentemente, da Redcloud Studios Inc., uma agência produtora de filmes e shows televisivos independentes. Ela é co-criadora e produtora executiva de 'Moccasin Flats', a primeira série televisiva completamente produzida, escrita e representada por aborígines na América do Norte, atualmente na sua terceira temporada na rede de televisão The Aboriginal Peoples e na Showcase Television.

Entrevista com Daniel David Moses (2007)

Entrevista com Danny Hoch, conduzida por Jill Lane como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.  Danny Hoch é um ator, dramaturgo e diretor. Ele é também o fundador do Hip-Hop Theatre Festival, um bolsista sênior do Vera List Center For Art & Politics e membro do conselho do Theatre Communications Group, Estados Unidos.

Entrevista com Danny Hoch (2007)

Entrevista com Daphne Brooks, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Daphne Brooks: O que é o Estudo da Performance? (2007)

Em dezembro de 2007, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões, como parte do seu Festival de Teatro Nativo. O festival, com duração de cinco dias, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian’ (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Darrell Dennis, conduzida por Elizabeth Richards como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Darrell é um escritor de uma das “primeiras nações” (First Nations), da Nação Shuswap, no interior da Colúmbia Britânica. Darrell é um dramaturgo e um roteirista de televisão premiado. O seu roteiro 'Moccasin Flats' foi admitido no Festival de Cinema Sundance de 2003. O curta-metragem foi posteriormente transformado em uma série televisiva, para a qual Darrell foi também roteirista. Como ator, Darrell é mais conhecido pelos seus papéis em séries televisivas, como 'Northwood' e 'The Rez Sisters'. Dentre as suas obras de cinema, destacam-se: 'Leaving Normal’, 'Shania: A Life in Eight Albums' (“Shania; Uma Vida em Oito Álbums”) e 'Indian Summer: The Oka Crisis' (“Verão Indígena: a Crise de Oka”). Darrell foi indicado duas vezes para o prêmio Dora pelo seu one man show 'Tales of an Urban Indian'. Ele também já fez parte do Second City National Touring Company. Dentre as suas obras como roteirista, destacam-se: 'Trickster of Third Avenue East' (“O Trapaceiro da Terceira Avenida Leste”) e 'Tales of an Urban Indian', publicados pela Canada Playwrights Press.

Elizabeth Theobald Richards é uma administradora de artes experiente, uma planejadora estratégica, uma artista de teatro e uma promotora das artes nativas. Inscrita como membro da Nação Cherokee de Oklahoma, ela é a primeira americana nativa a atuar como diretora de programa na Ford Foundation. Ela foi diretora de programas públicos para o Museu e Centro de Pesquisa Mashantucket Pequot em Connecticut, o maior museu/biblioteca tribal nos E.U.A. Ela supervisionou o planejamento, o desenvolvimento e a implementação de todos os programas interpretativos, educacionais e artísticos apresentados ao público. Durante os últimos doze anos, ela tem trabalhado também como dramaturga e diretora, desenvolvendo roteiros de escritores americanos nativos, e tem conseguido agenciar relações entre artistas nativos, importantes organizações e outros grupos étnicos/raciais.

Entrevista com Darrell Dennis (2007)

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Interview with David Lozano, conducted by Marlène Ramírez-Cancio, Associate Director of Arts & Media at the Hemispheric Institute of Performance and Politics. In this interview, David Lozano discusses the role of the body in the intertwining dynamics between arts and politics.

Interview with David Lozano (2010)

Entrevista com David Pleasant, conduzida por Tavia Nyong’o durante o 5o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em março de 2005 em Belo Horizonte, Brasil, sob o título Performance e “Raízes”: Práticas Indígenas Contemporâneas e Mobilizações Comunitárias. David fala sobre como ele começou a tocar percussão, demonstra os ritmos que ele utiliza em seu trabalho e como eles moldam diariamente a vida dos Gullah. Essas batidas afro-americanas incluem o polirritmo, pergunta e resposta, palmas ritmadas, síncopes, improvisação, percussão simultânea e outras, que existem em grande parte da música popular americana. Ele discute também o show Language of the Soul, que ele apresentou no Encuentro alguns dias antes desta entrevista. David Pleasant é um estilista musical que ascendeu na cultura Gullah/Geechee da Georgia (Ilha Sapelo, Condado de Darien/McIntosh e Savannah). O seu trabalho é impulsionado pela rica influência africana na cultura Gullah – particularmente juba, hand jive, pattin', rhappin' e shout –, que têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento do seu RiddimAthon!®, uma performance e técnica de ensino desenvolvida a partir de uma síntese das tradições musicais africanas, caribenhas e afro-americanas. Como Especialista Sênior da Fulbright, ele apresenta programas internacionais e palestras sobre o tema. A sua obra tem figurado no teatro, na dança e na televisão e ele apareceu no premiado musical Crowns, de Regina Taylor.

Entrevista com David Pleasant (2005)

Marcial Godoy-Anativia entrevistou a artista venezuelana Deborah Castillo na época da sua instalação “Marx Palimpsesto” no Instituto Hemisférico. 

Entrevista com Deborah Castillo (2018)

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Interview with Denise Stoklos, conducted by Eleonora Fabião during the 3rd Encuentro of the Hemispheric Institute of Performance and Politics, celebrated in July of 2002 in Lima, Peru under the title Globalization, Migration and the Public Sphere.

Interview with Denise Stoklos (2002)

Entrevista com Diamela Eltit, conduzida por Carmen Oquendo-Villar como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

 Biografia

Diamela Eltit é uma eminente artista performática, romancista e crítica cultural chilena. Recipiente de uma bolsa de estudos da John Simon Guggenheim Memorial Foundation e de vários outros prêmios e indicações, Eltit foi membro do aclamado Colectivo de Acciones de Arte (CADA), um grupo ativista chileno de artistas que usavam a performance para desafiar a ditadura de Pinochet no Chile. Ela tem sido uma presença cultural importante ao longo dos anos pós-ditadura por meio da sua participação em publicações como a Revista de Crítica Cultural. Tanto como artista quanto como crítica, o trabalho de Eltit constitui uma contribuição importante para a teoria feminista e para os debates culturais. No ano 2000, ela publicou ‘Emergencias: Escritos sobre literatura, arte y política’, um livro de ensaios que reúne algumas das suas críticas literárias e culturais. A sua obra narrativa inclui ‘Lumpérica’ (1983), ‘Por la patria’ (1986), ‘El cuarto mundo’ (1988), ‘El padre mío’ (1989), ‘Vaca sagrada’ (1991), ‘El infarto del alma’, com a fotógrafa Paz Errázuriz (1994), ‘Los vigilantes’ (1994), ‘Los trabajadores de la muerte’ (1998), ‘Mano de obra’ (2002), ‘Puño y letra’ (2005), ‘Jamás el fuego nunca’ (2007) e, mais recentemente, ‘Impuesto a la carne’ (2010). Tanto individualmente quanto como membro do CADA, Diamela Eltit foi uma das maiores colaboradoras para a ‘Escena de Avanzada’. Eltit também já ocupou o cargo de escritora-residente na Brown University, na Washington University em St. Louis, na Columbia University, na U.C. Berkeley, na University of Virginia, na Stanford University e na Johns Hopkins University. Ela atualmente é a Distinguished Global Professor de Redação Criativa em Espanhol da NYU.

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Entrevista com Diamela Eltit (2007)

Entrevista com Diamela Eltit, coduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Diamela Eltit: O que é o Estudo da Performance? (2011)

Entrevista com Diana Raznovich, conduzida por Mila Aponte-González durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, Diana Raznovich fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa a performance de Diana Raznovich e Margarita Borja, entitulada La Deuda (A Dívida), apresentada nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

 Biografia

Diana Raznovich é uma dramaturga argentina com uma longa trajetória, reconhecida nacional e internacionalmente. Ela também é cartunista e já produziu diversas performances e instalações com os seus desenhos. Ela está exilada na Espanha desde 1975.

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Entrevista com Diana Raznovich (2009)

Entrevista com Diana Taylor, conduzida por Barbara Kirshenblatt-Gimblett. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Diana Taylor: O que é o Estudo da Performance? (2002)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com duração de cinco dias, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Diane Glancy, conduzida por Sheila Tousey como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Diane Glancy (Cherokee) é professora do Macalester College em St. Paul, Minnesota, onde tem ensinado Literatura Americana Nativa e Criação Literária. Ela recebeu um título de mestrado em Belas Artes da University of Iowa. Glancy já publicou dois livros de peças, 'American Gypsy' (“O Cigano Americano”) (University of Oklahoma Press, 2002) e 'War Cries' (“Gritos de Guerra”) (Holy Cow!, 1998). Uma coleção de peças mais curtas, 'The Sum of Winter' (“O Resultado do Inverno”) e uma introdução ao teatro fracionado estã disponíveis online no site www.alexanderstreet.com. Glancy também publicou romances, contos, ensaios e poesias. Ela recebeu um Prêmio de Prosa Americana Nativa, um Prêmio Literário Americano, um Prêmio Literário de Minnesota e um Prêmio Literário de Oklahoma. Ela recebeu em 2003 uma bolsa de estudos da National Endowment for the Arts. Recebeu também, em 2002, uma Medalha de Honra Cherokee e o prêmio Thomas Jefferson de ensino do Macalester College. Outras premiações incluem: uma bolsa de estudos de verão em teatro da Voice & Visions pelo Bard College em 2005; uma bolsa de estudos em dramaturgia da Many Voices pelo The Playwrights' Center, Minneapolis; o prêmio Five Civilized Tribes de dramaturgia, Muskogee, Oklahoma; e uma bolsa de estudos em dramaturgia americana nativa da Sundance em 1998.

Sheila Tousey (Menominee e Stockbridge-Munsee) tem atuado em muitas produções na cidade de Nova Iorque e em teatros regionais por todas as partes dos E.U.A. Dentre os diretores com os quais ela trabalhou, destacam-se Joann Akalaitis, Joe Chaiken, Linda Chapman, Kennetch Charlette, Liviu Ciulei, David Esbjornson, Hanay Geiogamah (do American Indian Dance Theater), Muriel Miguel, Lisa Peterson, Betsy Richards, Sam Shepard, Tony Taccone, Paul Walker e Robert Woodruff. Formação: mestrado em Belas Artes em atuação da New York University.

Entrevista com Diane Glancy (2007)

Robin LaVerne Wilson [ela/elx] nasceu em Detroit, Michigan; foi criada em San Antonio, Texas; e tem morado na região metropolitana da cidade de Nova Iorque desde 2003.

Entrevista com Dragonfly (Robin LaVerne Wilson) (2022)

Nesta entrevista, Drew Hayden Taylor (www.drewhaydentaylor.com), um autor, humorista e dramaturgo Ojibwa da Reserva Curve Lake, em Ontário, Canadá, fala sobre a sua utilização do humor, os seus sentimentos sobre o uso de questões nativas no seu trabalho e como o seu trabalho é recebido em diferentes comunidades. Ele também aborda o ato de escrever a partir de uma perspectiva aborígine para uma audiência mais ampla, não-nativa. Ao analisar o uso do humor nativo nas suas peças, ele revela a linguagem universal destas. Dentro do contexto mais amplo do teatro aborígine, Drew olha para o desenvolvimento das suas obras como uma ramificação da obra de artistas como Thompson Highway e sente que ele é capaz de ir além das primeiras obras nesta área, que são, acima de tudo, sombrias e deprimentes. Finalmente, Taylor faz uma rapsódia sobre o futuro do Teatro Nativo e a tradução dos clássicos, como Chekhov, para ambientes aborígines.

Entrevista com Drew Hayden Taylor (2005)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Drew Hayden Taylor, conduzida por Kennetch Charlette como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Drew Hayden Taylor já fez de tudo, desde espetáculos humorísticos do tipo stand-up comedy no Kennedy Center em Washington D.C. até uma palestra sobre os filmes de Sherman Alexie no Museu Britânico, na Inglaterra. Ele é um dramaturgo premiado (com mais de 70 produções das suas obras), cineasta de documentários, roteirista, jornalista e ensaísta. Com 18 livros publicados, Drew também diverte-se escrevendo uma coluna humorística para cinco jornais canadenses. Ele nasceu e atualmente vive na Reserva Curve Lake (Ojibway).

Kennetch Charlette é de Sandy Bay Saskatchewan, Canadá. Ele é da Nação Cree. Kennetch tem trabalhado há muitos anos como ator e diretor. Ele é o diretor artístico fundador da Saskatchewan Native Theatre Company (SNTC). Dentre as suas obras recentes, destacam-se muitos espetáculos na SNTC e também a direção da obra 'In World Created by a Drunken God' (“Em Mundo Criado por um Deus Bêbado”), de Drew Hayden Taylor, no Teatro Persephone em Sakatchewan, e da obra 'Buzz’Gem Blues', também de Taylor, no Trinity Rep em Providence, Rhode Island.

Entrevista a Drew Hayden Taylor (2007)

Numa entrevista com Marlène Ramírez-Cancio, a artista residente do Hemi Ebony Noelle Golden discute a sua busca da arte como uma carreira propriamente dita e sobre o seu desinteresse no clichê do artista na luta pela sobrevivência.

Entrevista com Ebony Noelle Golden (2016)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Edward Wemytewa, conduzida por Terry Gomez como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Edward Wemytewa é um ex-conselheiro tribal Zuni e a sua ligação com a sua herança cultural Zuni ocorre através da arte e da linguagem. Ele é o diretor fundador do Idiwanan An Chawe, um teatro narrativo. Edward é um dramaturgo, artista performático e artista visual, cujas premiadas pinturas e esculturas têm sido exibidas em museus no Arizona e no Novo México.

Terry Gomez é da Nação Comanche de Oklahoma. Ela é uma dramaturga com obras publicadas e produzidas, uma escritora com livros publicados, uma diretora teatral, atriz e pintora. A sua peça 'Inter-tribal' foi produzida como uma leitura encenada no teatro The Public, na cidade de Nova Iorque, e publicada na antologia 'Plays by Women of Color' (“Peças por Mulheres de Cor”). Terry tem atuado como professora adjunta de artes teatrais no Institute of American Indian Arts em Santa Fé, Novo México, e integra o corpo docente do Programa de Cinema de Verão I.A.I.A./ABC/Disney. Ela recebeu a bolsa de estudos da American Indian College Fund/Andrew W. Mellon para o ano letivo de 2007-2008. Ela tem dois filhos e atualmente reside em Santa Fé.

Entrevista com Edward Wemytewa (2007)

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In this interview, Ema Villanueva and Eduardo Flores discuss their artistic collaboration and their participation in projects focused on social justice. They highlight the relationship between the social, the political, and the body through the arts.

Interview with Ema Villanueva & Eduardo Flores (2001)

Entrevista com o renomado diretor teatral, teórico e dramaturgo colombiano Enrique Buenaventura, fundador do Teatro Experimental de Cali (TEC), conduzida pela acadêmica de teatro Chicano Alma Martinez. Nesta extensa entrevista, Buenaventura discute os tópicos-chave de seu trabalho artístico, ao narrar suas primeiras experiências em teatro e literatura, as influências e as lições de suas muitas viagens (em especial para a França e por toda a América Latina), seu relacionamento pessoal e profissional com a diretora teatral Jacqueline Vidal, a história e a situação do teatro colombiano e sua cultura em geral, no contexto da crise econômica do país, problemas com a censura e a luta política. Dramaturgo e diretor teatral prolífico, Buenaventura discute sua colaboração mais influente para o teatro experimental latino-americano, a "criação coletiva"; também comenta sobre a trajetória do TEC, um dos grupos teatrais mais importantes da América Latina, fundado por Enrique, em 1954. Num diálogo com a entrevistadora Martinez e o ator colombiano Lisímaco Núñez, Buenaventura apresenta um comentário sobre as relações recíprocas entre a arte e a política, as nuances e as diferenças entre as noções de teatro "popular" versus "populista", e o papel e os limites da crítica de arte; levando em conta os trabalhos de Luis Valdez e do El Teatro Campesino, o artista também discute os pontos estéticos e políticos de contato entre os teatros Chicano e Colombiano. Para obras escritas e/ou dirigidas por Enrique Buenaventura, veja Teatro Experimental de Cali (TEC).

Entrevista com Enrique Buenaventura (1999)

Em novembro de 2008, o teatro The Public, na cidade de Nova Iorque, teve o prazer de apresentar um festival de teatro extraordinário com artistas nativos contemporâneos. No segundo ano do festival, apresentou-se: três leituras gratuitas dos novos trabalhos dos dramaturgos nativos Victoria Nalani Kneubuhl, Laura Shamas e Eric Gansworth, seguidas de discussões após os espetáculos; uma discussão com o diretor artístico Oskar Eustis e um painel de artistas nativos sobre política e performance, que foi aberto ao público em geral; uma série de sete discussões sobre o ramo do teatro nativo, destinadas a reunir artistas e criar um fórum aberto para se debater temas relacionados ao teatro nativo contemporâneo; e um show da cantora nativa e afro-americana Martha Redbone no Joe’s Pub.  Este vídeo, Entrevista com Eric Gansworth, faz parte da série de entrevistas conduzidas por Tom Pearson e complementa os arquivos do festival de 2008.

Eric Gansworth (Onondaga) é professor de Inglês e um escritor-residente pela Lowery no Canisius College em Buffalo, Nova Iorque. Dentre os seus livros, destacam-se 'Mending Skins' (“Remendando Peles”) (Prêmio PEN Oakland) e 'A Half-Life of Cardio-Pulmonary Function' (“Uma Meia-Vida de Função Cárdio-Pulmonar”) (indicado na lista de ‘Boas Leituras’ do Book Critics Circle). Os seus trabalhos têm figurado em inúmeras publicações especializadas: The Kenyon Review, The Boston Review, Shenandoah, Cold Mountain Review, Poetry International, New York Quarterly, Yellow Medicine Review, American Indian Quarterly, Stone Canoe, UCLA American Indian Culture and Research Journal, Many Mountains Moving e Studies in American Indian Literature, dentre outras.

Tom Pearson (Creek/Cherokee da Banda Leste) é um escritor e artista atuante em diversas modalidades artísticas, incluindo dança contemporânea, performances de local específico, cinema, arte visual e instalações de grande escala. Pearson tem um mestrado em Estudo da Performance pela New York University/Tisch School of the Arts e atualmente é co-diretor artístico do Third Rail Projects, um grupo de artistas com sede na cidade de Nova Iorque. Ele recebeu o prêmio New York Dance and Performance (Bessie) em 2008 na categoria de coreografia e um prêmio Kingsbury na categoria de obra literária. Os artigos de Pearson sobre a dança e a performance nativas têm sido publicados na Time Out New York Kids, na Dance Magazine, na Dance Spirit e em várias outras publicações online. Além do seu trabalho nas artes contemporâneas, Tom participa também de eventos indígeno-americanos tradicionais como dançarino e cantor.

Entrevista com Eric Gansworth (2008)

Entrevista com Fabio Salvatti, conduzida por Marcos Steuernagel, membro do setor de Coleções Especiais no Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Fabio Salvatti: O Que é o Estudo da Performance?

Entrevista com Federico Zukerfeld e Loreto Garín, do Grupo Etcétera, conduzida por Marcela Fuentes como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

Biografia

O Grupo Etcétera, da Argentina, criou o Errorista Internacional. Nas suas próprias palavras, o Errorismo nasceu de um erro: em tempos de censura, nos vemos sujeitos a forçar a nossa linguagem, a levar as metáforas ao seu limite máximo, para fazer referência a algo sem utilizar o seu nome. Por não podermos utilizar as palavras (T)errorismo ou (T)errorista, devido ao peso simbólico e ao perigo que esses termos representam, escapamos para um jogo de palavras. Foi assim que o Errorismo nasceu: por um erro.

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Entrevista com Federico Zukerfeld e Loreto Garín (2007)

“A arte supercede a lógica”. Falando um mês após as eleições de 2016 com Marlène Ramírez-Cancio, Frantz Jerome discute as suas primeiras incursões na performance (O ponto, com a UNIVERSES; Projeto 2050, com o New WORLD Theater); o período em que ele esteve no Hemi; o seu uso pedagógico de livros em quadrinhos e justiça social no Brotherhood SisterSol; o seu trabalho com o Peace Poets e com o 2050 Legacy; a discrepância entre a política e a cultura; a rigidez dos estilos educacionais tradicionais; e a importância da comunidade, da colaboração, da arte e do ativismo, especialmente agora. Apesar de o trabalho de Frantz ser voltado para temas de paz, ele reconhece que a paz não é o oposto de conflito e requer um certo tipo de luta.

Entrevista com Frantz Jerome (2016)

Nesta conversa com Marlène Ramírez-Cancio, o artista performático George Emilio Sánchez discute a evolução do EmergeNYC, um programa localizado no Instituto Hemisférico que apoia jovens vozes na interseção da arte e do ativismo.

Entrevista com George Emilio Sánchez (2016)

Entrevista com George Lewis, conduzida por Sarah Townsend como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

 Biografia

George E. Lewis é um trombonista improvisador, compositor e artista de computação/instalação. Ele é o Professor Edwin H. Case de Música Americana da Columbia University. O seu livro, Power Stronger Than Itself: The AACM and American Experimental Music, será lançado em breve pela University of Chicago Press.

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Entrevista com George Lewis (2007)

Como um ponto alto de uma série de eventos comemorando o show da artista visual Gertrudis Rivalta na Thomas Nickles Gallery e a sua residência no Instituto Hemisférico, a acadêmica Jacqueline Loss entrevista Rivalta numa longa conversa sobre a sua vida e a sua obra.

Entrevista com Gertrudis Rivalta (2022)

Entrevista com Giuseppe Campuzano, conduzida por Marcela Fuentes durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, Giuseppe Campuzano fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa a sua performance, entitulada Museo Travesti, apresentada nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

 Biografia

Giuseppe Campuzano é pesquisador e artista. Desde 2003, ele tem trabalhado no projeto Museo Travesti, uma exploração das realidades acerca do travestismo, uma encenação das suas estéticas e um confronto entre as suas formas de conhecimento e os discursos oficiais.

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Entrevista com Giuseppe Campuzano (2009)

Uma reveladora entrevista com Deus, conduzida por Marcial Godoy-Anativia, Diretor Associado do Instituto Hemisférico de Performance e Política.

Entrevista com Deus – Jesusa Rodríguez (2010)

Entrevista com Guillermo Gómez-Peña of La Pocha Nostra, conduzida por Roberto Gutiérrez Varea durante o sexto Encontro Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado no junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina sob o título de "CORPOLÍTICAS / Body Politics in the Americas: Formations of Race, Class and Gender." Guillermo Gómez-Peña é artista de performance/escritor e diretor artistico do grupo La Pocha Nostra. Su trabalho pioneiro explora temas trans- culturais, migração, a política da linguagem, "cultura exrema" e novas tecnologias.

Entrevista com Guillermo Gómez-Peña (2007)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Hanay Geiogamah, conduzida por Graydon Wetzler como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Membro das Tribos Kiowa-Delaware de Oklahoma, Hanay Geiogamah é professor de Teatro no Departamento de Teatro, Cinema e Televisão da University of California at Los Angeles (UCLA). Geiogamah é também o diretor do Centro de Estudos Indígeno-Americanos da UCLA e tem atuado, nos últimos dez anos, como principal pesquisador do Projeto HOOP, uma iniciativa nacional com o objetivo de promover o desenvolvimento do teatro e das artes performáticas nativo-americanas. Com uma extensa formação em teatro como diretor, dramaturgo e produtor, ele está ativamente envolvido nos estudos e na pesquisa indígeno-americana e atua como diretor artístico fundador do internacionalmente aclamado American Indian Dance Theater. O professor Geiogamah foi produtor sênior da série documental em duas partes entitulada 'Indian Country Diaries' (“Diário do País Indígena”), transmitida nacionalmente pela rede PBS em novembro de 2006 como uma produção do Native American Public Telecommunications Consortium. Em março deste ano, ele encenou as sequências de dança para a ópera 'Wakonda's Dream' (“O Sonho de Wakonda”), no Opera Omaha, que foi muito elogiada pela crítica, atuando como artista convidado para as performances de estréia, com membros do American Indian Dance Theater. Geiogamah é autor e editor de inúmeros livros e artigos sobre o teatro e as artes performáticas nativo-americanas e atua como editor de séries no Native American Theater Series, do editorial do Centro de Estudos Indígeno-Americanos da UCLA. A sua primeira coletânea de peças, 'New Native American Drama' (“O Drama Nativo-Americano Moderno”), é publicada pela University of Oklahoma Press e tem sido impressa há 27 anos.

Graydon Wetzler é um cineasta e candidato a um PhD pela New York University/Tisch School of the Arts, Departamento de Estudo da Performance; ele está atualmente redigindo a sua dissertação sobre a performance e a vigilância.

Etrevista com Hanay Geiogamah (2007)

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Interview with renowned Spanish-born Colombian actor Helios Fernández, conducted by Chicano theater scholar Alma Martinez. In this interview, Fernández talks about his experiences as an actor for theater and TV.

Interview with Helios Fernández (1999)

Entrevista com Holly Hughes, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Holly Hughes: O que é o Estudo da Performance? (2007)

Entrevista com Ileana Diéguez, conduzida por Mila Aponte-González durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Esse evento de 10 dias reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania. Nesta entrevista, Ileana Diéguez fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública.

 Biografia

O livro de Ileana Dieguez Escenarios liminales é uma das mais importantes publicações da América Latina sobre as práticas performáticas da região nos últimos anos. A obra de Diéguez discute o teatro e a arte performática no Peru, na Argentina, na Colômbia e no México, analisando performances que não apenas quebram convenções do palco, mas que indicam novos rumos para o engajamento político.

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Entrevista com Ileana Diéguez (2009)

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Jack Halberstam is Visiting Professor of Gender Studies and English at Columbia University. Halberstam is the author of five books including: Skin Shows: Gothic Horror and the Technology of Monsters (Duke UP, 1995), Female Masculinity (Duke UP, 1998), In A Queer Time and Place (NYU Press, 2005), The Queer Art of Failure (Duke UP, 2011) and Gaga Feminism: Sex, Gender, and the End of Normal (Beacon Press, 2012) and has written articles that have appeared in numerous journals, magazines and collections.

Interview with Jack Halberstam (2014)

Entrevista com a artista de teatro, Jacqueline Vidal, diretora do renomado grupo Teatro Experimental de Cali (TEC), conduzida pela acadêmica de teatro Chicano Alma Martinez. Nesta entrevista, Jacqueline fala a respeito da passagem de seu país de origem, a França, para a Colômbia com seu marido (Enrique Buenaventura, fundador do TEC), sua vida como artista de teatro, seu processo de colaboração com Buenaventura, e as influência de suas experiências internacionais e colombianas ao dar forma ao seu estilo único de direção teatral. A criação coletiva é discutida, ressaltando as considerações de espaço, o diálogo entre o texto dramático e os atores e a presença dos mitos nas peças teatrais; Vidal sempre sentiu paixão pela comunicação espacial e não-verbal entre as pessoas e como estes elementos dão forma a um teatro capaz de chacoalhar o dia-a-dia, tornando o invisível, visível, e abrindo um espaço para a imaginação, para a possibilidade de viver num mundo alternativo e orgânico numa época onde a fragmentação permeia a interação social. Em conversa com Martinez, a artista discute os pontos estéticos e políticos de contato entre os teatros Chicano e Colombiano. As relações recíprocas de Luis Valdez e do El Teatro Campesino, entre o "teatro maravilhoso" e "a política responsável", argumenta Vidal, tem influenciado os esforços em parceria pelos artistas do teatro colombiano para fazerem a ponte entre suas práticas artísticas e políticas através da colaboração, a organização de festivais, seminários conjuntos, etc. Problemas de mestiçagem, arte, política e gênero são discutidos por Vidal, ressaltando o papel e a participação das mulheres no teatro latino-americano e Latino e seu relacionamento com as lutas feministas.

Entrevista com Jacqueline Vidal (1999)

Entrevista com Javier Serna, conduzida por Marcial Godoy-Anativia, Diretor Associado do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Javier Serna: O que é o Estudo da Performance? (2011)

Entrevista com a artista performática Jennifer Miller, diretora da trupe do Circus Amok, de Nova Iorque, conduzida por Mila Aponte-González para o Instituto Hemisférico de Performance e Política. Nesta entrevista, Miller fala sobre as origens, as aventuras e as façanhas do Circus Amok, comentando sobre o treinamento da trupe, as políticas e estéticas da performance de rua, suas experiências como artistas performáticos políticos e queer nas – e para as – comunidades de Nova Iorque, alguns temas recorrentes no seu trabalho e como as suas influências estéticas e métodos criativos fazem malabarismos entre a performance e a política, em uma atmosfera colaborativa. O Circus Amok é um circo-teatro sediado na Cidade de Nova Iorque, cuja missão é oferecer arte pública gratuita para as pessoas na Cidade de Nova Iorque, abordando temas contemporâneos sobre justiça social. Dirigido e fundado por Miller, o grupo está junto desde 1989, trazendo os seus engraçados, queer, cáusticos e sexy espetáculos políticos de um único picadeiro a diversas vizinhanças da cidade. Ao longo dos anos, as técnicas circenses tradicionais – andar na corda bamba, malabarismo, acrobacias, andar sobre pernas-de-pau, palhaçadas – foram combinando-se com a dança experimental, marionetes em tamanho de gente, músicas antigas e atuais, além da arte performática e das técnicas de improviso que desafiam as noções pré-concebidas do gênero, criando novos significados para o circo, ao tempo em que continuam divertindo as multidões de todas as idades por todas as ruas, jardins, parques e playgrounds da cidade, convidando a audiência a juntar-se a eles para imaginar uma vida mais poderosa de interação comunitária, ao tempo em que disfruta de um espetáculo celebratório queer.

Entrevista com Jennifer Miller (2006)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Jennifer Podemski, conduzida por Daniel David Moses como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Jennifer Podemski (Ojibway/Israelita) é uma atriz/escritora/produtora, nascida e criada em Toronto. Mais reconhecida pelos seus papéis em ‘Dance Me Outside’ de Bruce McDonald e em 'The Rez Sisters', 'Riverdale' e 'Degrassi: The Next Generation’ (“Degrassi, A Próxima Geração”), da CBC. Jennifer tem conseguido manter uma carreira como atriz pelos últimos 20 anos. Ela é co-fundadora da Big Soul Productions (1999–2003) e, mais recentemente, da Redcloud Studios Inc., uma agência produtora de filmes e shows televisivos independentes. Ela é co-criadora e produtora executiva de 'Moccasin Flats', a primeira série televisiva completamente produzida, escrita e representada por aborígines na América do Norte, atualmente na sua terceira temporada na rede de televisão The Aboriginal Peoples e na Showcase Television. Ela pode também ser vista na série humorística 'Moose TV' (“TV Alce”).

Dramaturgo, poeta, ensaísta e professor, Daniel David Moses é um Delaware das terras de Six Nations, ao sul de Ontário, Canadá. Ele recebeu um título de bacharelado com menção honrosa em Belas Artes em Geral da York University e um mestrado em Belas Artes em Criação Literária da University of British Columbia. Dentre as suas peças, destacam-se a sua primeira obra, 'Coyote City' (“A Cidade do Coiote”), nomeada para o prêmio literário Governor General na categoria de drama em 1991, 'The Indian Medicine Shows' (“Os Shows da Medicina Indígena”) e 'Brebeuf's Ghost' (“O Fantasma de Brebeuf”). Ele é também o autor dos poemas 'Delicate Bodies’ (“Corpos Delicados”) e ‘Sixteen Jesuses' (“Dezesseis Jesus”) e co-editor de 'An Anthology of Canadian Native Literature in English' (“Uma Antologia da Literatura Canadense Nativa em Inglês”) da Oxford University Press, terceira edição, 2005.

Entrevista com Jennifer Podemski (2007)

Entrevista com Jesse Cooday, conduzida pela curadora nativa do Instituto Hemisférico Raquel Chapa. Nesta entrevista, o artista americano nativo Jesse Cooday (Tinglit) fala sobre o seu trabalho na galeria American Indian Community House (AICH), onde ele foi assistente do diretor e do departamento de artes performáticas da galeria, e também do seu trabalho durante o final dos anos 80, do seu ativismo no Alasca e do seu trabalho como fotógrafo. Cooday também relembra vários proeminentes artistas nativos que passaram pela AICH. Esta entrevista complementa o projeto da Biblioteca Digital de Vídeo do Instituto Hemisférico denominado coleção American Indian Community House. Ela também está disponível online no web cuaderno do Instituto Hemisférico entitulado Native Performance in New York City at the American Indian Community House.

Entrevista com Jesse Cooday (2005)

Entrevista com Jesús Martín Barbero, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista faz parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão 'O que é o estudo da performance?'

Entrevista com Jesús Martín Barbero: o que é o estudo da performance? (2002)

Excerpt

Clara: Queríamos que nos hablaran de su formación artística, de su familia, de cuándo empezaron a pensar en el arte...

Jesusa: Yo era muy tímida, muy tímida, entonces me dijeron que era “autista” pero yo en esa época no sabía lo que era “autista” y entendí “artista”, y entonces me dediqué al teatro por error.  

Liliana: Bueno yo, vengo de familia de verduleros, y por el lado de mi mamá, ceramistas.

Me acuerdo mucho que mis abuelos cantaban, pero de ahí a que haya algún compositor o músico, no. A los 7 años me preguntaron que quería hacer, dije que estudiar el piano, no sé si yo sabía bien qué era un piano, pero me mandaron a estudiar piano. A los 9 años conocí a una maestra extraordinaria de piano, y empecé a ser una buena pianista a aquella edad. O por lo menos una buena estudianta de piano. Luego fui perfeccionándome, llegué a la Universidad de Córdoba a estudiar composición e interpretación musical. En ese tiempo llegaron los militares y se cerró la escuela de música. Salí de Argentina, pero siempre haciendo música, conocí a Jesu cuando tenía 26 años, había dejado yo de tocar piano, en ese momento Jesu me obligó prácticamente a que regresara al piano. Y bueno, desde ahí, hasta ahorita.

Marlène: ¿Se conocieron dónde?

Jesusa: En México.

Marlène: ¿Por casualidad o cómo fue?

Liliana: No, yo fui a ver una obra de teatro donde trabajaba Jesu.

Jesusa: Y yo desde el escenario la vi y dije “Ahí está mi destino.”

Marlène: O sea que puedo creer en eso.

Jesusa: Sí, puedes creer en el amor a primera vista. Pero sobre todo desde el escenario. ¿Ves como estoy tan concentrada en mis personajes? (Risas) Bueno pero para mí la historia es muy distinta a la de Lili. Nací en México, mi padre era cirujano de tórax, él operaba tuberculosos, fue pionero de la cirugía de tórax en el mundo. Y mi madre era una mujer muy artista, era ama de casa, pero muy artista, compositora, y tocaba el piano. Yo siempre fui muy apegada a mi padre. De muy pequeña, a mi madre y después mucho a mi padre. Y para mí lo curioso es que mi padre que era médico cirujano siempre quiso ser actor y yo creo que él fue el que más me encaminó hacia el teatro sin darnos cuenta, porque él noquería que yo estudiara teatro, y mi madre tampoco. Pero después a mí me marcó mucho estar cerca de mi padre porque desde muy niña vi operaciones y me gustaba mucho ver el cuerpo abierto. Yo quería estudiar arqueología, esa era mi ruta, pero desde muy niña estaba haciendo teatro, era algo más natural. Y después ya, cuando crecí me di cuenta que lo que quería era hacer teatro y me dediqué al teatro desde los, ya profesionalmente, fui a la escuela a los 21 años y empecé a hacer teatro a los 25. La primera vez que dirigí una obra fue a los 28 años una obra menor, escocesa, que se llama Macbeth. Esa cosilla. Y siempre, bueno, mi trabajo ha sido diferente al de Lili, creo yo que ella tiene una formación académica en la música y yo tengo una formación que casi se podría decir autodidacta porque en México no tenemos escuelas de actuación realmente firmes ni tradición teatral realmente importante de arte escolar. Así que cuando nos conocimos Liliana y yo como te digo yo estaba en el escenario y la vi y ella en el público y corrí al final de la función. Casi siempre es al revés, casi siempre el público viene a ver a los actores. En este caso fue exactamente lo opuesto, yo corrí a verla, porque de verdad la vi desde el escenario y dije, “Yo voy a morir con ella”. Y espero todavía vivir otros muchos años con ella y morirme junto a ella.

Full Text

icon Entrevista a Jesusa Rodríguez y Liliana Felipe (esp) (62.25 kB)

Entrevista com Jesusa Rodríguez e Liliana Felipe (2001)

Entrevista com Jesusa Rodríguez, conduzida por Diana Taylor, diretorx fundadorx do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Nesta entrevista, Jesusa Rodríguez fala sobre a relação entre a sua experiência no teatro e no cabaré e sobre o seu compromisso político como ativista. Elx acredita que o cabaré apresenta o improviso como ferramenta de treinamento para exercitar a negociação e o risco. Além disso, a resposta imediata da plateia transforma x artista em um meio de expressão daquilo que o público sente e pensa; neste sentido, o cabaré tanto é um espaço para se tomar consciência da situação política atual quanto para prever o que pode estar por vir – e isso torna a plateia mais participativa. Jesusa Rodríguez e seu movimento Resistencia Creativa organizaram um ‘plantão’ (sit-in) massivo em Zócalo (praça principal) na Cidade do México para protestar contra os controvertidos resultados das eleições presidenciais em 2006. Elx reuniu diferentes grupos e expressões artísticas de uma ampla gama de cidadãxs e colaboradorxs mexicanxs e elxs apresentaram diversos espetáculos a cada dia durante esse plantão de 40 dias. Essa demonstração foi um exemplo do papel da arte na luta pela transformação de um país, bem como um ato de generosidade e solidariedade. Com base nas suas experiências ‘artivistas’, Jesusa Rodríguez pergunta: como podem a arte e a resistência transformar e energizar o povo pouco a pouco a cada dia?

Entrevista com Jesusa Rodríguez: Sobre a arte e o ativismo (2010)

Entrevista com Jesusa Rodríguez, conduzida por Diana Taylor, diretorx fundadorx do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Nesta entrevista, Jesusa Rodríguez fala sobre a Irmã Juana Inés de la Cruz e o seu poema ‘Primero Sueño’ (‘Primeiro sonho’), uma obra de arte barroca que condensa a genialidade dessa freira mexicana do século XVII. Ela relaciona-se, através da memória, da história e de frases feministas, com a sua contraparte contemporânea Jesusa Rodríguez, que memorizou os quase 1.000 versos do poema como parte de um processo criativo que lhe permitiu não somente desenvolver uma interpretação profunda do seu conteúdo, mas também uma experiência de internalização corporal integral. Este relacionamento intenso com o poema lhe ajudou a sobreviver no mundo cotidiano, a fortalecer a sua luta política e a lutar contra o esquecimento. Para Jesusa Rodríguez, a poesia da Irmã Juana é tanto atemporal quanto contemporânea, e também uma fonte de inspiração e sabedoria para continuar trabalhando em atos de resistência. Como um tributo, Jesusa Rodríguez usa o teatro para transmitir o maior poema de umx dxs maiores poetas mexicanxs e para torná-lo visível e acessível a todos. Diversos elementos de palco servem como ferramentas para revelar partes específicas do poema, através de uma ‘striptease’ ou uma autópsia que ajuda a entender a beleza das palavras da Irmã Juana.

Entrevista com Jesusa Rodríguez: Sobre a Irmã Juana Inés de la Cruz (2010)

Entrevista com Jill Lane, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Jill Lane: O que é o Estudo da Performance? (2007)

Entrevista com João Gabriel Teixeira, conduzida por Marcos Steuernagel, Coordenador de Coleções Especiais do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com João Gabriel Teixeira: O que é o Estudo da Performance? (2012)

Entrevista com o diretor teatral e fundador do conjunto de teatro de rua Teatro Taller de Colombia, Jorge Vargas, conduzida pela estudiosa do teatro ‘chicano’ Alma Martinez. Nesta entrevista, Vargas fala sobre a sua vida no teatro, sobre a sua colaboração com o diretor teatral Mario Matallana e sobre a fundação do Teatro Taller (www.teatrotallerdecolombia.com) em Bogotá, Colômbia. Um conjunto com raízes no teatro popular, no teatro de rua e no circo, o projeto do Teatro Taller foi alimentado pelas diversas viagens de Vargas e de Matallana ao redor do mundo, pela sua participação em festivais de teatro internacionais e pela sua colaboração com conjuntos teatrais na Europa, América Latina e Estados Unidos; o seu contato direto com o teatro chicano influenciou particularmente a consolidação, no Teatro Taller, da sua própria linguagem teatral. Dedicado à exploração e à disseminação do teatro de rua na Colômbia e no exterior, o Teatro Taller tem desenvolvido projetos internacionais de colaboração artística, como a Escuela Internacional de Teatro Callejero y Circo (‘Escola Internacional de Teatro de Rua e Circo’) e o Festival Internacional de Teatro Callejero al Aire Puro (‘Festival Internacional de Teatro de Rua ao Ar Livre’).

Entrevista com Jorge Vargas (1999)

Entrevista com José Muñoz, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com José Muñoz: O que é o Estudo da Performance? (2002)

Entrevista com Joseph Roach, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Joseph Roach: O que é o Estudo da Performance? (2007)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Joy Harjo, conduzida por Elizabeth Theobald Richards como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Joy Harjo é uma poeta, artista performática, escritora e música internacionalmente conhecida. Ela nasceu em Tulsa, Oklahoma. Ela recebeu um título de bacherelado em Criação Literária da University of New Mexico e um mestrado em Belas Artes da Oficina de Escritores da University of Iowa. Ela já publicou sete livros de aclamadas poesias, inclusive títulos bem conhecidos como 'She Had Some Horses' (“Ela Possuía Alguns Cavalos”) e 'The Woman Who Fell From the Sky' (“A Mulher que Caiu do Céu”). Ela ganhou vários prêmios por sua poesia e obras literárias, incluindo um prêmio em tributo à sua carreira, o Lifetime Achievement Award do Native Writers Circle of the Americas; o prêmio William Carlos Williams da Poetry Society of America e o Eagle Spirit Achievement Award pela totalidade das suas contribuições para as artes, do Festival de Cinema Indígeno-Americano, dentre outros. Harjo tem atuado internacionalmente, desde o Festival Riddu Riddu, ocorrido ao norte do Círculo Ártico, na Noruega, ao Def Poetry Jam, na HBO, a Madras, Índia, ao La Casita Series do Lincoln Center, até o Ford Theater em Los Angeles. Quando não está ensinando ou atuando, ela vive em Honolulu, Havaí. Ela é integrante da Nação Muskoke/Creek, em Oklahoma.

Elizabeth Theobald Richards é uma administradora de artes experiente, uma planejadora estratégica, uma artista de teatro e uma promotora das artes nativas. Inscrita como membro da Nação Cherokee de Oklahoma, ela é a primeira americana nativa a atuar como diretora de programa na Ford Foundation. Ela foi diretora de programas públicos para o Museu e Centro de Pesquisa Mashantucket Pequot em Connecticut, o maior museu/biblioteca tribal nos E.U.A. Ela supervisionou o planejamento, o desenvolvimento e a implementação de todos os programas interpretativos, educacionais e artísticos apresentados ao público. Durante os últimos doze anos, ela tem trabalhado também como dramaturga e diretora, desenvolvendo roteiros de escritores americanos nativos, e tem conseguido agenciar relações entre artistas nativos, importantes organizações e outros grupos étnicos/raciais.

Entrevista com Joy Harjo (2007)

Macarena Gómez-Barris conversa com Julie Tolentino sobre a sua perspectiva multidisciplinar como artista e os diversos espaços e modos de aprendizagem que ela tem navegado nos seus mais de 30 anos como artista.

Entrevista com Julie Tolentino (2018)

Entrevista com Julieta Paredes, conduzida por Marcial Godoy-Anativia, Diretor Associado do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Nesta entrevista, Julieta Paredes ressalta a centralidade de um espírito comunitário no seu trabalho, afirmando que, quando ela fala, a sua voz é uma ressonância da voz de suas ‘compañeras’. Ela questiona as noções ocidentais sobre o que é a ‘performance’, alegando que a ‘Pachamama’ (Mãe Natureza) ensinou-lhe, e ao seu povo, uma performance cultural ou ‘performance do povo’. Ela também destaca que o uso do termo ‘performance’ pode tender a enfatizar uma prática estética ou artística que pode implicar uma despolitização dos conteúdos transmitidos através das ações. Paredes explica como ela visualiza o trabalho comunitário dos povos indígenas, trabalhando juntos a partir dos seus corpos e sexualidades, construindo o que ela chama de ‘feminismo comunitário’. Assim, a partir das particularidades das comunidades indígenas tradicionais, uma participação política ativa na esfera pública pode ser posta em ação. Ela fala também sobre as ‘acciones’ do Mujeres Creando e, depois, do Mujeres Creando Comunidad, que são projetadas para interagir com as pessoas nos espaços públicos e para comunicar e transmitir aquelas batalhas sociais e políticas que têm sido invisibilizadas e silenciadas.

Entrevista com Julieta Paredes (2010)

Entrevista com Kay Turner, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Kay Turner: O que é o Estudo da Performance? (2007)

Em dezembro de 2007, como parte do seu Festival de Teatro Nativo, o teatro The Public trouxe para a cidade de Nova Iorque profissionais do teatro nativo de todas as partes dos E.U.A. e do Canadá para uma série de leituras e discussões. O festival, com cinco dias de duração, incluiu leituras de peças, discussões após os espetáculos, shows, mesas redondas e a performance da obra 'Tales of an Urban Indian' (“Contos de um Índio Urbano”), de Darrell Dennis. Este vídeo documenta uma entrevista com Kennetch Charlette, conduzida por Drew Hayden como parte de uma série de entrevistas complementares ao Festival de Teatro Nativo.

Kennetch Charlette (Cree) é de Sandy Bay Saskatchewan, Canadá. Ele é da Nação Cree. Kennetch tem trabalhado há muitos anos como ator e diretor. Ele é o diretor artístico fundador da Saskatchewan Native Theatre Company (SNTC). Dentre as suas obras recentes, destacam-se muitos espetáculos na SNTC e também a direção da obra 'In World Created by a Drunken God' (“Em Mundo Criado por um Deus Bêbado”), de Drew Hayden Taylor, no Teatro Persephone em Sakatchewan, e da obra 'Buzz’Gem Blues', também de Taylor, no Trinity Rep em Providence, Rhode Island.

Drew Hayden Taylor já fez de tudo, desde espetáculos humorísticos do tipo stand-up comedy no Kennedy Center em Washington D.C. até uma palestra sobre os filmes de Sherman Alexie no Museu Britânico, na Inglaterra. Ele é um dramaturgo premiado (com mais de 70 produções das suas obras), cineasta de documentários, roteirista, jornalista e ensaísta. Com 18 livros publicados, Drew também diverte-se escrevendo uma coluna humorística para cinco jornais canadenses. Ele nasceu e atualmente vive na Reserva Curve Lake (Ojibway).

Entrevista com Kennetch Charlette (2007)

“A linguagem é o meu remédio”. Kirya Traber discute a sua jornada, da poesia e palavra falada à arte performática e teatro, numa conversa com Marlène Ramírez-Cancio.

Entrevista com Kirya Traber (2016)

Entrevista com Larry La Fountain-Stokes, conduzida por Antonio Prieto Stambaugh durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, Larry La Fountain-Stokes fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa a apresentação de Larry La Fountain-Stokes em uma mesa redonda, entitulada A Cidadania e os seus Limites: Multiculturalismo, Interculturalidade e Migração, apresentada nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

 Biografia

Lawrence La Fountain-Stokes é especializado em estudos latinos; estudos portorriquenhos e dos hispânicos caribenhos; estudos sobre o gênero feminino e a sexualidade; estudos lésbicos, gay e queer; e teatro e performance. Ele recebeu o seu título de bacharelado (B.A.) pelo Harvard College (1991) e o seu mestrado e Ph.D. pela Columbia University (1999).

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Entrevista com Larry La Fountain-Stokes (2009)

Entrevista com Laura Levin, conduzida por Mark Matusoff. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Laura Levin: O Que é o Estudo da Performance?

Em novembro de 2008, o teatro The Public, na cidade de Nova Iorque, teve o prazer de apresentar um festival de teatro extraordinário com artistas nativos contemporâneos. No segundo ano do festival, apresentou-se: três leituras gratuitas dos novos trabalhos dos dramaturgos nativos Victoria Nalani Kneubuhl, Laura Shamas e Eric Gansworth, seguidas de discussões após os espetáculos; uma discussão com o diretor artístico Oskar Eustis e um painel de artistas nativos sobre política e performance, que foi aberto ao público em geral; uma série de sete discussões sobre o ramo do teatro nativo, destinadas a reunir artistas e criar um fórum aberto para se debater temas relacionados ao teatro nativo contemporâneo; e um show da cantora nativa e afro-americana Martha Redbone no Joe’s Pub. Este vídeo, Entrevista com Laura Shamas, faz parte da série de entrevistas conduzidas por Tom Pearson e complementa os arquivos do festival de 2008.

O trabalho de Laura Shamas (Chickasaw) tem sido lido/desenvolvido/apresentado em vários teatros, inclusive no Native Voices at the Autry, no Native Earth Performing Arts, no Lark, durante a 'Semana de Dramaturgia', no Soho Theatre, no Festival de Teatro de Williamstown, no The Old Globe, no The Geva Theater e no Festival Shakespeariano de Utah. Shamas tem diversas peças publicadas, dentre elas 'Re-Sourcing', 'Moliere In Love' (“Moliere Apaixonado”), 'Pistachio Stories', 'Up To Date' (“Atualizado”), 'Lady-Like' (“Como uma Dama”), 'Picnic at Hanging Rock' (“Piquenique em Hanging Rock”), 'Portrait of a Nude' (“Retrato de um Nu”) e 'The Other Shakespeare' (“O Outro Shakespeare”). Ela já foi laureada com inúmeros prêmios de dramaturgia, dentre eles o Prêmio Garrard de Melhor Peça do Museu Five Civilized Tribes em 2008, um Prêmio Fringe, como primeira colocada na categoria de Drama Original de Maior Destaque (Edimburgo), um prêmio Drama-Logue e uma bolsa de estudos Aurand Harris do Children's Theater Foundation of America para o ano letivo de 2006-2007.

Tom Pearson (Creek/Cherokee da Banda Leste) é um escritor e artista atuante em diversas modalidades artísticas, incluindo dança contemporânea, performances de local específico, cinema, arte visual e instalações de grande escala. Pearson tem um mestrado em Estudo da Performance pela New York University/Tisch School of the Arts e atualmente é co-diretor artístico do Third Rail Projects, um grupo de artistas com sede na cidade de Nova Iorque. Ele recebeu o prêmio New York Dance and Performance (Bessie) em 2008 na categoria de coreografia e um prêmio Kingsbury na categoria de obra literária. Os artigos de Pearson sobre a dança e a performance nativas têm sido publicados na Time Out New York Kids, na Dance Magazine, na Dance Spirit e em várias outras publicações online. Além do seu trabalho nas artes contemporâneas, Tom participa também de eventos indígeno-americanos tradicionais como dançarino e cantor.

Entrevista com Laura Shamas (2008)

Entrevista com Leda Martins, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’

Entrevista com Leda Martins: O que é o Estudo da Performance? (2011)

Entrevista com Liliana Angulo, conduzida por Mila Aponte-González durante o 7o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, Colômbia, sob o título Cidadanias em Cena: Direitos Culturais nas Américas. Nesta entrevista, Liliana Angulo fala sobre como o seu trabalho relacionado à performance, em particular, promove uma intervenção política na esfera pública. Esta entrevista complementa a vídeo instalação de Liliana Angulo, entitulada Négritude, apresentada nesse evento de 10 dias, que reuniu ativismo, academicismo e arte em torno dos temas dos legados, memórias, batalhas e limites da cidadania.

 Biografia

A artista plástica Liliana Angulo formou-se pela Universidad Nacional de Colombia, em Bogotá, com uma especialização em escultura. No seu trabalho com diferentes mídias, ela explora a identidade racial e a cultura afro-colombiana, dentre outros temas. Além de exposições nacionais na Colômbia, como o “Encuentro internacional Medellín 07 – prácticas artísticas contemporáneas”, a “Viaje sin mapa: representaciones afro en el arte contemporáneo colombiano” e a “Cohabitar: IX Bienal de Arte de Bogotá”, do Museo de Arte Moderno de Bogotá, ela já participou de exibições internacionais nos Estados Unidos, no México e na França. As suas obras fazem parte de uma coleção do Banco de la República de Colombia e de várias coleções privadas. Em 2008, ela foi uma artista convidada no Centre national de la recherche scientifique (CNRS), em Paris. A revista acadêmica de ciências sociais do centro, o “Cahiers du Genre”, discute a sua obra na edição de janeiro de 2008, dedicada ao tema “O Gênero, o Feminismo e o Valor da Arte”, e inclui uma das suas fotografias na capa. Nos Estados Unidos, ela já apresentou o seu trabalho no programa “Eight Photographers”, na School of the Museum of Fine Arts, Boston, bem como no Centro de Estudos Afro e no Programa de Estudos Latino-Americanos e Latinos da University of Pennsylvania. Ela também já fez palestras na Kansas State University e na Emerson College School of the Arts, em Boston. Em julho de 2008, ela estava ligada ao programa “Living work,” desenvolvido pela Área Cultural do Banco de la República de Colombia, em Quibdo-Chocó, em que artistas conduzem projetos coletivos com diversas comunidades. Ela tem também contribuído para a elaboração de políticas relacionadas à prática artística nos contextos social e acadêmico.

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Entrevista com Liliana Angulo (2009)

Entrevista com o ator colombiano e integrante do grupo Teatro Experimental de Cali (TEC) Lisímaco Núñez, conduzida pela acadêmica de teatro Chicano Alma Martinez. Nesta entrevista, Núñez fala a respeito de sua trajetória artística e suas experiências ao trabalhar como integrante do TEC. O ator discute as idiossincrasias estéticas do grupo, suas técnicas de atuação, as escolhas dos textos dramáticos, a exploração dos elementos aparentemente externos ao campo teatral (artes marciais, etc.) e algumas influências teóricas e artísticas que dão forma ao trabalho do grupo. Lisímaco fala também das relações recíprocas entre as artes e a política, discutindo teatro como um espaço alternativo possível para a expressão social. A criação coletiva é discutida assim como os pontos de contato e divergências entre o TEC e os outros grupos teatrais colombianos famosos (como o La Candelaria, dirigido por Santiago García). O artista amplia sua análise sobre as conexões entre os grupos teatrais às influências e relacionamentos entre os teatros colombiano, latino-americano e Chicano, apresentando uma reflexão sobre as complexidades da cultura inseridas num contexto hemisférico artístico sociopoliticamente mais abrangente.

Entrevista com Lisímaco Núñez (1999)

Entrevista com Lois Weaver e Peggy Shaw do grupo Split Britches, conduzida por Sarah Townsend como parte do 6º Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, em Junho de 2007, em Buenos Aires, Argentina, sob o título "CORPOLÍTICAS/ Body Politics in the Americas: Formations of Race, Class, and Gender". O grupo Split Britches foi fundado em 1981 no WOW Café de Nova York, EUA. O grupo faz parte de Staging Human Rights (Encenando os Direitos Humanos) e trabalha em prisões no Rio de Janeiro e na Inglaterra. Além disso, eles são artistas associados do projeto de medicina e performance Clod Ensembles..

Entrevista com Lois Weaver e Peggy Shaw

Entrevista com Lucy Bolaños, diretora teatral e fundadora do grupo teatral colombiano, cujo elenco é formado por mulheres apenas, La Máscara, conduzida pela acadêmica de teatro Chicano Alma Martinez. Nesta entrevista, Bolaños fala sobre sua vida no teatro, sua participação como integrante do Teatro Experimental de Cali (TEC) e da fundação do La Máscara, em 1972, como um grupo compromissado com a exploração e a denúncia dos problemas das mulheres na Colômbia. Sob a rubrica "o pessoal é político", o grupo La Máscara aspira ser um instrumento para a mudança histórica através do engajamento social; nesta linha, Bolaños e seu grupo trabalham com populações marginalizadas (mulheres, jovens), dão oficinas, ensinam e criam peças coletivamente que se digirem aos problemas de sexualidade, violência doméstica, homofobia, machismo, violência política, etc. A colaboração é uma estratégia-chave através de toda sua trajetória artística, tendo trabalhado com outras mulheres famosas do teatro colombiano (como Patricia Ariza, Jacqueline Vidal) e com a rede internacional de mulheres do teatro e da performance contemporâneas o The Magdalena Project, entre outros. Além do mais, Bolãnos comenta sobre os pontos estéticos e de contato entre os teatros colombiano e Chicano e fala sobre várias peças do repertório do La Máscara.

Entrevista com Lucy Bolaños (1999)

Entrevista com Luis Pazos e Héctor Puppo, do Grupo Escombros, conduzida por Marcela Fuentes como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

 Biografia

O Grupo Escombros emergiu em 1988 em La Plata, Argentina, como um coletivo dedicado à arte pública/de rua. Foi um período de desenfreada hiperinflação, onde tudo parecia estar desmoronando, inclusive a democracia. Os artistas se perguntavam “o que vai restar do nosso país?” A resposta deles foi “os escombros”. Foi daí que veio o nome do grupo. A maior parte das suas performances ocorrem em locais abertos; são criadas para e pelas pessoas de La Plata, refletem as realidades sócio-políticas atuais e são produzidas com o uso de materiais descartados. O Escombros expressa-se através de todas as formas de comunicação imagináveis: instalações, manifestos, murais, objetos, posters, poemas, impressões, discursos públicos, poemas visuais, grafite, cartões postais, net arte, etc.

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Entrevista com Luis Pazos e Héctor Puppo (2007)

Entrevista com Luisa Calcumil, conduzida por Diana Taylor durante o 5o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em março de 2005 em Belo Horizonte, Brasil, sob o título Performance e “Raízes”: Práticas Indígenas Contemporâneas e Mobilizações Comunitárias. Luisa começa apresentando-se em Mapudungún (o seu idioma indígena), dizendo ‘eu sou uma pessoa da terra, da terra do sul, que os nossos queridos ancestrais chamavam de Pântano Frio, mas que é hoje conhecida como General Roca. Com a proteção da Grande Mãe do Céu, do Grande Pai do Céu, da Jovem Mulher e do Jovem Homem do Céu, eu fui capaz de chegar aqui hoje’. Ela conta a estória da sua infância difícil e de como ela chegou ao mundo do teatro. Discute também a sua performance solo, entitulada Es bueno mirarse en la propia sombra, que ela apresentou no Encuentro. Através da sua obra, primordialmente oral e musical, ela deseja transmitir a visão de mundo Mapuche, que ela diz ser diferente daquela do ‘mundo branco’. Ela quer derrubar os estereótipos das pessoas indígenas, que têm sido tão amplamente representadas por outros; ela convoca a auto-representação, o respeito às tradições e a renovação da esperança para a sua comunidade. Luisa Calcumil é uma atriz, diretora e dramaturga Mapuche da Patagônia, Argentina. Ela iniciou a sua carreira como atriz em 1975. Após atuar em vinte peças, cinco filmes e vários programas de televisão, ela sentiu que não era representada nos papéis que interpretava. Então ela decidiu compor os seus próprios roteiros: Hebras e Es bueno mirarse en la propia sombra.

Entevista com Luisa Calcumil (2005)

Entrevista com Luz Ángela Londoño, Diretora Assistente do Festival al Aire Puro, conduzida pela estudiosa do teatro chicano Alma Martinez. Londoño discute a sua trajetória na administração e produção teatral, que inclui trabalhos nos bastidores com grupos teatrais renomados como o Teatro Taller de Colombia e o Teatro Libre de Bogotá. Esta discussão é enquadrada no contexto mais amplo da história e do futuro do teatro contemporâneo colombiano, nos seus aspectos políticos, pedagógicos e comerciais e no papel da mulher nessa produção. Luz Ángela também comenta sobre os traços expressivos característicos, os recursos da estética, os mecanismos de comunicação e as condições de possibilidade do teatro de rua, além de fazer comentários sobre o festival international de teatro de rua ‘al Aire Puro’, organizado em Bogotá pelo grupo de teatro colombiano Teatro Taller de Colombia (www.teatrotallerdecolombia.com), onde trupes de teatro bem conhecidas de todo o mundo reunem-se para fazer performances e oficinas e para compartilhar os seus números de teatro de rua sob o slogan ‘o teatro de rua do mundo sorri para a paz na Colômbia’.

Entrevista com Luz Ángela Londoño (1999)

There is no translation available.

This interview is focused on the production, organization, theoretical conceptualization, and the experience of the project ‘Witness to the Ruins,’ created by Mapa Teatro in collaboration with former inhabitants of the neighborhood Santa Inés del Cartucho, Bogotá.

Interview with Mapa Teatro (2011)

Entrevista com Marcos Malafaia, um dos diretores do teatro de marionetes brasileiro Grupo Giramundo, conduzida por Marcos Alexandre durante o 5o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em março de 2005 em Belo Horizonte, Brasil, sob o título Performance e “Raízes”: Práticas Indígenas Contemporâneas e Mobilizações Comunitárias. Nesta entrevista, Malafaia discute as origens e a história do grupo, as suas técnicas de construção e manipulação e as influências e gêneros envolvidos na contínua pesquisa, criação, performance e pedagogia do Giramundo. O artista discute também os pontos em comum entre as artes e a política no processo de fazer performance sobre as raízes brasileiras, enfocando especialmente quatro renomadas peças do Giramundo: Tiradentes, O Guarani, Os Orixás e Cobra Norato. Para encerrar, Malafaia comenta sobre o mais recente espetáculo do Giramundo, Pinocchio, uma adaptação do texto de Carlo Collodis para o teatro de marionetes. Criado em 1970 pelos artistas brasileiros Álvaro Apocalypse, Terezinha Veloso e Maria do Carmo Vivacqua Martins (Madu), o Giramundo Teatro de Bonecos (www.giramundo.org) ganhou reconhecimento mundial como um dos mais importantes grupos de teatro de marionetes no mundo. A sua impressionante trajetória inclui trabalhos profissionais para o teatro, cinema, vídeo e televisão, bem como um forte componente pedagógico, oficinas de ensino e cursos de marionetes, tanto internacionalmente quanto na sua própria escola em Belo Horizonte, Brasil. As 950 marionetes que eles já encenaram ou que ainda estão no palco fazem parte da coleção do Museu Giramundo, que possui a maior coleção privada desse tipo no Brasil. O rigor metodológico ao criar as suas performances, a refinada construção e manipulação dos seus objetos de performance e o seu interesse em explorar tópicos da cultura brasileira oferecem ao Grupo Giramundo as ferramentas necessárias para transcender o tradicional teatro infantil para incorporar temas e formas culturais adultas em um diálogo direto com questões políticas e estéticas complexas.

Entrevista com Marcos Malafaia (2005)

Entrevista com María Galindo, do Mujeres Creando, conduzida por Diana Taylor como parte do 6o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2007 em Buenos Aires, Argentina, sob o título Corpolíticas nas Américas: Formações de Raça, Classe e Gênero.

 Biografia

María Galindo é uma das fundadoras do Mujeres Creando, um grupo anarquista-feminista criado em 1992 em La Paz, Bolívia, que faz performances de ações criativas nas ruas, produz vídeos, tem o seu próprio jornal e publica livros de poesia, teoria feminista e sexualidade, dentre outras coisas. O grupo é formado por mulheres de origens culturais, sociais e etéreas diferentes e ele vê a criatividade como um instrumento de resistência e participação social.

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Entrevista com María Galindo (2007)

Entrevista com Marianela Boán, conduzida por Shanna Lorenz durante o 2o Encuentro do Instituto Hemisférico de Performance e Política, realizado em junho de 2001 em Monterrey, México, sob o título Memória, Atrocidade e Resistência.

Marianela Boán es una coreógrafa de renombre internacional y ha sido reconocida como una de las artistas más importantes de de la danza cubana contemporánea y una de las líderes de la vanguardia hispanoamericana de danza. Dentro del laboratorio de su compañía DanzAbierta, con sede en La Habana, Boán ha desarrollado una metodología de performance llamada “Danza Contaminada”, la cual integra el uso de la voz, la emoción, la postura, el gesto, la imagen, el lenguaje, etc. en una estructura de collage basada en la coreografía. Para Boán, su proceso creativo es “inseparable del proceso sociocultural vivido por la vanguardia artística cubana de los años 1980 y 1990”. Actualmente continúa elaborando “Danza Contaminada” con otra compañía, BoanDanz Action, que creó mientras terminaba su maestría en danza y nuevos medios en Temple University en Filadelfia, EEUU. Boán es en el presente la directora fundadora de la primera compañía nacional de danza contemporánea en la República Dominicana. Boán ha trabajado como coreógrafa, bailarina y profesora en más de 40 países a través de l mundo y creado más de 50 coreografías.

Entrevista com Marianela Boán (2001)